Na saudosa década de 70 vários episódios de pessoas vinculadas ao esporte amador de Campina Grande e muitas historias interessante aconteceram, umas delas contarei aqui. Uma equipe amadora formada por amigo de Campina Grande deslocou-se até Paulo Afonso para enfrentar um time da cidade e o time de engenheiros da Chesf no Futebol de salão, a motivação dos atletas e era enorme, pois o nome do Campinense Profissional estava vinculado na mídia da cidade e agente não sabia disto pensávamos que era um amistoso com o pessoal de uma Empresa da cidade.
A viagem foi realizada um dia anterior com ônibus sem leito, tudo no “planejado” ou como dizem por ai” tudo nos conformes “. Ficamos instalados num pequeno hotel no centro da cidade e na manhã do sábado os noticiários já destacavam e apontavam que o jogo seria contra a equipe profissional da cidade e não contra funcionários da Chesf, esses comentário e noticiários deixaram nossos atletas revoltados pela falta de respeito da imprensa e dos diretores que contrataram para os jogos. Neste foto paramos no meio da “reta do Mirim” para tirar "a água do joelho":
Mas a historia estava para acontecer, deixamos o hotel ( na foto abaixo).
Nos se deslocamos para o clube dos engenheiros e a rapaziada “encheu a Lata” de Run com coca. Nesta foto no clube se preparando para ir ao clube se divertir.
Só fomos para o jogo depois de muita insistência dos mais sobrios na ultima hora e com alguns jogadores sem a mínima condição de jogo, pois estavam lateralmente “bêbados. Tivemos que improvisar alguns jogadores para completar o nosso time. Chegamos ao vestiário e a tensão foi aumentando ouvíamos o barulho da torcida nas arquibancadas, os jogadores “mais sóbrios” só nos olhávamos e víamos na face de cada um o nervosismo, principalmente os mais “improvisados” jogadores: Cocada no ataque Galego Renato na lateral esquerda e Zeca Gabiru de ponta esquerda. Mas a coisa mudou quando subimos os degraus para adentrar ao gramado, entramos todos mais rápido possíveis e começamos a nos movimentar com bastante intensidade para nos aquecer e derreter a birita, pois era um dia com muito sol. Foi ali que senti que a historia e o dia estava no nosso lado, foi uma partida sublime de todos os atletas que entraram e jogamos os noventa minutos sem medo do adversário que tinha como estrela um famoso jogador da cidade de nome Fernando Baiano (que depois veio brilhar no Campinense. Levamos um gol nos minutos inicias e este gol levantou nossa moral e conseguimos equilibrar a partida. Empatamos com o ponteiro Chiquinho e com gol meu (Jobedis) e outro de Marcilio Soares vencemos a partida e ganhamos um troféu da imprensa local.
Nossa equipe era formada dos seguintes jogadores:
Chó, Joca Buraco - Robertão - Wagner - Galego Renato(manso)
Geraldo - Nego Gilson – Marcílio Soares, Chiquinho - Jobedis - Zeca Gabiru
Geraldo - Nego Gilson – Marcílio Soares, Chiquinho - Jobedis - Zeca Gabiru
Os nossos torcedores e jogadores que estavam biritados e não jogaram invadiram o gramado com todo entusiasmo na maior empolgação. Depois daí começamos a festa e as risadas pelo fato ocorrido. Biritamos a noite inteira e cadê o dinheiro para pagar a conta, tivemos que acordar os amigos Toinho Buraco, Tadeu Couto e Alexandre Miranda, engenheiros da Chesf para pagar as despesas. Chegamos a Campina Grande com buzinaço e grande carnaval com tudo isso para saudar os heróis campinenses nos campos de Paulo Afonso, ate hoje comentamos o acontecido naquele dia histórico. Essa foi uma historia inesquecível que “eu vi e vivi junto com meus amigos do esporte.
Algumas fotos deste inesquecível acontecimento.