POR:JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES
Neste momento no centro pensante de Campina Grande se de repente alguém perguntar por WALDEVAN ALVES DE OLIVEIRA, pouca gente aqui em nossa cidade teria condições de responder acertadamente de quem se trata. A não ser que a indagação seja feita a algum antigo atleta ou amigos do passado mais chegados que o conhece e sobre ele dá as melhores informações.
Pois é amigos a década de 60 entrou para a história como um dos momentos mais turbulentos da política brasileira. O resto do mundo também vivia uma série de revoluções. Mas para um jovem paraibano, natural de São João do Cariri, a efervescência pela qual o planeta passava estava em segundo plano. Veio morar em Campina Grande e aqui começou sua história de vida.
Pois é amigos trazer o histórico esportivo de grandes atletas como o homenageado desta semana é trazer um pouco da memória de nossa cidade. É assim que conhecemos um passado que não deve ser esquecido e que felizmente pode ser contemplado através de incríveis fotografias e histórias de que vem à tona em meio descobertas agradáveis como este grande ex-atleta do passado de nossa cidade.
O nosso personagem desta semana já fazia muito tempo que eu queria homenageá-lo mas devido a falta de informações e fotografias de seu tempo de atleta só agora com ajuda de seus amigos Macola e João Mario Correia Costa consegui ir em frente.
Queria homenageá-lo por uma série de motivos. Primeiro, pelo extraordinário futebol que jogou, e numa posição altamente delicada de atacante em que conseguiu construir uma carreira ainda que curta, mas de tal brilho que justifica qualquer homenagem que a ele por alguém que por ventura o conheça e viu jogar, possa falar ou comentar. Segundo pelo seu sucesso como advogado e como empreendedor no mundo dos negócios empresariais e de pecuarista de grande sucesso.
Waldevan desde cedo começou a disputar partidas de futebol nos cPortuguesa. Era “viciado” pelo jogo de bola. Ás vezes, até deixava seus afazeres, para ver jogar uma partida e jogar, mesmo sem o consentimento de seu pai, que não entendia o porque do amor daquele menino pelo futebol.
Muito interessado logo tornou-se uma liderança entre os demais garotos do seu time. Participou de várias formações de equipes, quando juvenil, mas seu sonho era jogar num time “bom”, ter prestígio, ser reconhecido como jogador de futebol. Era seu sonho de infância.
Dentro de campo destacava-se por suas características e teve muita importância para os times que jogou em nossa cidade na década de 50 e 60. Depois do início de sua trajetória como atleta nos gramados foi jogar em um clube chamado Internacional de Zé Coringa no bairro da Prata conforme foto abaixo, onde atuou alguns tempos.
Transferiu-se para jogar e trabalhar na Sanbra após seu promissor início de carreira e ficou na fabrica clube por dois anos. Nos jogos operários de Campina Grande o Waldevam participou e jogou no time da Sanbra futebol de salão e de campo conforme fotos abaixo:
Defendeu o Fracalanza e o Nacional equipes de futebol amador da cidade comandada por Zezé. Depois quase foi jogar no Raposinha a convite de seu amigo Macola que jogava lá. Era um time afamado e respeitado nos quatro cantos da cidade, e já arrebanhava um bom número de torcedores. Além dele, jogavam também outros bons jogadores. Mas não defendeu as cores deste clube, quase assinou contrato de profissional mas desistiu, pois preferiu trabalhar na Sanbra pois se preparava para encerrar sua carreira como atleta e ir morar e estudar em Brasília.
Waldevan era um atacante que marcava muitos gols, rapidamente ganhou notoriedade e foi destaque em jogos importantes e nos títulos que seus times conquistaram na década de 1950 e começo de 60. Depois, ao longo de uma passagem pelo futebol, como jogador, em que melhor que muita gente fez prevalecer a qualidade e a maestria, e fazendo absoluta questão de demonstrar que nunca foi preciso se recorrer à truculência para alcançar etapas mais elevadas de qualquer estágio, no tocante ao jogo da bola.
Pouco conhecido nos dias de hoje aqui na nossa cidade, talvez por não tiver conquistado muitos títulos nos anos em que jogou Waldevan nunca deixou de ser citado pelos antigos atletas como um grande jogador principalmente pela refinada técnica e domínio de bola que tinha e, por isso, sempre esteve presente nos debates sobre os bons jogadores do passado de nossa cidade.
Waldevan deu provas incontestáveis de que futebol, seja profissional, amador, ou apenas como mero divertimento, para a própria preservação do seu encanto, tem que ser tratado e praticado como algo que vai além da imaginação de quem o aprecia e adota como esporte. E nesse aspecto ele foi praticamente imbatível. Obedeceu a regras, impôs condições, e onde quer que tenha jogado, nos campos, nas areias, na terra batida, nas quadras ou no time da fabrica, não importava, os métodos eram sempre os mesmos. Dava aos jogos a mesma importância com que encarava os jogos oficiais, e da mesma forma, tratava os companheiros dos “rachas” com o mesmo reconhecimento que dispensava comumente aos jogadores casualmente mais afamados e badalados. Sempre foi assim, autêntico, sincero, decente, correto, em tudo que faz.
