Os saudosistas atletas do passado cinquentões e sessentões, não esquecem as noitadas de Campina Grande dos anos 60 e 70. Quem não lembra dos bailes dos clubes Campestre, Campinense, AABB, Gresse, Caçadores, Ipiranga, Juvenil do Prata, Paulistano entre outros! E ainda os bailes de formatura. O carnaval, com seu corso (desfile em carro aberto) pelas ruas e Avenidas da cidade; a paquera na Catedral e o sorvete da Florida e da Riviera, as boates Skina (a primeira com luz negra), Preto e Branco, Cartola, AABB, Skisito, Uba Uba entre outras.
As matinês dançantes do domingo no Gresse. Que saudade daquele tempo, onde não existia violência; quando os jovens da classe média “colavam” nos clubes; bebiam até cair, mas não se envolviam em drogas, só com algumas brigas de galera quando eram desafiados.
As Paqueras - Na década de 60 e 70 os estudantes (a maioria) do Estadual da Prata e outros colégios de Campina, costumavam freqüentar a Rua Maciel Pinheiro para paquerar com as garotas que acabavam de sair da missa da Catedral. Tinha a matinal do Cine Babilônia e Capitolio, sempre às 10 horas. Na saída, era só paquera, cervejinha gelada e ainda ir até a sorveteria Florida tomar um pingado e continuar a paquera. Tempo bom, que não volta mais.
Colar nas Festas - A rapaziada do bairro das famílias mais tradicionais. Quem não era sócio de algum dos melhores clubes da cidade, encontrava sempre uma alternativa para não perder os bailes. E eram muitos, com orquestras famosas de outros Estados, além de cantores da Jovem Guarda. Sem a carteira de sócio, a turma “colavam” (pulando o muro) e aproveitava a noitada com o dinheiro da mesada, para tomar cerveja ou rum montila com coca-cola (a bebida preferida). Em muitos des-ses bailes, exigia-se o traje passeio completo (terno e gravata). Sem problema. A maioria já tinha o seu. Quando não, tomava emprestado. Mas não perdia a festa.
Festas nas cidades do Interior - Nos anos 60 e 70, a rapaziada de Campina Grande costumava frequentar os bailes em ci-dade do interior. E eram várias: Serra Branca, o dia de Reis, em Queimadas; O São João, em San-ta Luzia e várias outras. Quem não tinha carro, fazia a viagem de ônibus ou de carona. Em cada festa dessas, sempre deixava-se uma namorada.
Desfile Escolar - desfile escolar de 7 de setembro, era uma festa. Chegavam caravanas do interior, tanto dos colégios que desfilavam, como apenas para participar da grande festa, que sempre era realiz-da nas Avenidas e ruas do centro. As bandas femininas dos colégios das Damas e Lurdinas, eram atrações a parte. As garotas davam um verdadeiro show para o delírio do público. A noite, o encontro era na Maciel Pinheiro para a paquera e o sorvete na Sorveteria Pingüim.
Nas noites da Luz Vermelha (Década de 60 a 70) - A vida fácil como em todas as cidades do Globo terrestre, vencendo preconceitos religiosos, mo-rais, e até políticos desde a época do Império, também Campina Grande não ficou para traz. Também teve sua vida noturna afastado dos olhos dos fofoqueiros, das famílias tradicionais etc. E a famosa língua não parava, ao invés de falar que a fulana tinha vida fácil, ou prostituta, falavam que Fulano tinha ou tem uma Rapariga, Mulher Dama, Piranha, Puta, Quenga, e outras denominações preconceituosas.
O Controle sanitário que antigamente não existia, e as famosas Mulheres damas proliferava-se com uma rapidez impressionante, as farmácias e a alternativa farmacopéia, era muito vi-sitado, tanto porque naquela época, muitos pais não falavam para seus filhos dando dicas, por sentirem moralmente ofendidos em fazer conotação a gravidade do problema, sabendo que podia prejudicar sua saúde.
Os bregas mais freqüentados na cidade nesta época eram:
Boate da Anita, Zé Garson, Unidade Moreninha e Boate a Eu Traso ela Transa de Quele e Garibalde. Existia também locais de encontro onde se pagava por hora. Cabaré de Nego Amauri em uma Rua atrás da feira Central e outras situadas nas boninas e às margens da BR-230 em Bodocongó.
Tempos que não voltal jamais, uma pena!!!!!!!!
Ginásio César Ribeiro anos 70 -
Paulo Amorim, Carlos Newton ( Tito ), Terrinha e Geraldo Elói
Bloco do Palmeirinha: Flávio Cirne, Antônio Lídio, Luiz Helder, Deka, Aldanir,
Paulo Cirne, Fábio, Sobral e Marcílio SoaresBloco do Palmeirinha: Flávio Cirne, Antônio Lídio, Luiz Helder, Deka, Aldanir, Paulo Cirne, Fábio, Sobral e Marcílio Soares
Paulo Cirne, Fábio, Sobral e Marcílio SoaresBloco do Palmeirinha: Flávio Cirne, Antônio Lídio, Luiz Helder, Deka, Aldanir, Paulo Cirne, Fábio, Sobral e Marcílio Soares
Na foto vemos os amigos: David Mangueira, Roni, Alcindo Souto, Gilberto Borrachão, Mamede, Dailton (Coelho) Abaixo: Alfredo, Tadeu ( 2 de Ouro) Orlando e Pirra.
Solicito aos foliões de antigamente que ao lerem este documentário histórico
mandem suas fotos para que a gente mate as saudades aqui.
Um comentário:
Com todo respeito, vejo algumas pessoas colocarem esta frase: "NÓS ÉRAMOS FELIZES E NÃO SABÍAMOS", eu de minha parte digo "A GENTE ERA FELIZ E SABIA", pois aproveitar tudo isso que nesta postagem maravilhosa que o amigo Jobão nos mostra, não temos como negar, as fotos e as narrativas dos fatos que aconteceram e não deixa nenhuma dúvida...que felicidade ter vivido tudo isto e hoje recordar, obrigado irmão Jobão, vc é um porrreta!!! abraços Jonas didi
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