Aos 23 anos, Waldevan Oliveira havia decidido sair de Campina Grande para conquistar Brasília (recém construída) no Planalto Central. Dezembro de 1968 entrou para a história como um dos momentos mais turbulentos da política brasileira. O resto do mundo também vivia uma série de revoluções. Mas para um jovem paraibano, a efervescência pela qual o planeta passava estava em segundo plano).
Se há uma coisa que Waldevan não conseguiu construir e jamais construirá na vida, foi inimigo. Não teve e não terá como fazê-lo. Gente da marca dele não se indispõe nunca. Está sempre aberto ao diálogo. Tudo por conta do respeito ao semelhante, indistintamente.
Tentei traduzir em escrito, um pouco, não apenas como bom jogador amador que foi, mas sobretudo como ser humano dotado de incontáveis qualidades, que tem dado ao longo dos tempos contribuições extremamente significativas para o progresso da nossa nação.
O esporte sempre foi um elemento que ajudou os antigos atletas de nossa cidade a ser isso que ela é, e eu tenho muito orgulho de saber que este nosso homenageado participou da vida esportiva de nossa cidade com tanta dedicação e entusiasmo.
Os ares de tranqüilidade desfrutados hoje pelo ex-jogador de futebol de campo e de salão quando atuava com grande destaque em nossa cidade nos anos 50 e começo de 60, remetem às memórias e lembranças de um tempo que ficou imortalizado para o futebol de nossa cidade. A curta carreira como jogador de futebol de Waldevan, foi marcante e é lembrada até hoje pelos ex atletas de seu tempo e pelos amantes do esporte que, naquele tempo, já era considerado o “ópio do povo”.
Aproveito para dizer da minha admiração pelo homem, pelo atleta que foi e pelo pai e profissional maravilhoso (grande advogado e pecuarista) que ele é hoje.
Na capital federal, enfrentou a saudade, o preconceito, as dificuldades e sobreviveu. Mais que isso, fez o tão sonhado curso de Direito, casou-se com D. Rosa Marta, teve três filhos – Leonardo, Eduardo e Ricardo- e conquistou uma carreira profissional admirável.
Como terras desconhecidas nunca foram obstáculos, Waldevan, sem qualquer tradição familiar na pecuária, começou a investir em animais. Em dezembro de 2004, outra espécie de revolução começava a acontecer na Fazenda Asa Branca, a 50 km de Brasília.
Aproveitando o momento, que não era dos melhores para a pecuária bovina, e graças ao interesse do filho Eduardo Henrique, o Dudu, que também é formado em advocacia, e renunciou a profissão para se dedicar exclusivamente a Fazenda, o paraibano passou a criar ovinos e caprinos de forma profissional. Hoje, dispõe de um rebanho aproximado de 500 ovinos Santa Inês, e 120 caprinos da raça Bôer, em sua grande maioria pura de origem, com excelente genética dos principais rebanhos brasileiros – FCV, Coroatá, SIP, JG e Europa.
Apesar do pouco tempo, o rebanho tem conseguido marcar presença em diversas exposições em Brasília, Goiânia, Barra do Garça, fazendo alguns Grandes Campeões, além da Feinco, onde teve excelente participação. Conquistar os mercados do Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, parte de São Paulo, Tocantins e Pará estão nos planos da Asa Branca.
Se no esporte “Waldevan” foi um autêntico exemplo de vida, fora dele, no convívio com os vários amigos estrada a fora, foi e ainda é um ser humano de níveis elevadíssimo de qualidades difíceis de serem comparadas às de qualquer outro.
A
história de Waldevan representa um aprendizado precioso para toda uma geração,
que perdeu por não tê-lo conhecido. Pelo que fez e ainda faz levando o nome de
Campina Grande para todo canto do Brasil recebeu o título de
CIDADÃO CAMPINENSE, que foi outorgado pela Câmara Municipal de Campina Grande,
Casa Felix Araujo, mais que uma homenagem, é um marco extremamente
significativo na sua vida. A proposta do
Vereador PAULINHO DA CARANGUEJO, acolhida por unanimidade de votos, deu a exata
dimensão da generosidade do povo Campinense. (discurso em anexo).
Estou honrado de ter podido fazer essa homenagem a uma das pessoas que depois que conhece sua história admira a vida, e que me enriqueceu com a sua significativa amizade!
Que Deus o conserve assim por muito tempo “Waldevan”!
Fotos do Waldevan com atleta em nossa cidade, como desportista, advogado e grande pecuarista:
INTERNACIONAL
WALDEVAM É O QUINTO JOGADOR EM PÉ
WALDEVAN NO INTERNACIONAL É O QUARTO AGACHADO
NACIONAL DE ZEZÉ
WALDEVAM É O QUARTO AGACHADO
WALDEVAN NA SUA FAZENDA
fotos de Waldevam no encontro de amigos de CampinaGrande
MACOLA, ADJARDES, ? E WALDEVAM
WALDEVAN E MACOLA
WALDEVAM E AMIGOS
Waldevan, Cartcho e Macola
Zeca, Dinaldo Trezinho , Waldevan e Landa
Dinaldo Trezinho, Alex Lelys, Vadico, Waldevam, Macola e Betinho Mota
SABARA, WALDEVAM E MACOLA
WALDEVAM E BOLA TARGINO
WALDEVAM E MACOLA
Discurso de Waldevan quando recebeu o titulo de cidadão campinense
DISCURSO DO WALDEVAN QUANDO RECEBEU O TÍTULO CIDADÃO CAMPINENSE
Este é, sem dúvida, um dos momentos mais felizes da
minha vida. O título de CIDADÃO CAMPINENSE, que
me foi outorgado pela Câmara Municipal de Campina Grande, Casa
Felix Araujo, mais que uma homenagem, é um marco extremamente
significativo na minha vida.
A proposta do Vereador PAULINHO DA CARANGUEJO,
acolhida por unanimidade de votos, deu a exata dimensão da generosidade do povo
Campinense. Tenham certeza Senhor
Presidente e demais Vereadores, do tamanho da honraria que me foi conferida,
assim como tenham convicção absoluta de minha gratidão por tão eminente
homenagem.
Ainda criança, juntamente com três irmãos,
procedente de São José dos Cordeiros, trazidos pelos meus pais para esta
cidade, aqui chegamos em 1947, seguindo os passos dos tropeiros, seduzidos
pelos encantos da Serra da Borborema, vislumbrando melhores oportunidades de
trabalho e de estudos para a família.
Iniciava-se naquela oportunidade uma nova vida para
os Oliveira. Passagem rápida pelo Bairro de Santo Antonio, fixamos residência
no Bairro de José Pinheiro, hoje carinhosamente chamado de VELHO ZEPA.
Despertava para a vida, jogando bola de meia, time
de botão e rodando pião, inspirado pelas mensagens sonoras da difusora de
Gaúcho, ao mesmo tempo em que cursava o primário no Grupo Escolar Assis
Chateaubriand.
Sensibilizado pelas dificuldades enfrentadas pelos
meus pais, surgia ali a responsabilidade pelos estudos e o desejo maior de
ajudá-los de maneira efetiva. Passei a confeccionar sacos de papel vendendo-os no mercado
central, ao mesmo tempo em que carregava
água e feira para os vizinhos.
Em 1960, meu pai, finalmente, realizou o sonho da
casa própria. Graças a financiamento da Caixa Econômica Federal, passamos a
residir na Vila dos Motoristas, Bairro Centenário, rua Delmiro Gouveia, nº 77.
Mais uma etapa da minha vida. Havia sido aprovado no
exame de Admissão enfrentando banca examinadora presidida pelo saudoso
professor Anésio Leão, um dos maiores conhecedores da Língua Portuguesa que se
tem notícia. Grande patrimônio moral e Cultural de Campina Grande.
No ano seguinte, 1961, fui admitido como funcionário
da SANBRA - Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro S/A, onde trabalharia
como Office Boy. Todavia, fui levado a prestar serviços como catador de corpos
estranhos em pilhas de algodão em rama, somente efetivado na função de origem
no final da safra daquele ano.
No Escritório do Parque Industrial da Liberdade,
percorri diversas carteiras, chegando a chefe de Maparia da Usina de Algodão.
Foi a experiência profissional mais profícua da minha vida. Aquela saudosa empresa também foi de muita
importância para Campina Grande, prestando valorosa contribuição para o
desenvolvimento econômico da região, mormente nos anos 60.
Não obstante isso, meu pai, Antonio Alves de
Oliveira, (Antonio Pequeno) resolveu tentar melhor sorte em São Paulo,
oportunidade em que, assumi a responsabilidade pela família. As dificuldades
financeiras eram muitas, todavia, a força e a resignação de minha mãe, Matilde
Farias de Oliveira, superavam todos os obstáculos que se nos apresentavam.
Nesse período, continuava trabalhando com muita
dedicação e estudava à noite. Por incrível que pareça, começava a despontar no
cenário esportivo campinense como jogador de futebol. Acreditem se quiserem. A
imprensa, generosa, enchia minha bola, não o suficiente para que abandonasse
meu projeto de vida. Sonhava ingressar na Universidade e fazer concursos
públicos.
Em 1967, resolvi conhecer Brasília. Encantado com a
Capital do Brasil, retornei determinado a partir naquela direção em busca de
novos horizontes. Concluindo o curso de Técnico em Contabilidade na então
Escola Técnica do Comércio Municipal de Campina Grande, em dezembro de 1968,
pedi desligamento da Sanbra, pus a viola no saco, peguei o primeiro pau de
arara e parti.
Cheguei a Brasília para ficar. A saudade de Campina
Grande, dos familiares e amigos foi o primeiro obstáculo a ser ultrapassado. A economia em crise
reduzira as oportunidades de trabalho. O preconceito contra os nordestinos
ainda se fazia presente. Foi muito
difícil, mas sobrevivi.
Brasília reservara-me a oportunidade de fazer o
curso de Direito e, mais que isso, de conhecer Rosa Marta, minha esposa, e com
ela constituir essa maravilhosa família, com os filhos Leonardo, Eduardo e
Rycardo. Surgia a oportunidade de desenvolver uma razoável carreira
profissional, a opção pelo Direito Tributário, a indicação para o Conselho de
Contribuintes, onde fui Conselheiro, Vice-presidente durante 24 anos, Câmara
Superior de Recursos Fiscais e, mais tarde, para ser Juiz Arbitral da AMERICAN
ASSOCIATION ARBITRATION no Brasil.
Como profissional, comecei a prestar serviços
advocatícios para alguns conterrâneos e atendia com a presteza peculiar aos
campinenses. O sentimento telúrico e as
obrigações profissionais reacenderam o desejo de retornar a Campina Grande para
conviver mais com os amigos, o que me levou a ser agraciado com o título de
Cidadão Campinense.
A cidadania que ora recebo como muita honra e
orgulho, tem para mim conotações muito especiais. Nivela-me a uma estirpe
diferenciada de homens, cujos exemplos de altivez, coragem, firmeza, sentimento
cívico e moral dignificam a história de Campina Grande, da Paraíba e do Brasil.
E foram esses homens, a partir dos Tropeiros da
Borborema, que construíram Campina Grande, hoje reconhecido pólo de
informática, símbolo de desenvolvimento do comercio e da Industria, referência
de qualidade do ensino superior, prestes a ser contemplada com a Universidade
Federal de Campina Grande, em processo de criação bem adiantado, graças aos
competentes representantes desta cidade no Congresso Nacional.
Cantada em prosa e versos pelas suas tradicionais
festas: o maior São João do Mundo, as Vaquejadas, a Micarande, relembram as saudosas
quermesses e tradicionais pastoris nas festas da Matriz. Alegre, criativa, acolhedora e generosa com
os seus filhos. Esta é Campina Grande.
Meus amigos,
Para mim, efetivamente, o momento é de grande
emoção. Lembra-me a infância, as peladas de rua, os banhos no açude velho, as
pescarias na lagoa dos canários, os filmes do Cine Ideal e os seriados dos
cinemas Capitólio e Babilônia. Do futebol do Internacional de Zé Coringa,
Grêmio da Sanbra e Nacional de Zezé. São lembranças cultivadas como parte muito
importante do meu patrimônio e que jamais esquecerei.
Essas lembranças, certamente, não são só minhas.
Esses fatos foram edificados juntamente com amigos, aqui presentes ou não, com
quem gostaria de dividir esta homenagem. E o faço convocando a todos, na pessoa
do Dr. Marcola, compadre e amigo, presente em toda a minha vida, exemplo de
companheirismo, síntese de lealdade, profissional competente, profundo
conhecedor do Direito, a quem gostaria de manifestar o meu especial
agradecimento e, quem sabe, cobrar honorários pelo comercial.
Ao Dr. Ivandro da Cunha Lima, extraordinário
político, pai de família exemplar, símbolo de dignidade, o meu muito obrigado
pela solidariedade emprestada, quer em Brasília como Senador e Deputado
Federal, quer nesta cidade, como anfitrião e amigo. Receba, Dr. Ivandro, o meu
abraço fraterno e o carinho de minha família.
Às autoridades aqui presentes o meu agradecimento.
Aos amigos de outras cidades e de outros Estados,
que deixaram os seus compromissos para se fazerem presentes a esta solenidade,
o meu agradecimento.
Aos Excelentíssimos Senhores Presidente e Vereadores
da Câmara Municipal de Campina Grande, legítimos representantes do povo
campinense, reitero a minha mais profunda gratidão por tão significativa
outorga.
Aos meus pais, esposa e filhos, aqui presentes, a
minha gratidão pelo apoio recebido em todas as horas, sem o qual, jamais seria
possível tamanha realização.
Que Deus nos ilumine.
Muito obrigado.
Link da fazenda do Waldevan
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