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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ENCONTRO DOS AMIGOS DO ESPORTE DE CAMPINA GRANDE

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


Fim do ano se aproximando, é hora de presenciarmos os ex “jogueiros” e torcedores no encontro dos amigos do passado. Alguns não jogam há muitos anos e ainda acredita que dará uma arrancada como antigamente.  “Os Insistentes”, o friozinho na barriga, a ansiedade para jogar bem e aparecer para a galera.

Os anos  se foram, e com eles levaram inúmeras emoções vividas no cenário amador campinense: Vitórias suadas, dignas derrotas, merecidos empates. Um show realizado, muitas vezes, em palco de terra batida, estendendo apenas para as mais importantes decisões do time nos campos do Treze ou Campinense com seus gramados  verde de grama bem cuidada, honra para poucos.

A rivalidade e a fiel torcida sempre foram às características marcantes dos  nossos times nos campos de pelada da cidade, mas que, ao som do último apito, todos “juntos” se congraçavam e comemoravam o resultado do jogo, independentemente das raladuras nas pernas e braços, ou do resultado inscrito no placar. Todos os que estavam ali, dentro e fora, faziam parte do amadorismo sadio da cidade. Havia o respeito mútuo.


Hoje em dia não existe mais aquele “celeiro de craques” em Campina Grande, como existia até a década de 80. Falta campo, clubes, tornou-se “negócio” o futebol amador, quando surge um menino bom de bola, lá vai ele cair na mão de um empresário. Outro fator que afugenta os meninos e adultos do futebol amador é a violência, jogador tem que jogar e não ficar gritando ou brigando, paz no futebol amador, porque na segunda-feira é dia de trabalhar. O futebol é confraternização.
  
Tempos áureos em nosso futebol. Tempos que dinheiro não tinha a menor importância. A paixão pelo esporte e o que dele se retira, como espírito de coletivo, solidariedade, amizade, era  o que realmente interessava.


Para os que chegarão a nossa cidade, boa viagem, aos que ficam aproveitem, Gostaria de agradecer cada email que recebi e cada comentário aqui no nosso humilde espaço. Este pesquisador e ex-jogador amador se despede, pedindo a todos vocês que estejam lendo esta informação neste Museu virtual que no ano que vem. Prometo a vocês (e ao bom velhinho) ser mais eficiente na periodicidade e na relevância dos temas.

Abraço, feliz natal e um 2012 cheio de paz e harmonia para todos..

Jóbedis Magno
  
Abaixo algumas fotos do ultimo  encontro e outras festas de final de ano de amigos do esporte de nossa cidade.





















terça-feira, 1 de novembro de 2011

A HISTÓRIA DO BOTAFOGO DA LIBERDADE





POR :JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES



Rua : Pe Pedro Serrão, 26 - Liberdade


Fundação: 01.01.1964


Quero homenagear um dos grandes times de futebol amador de Campina Grande do passado - O Botafogo da Liberdade.  O seu campo de jogo era próximo a Igreja das Graças no bairro da Liberdade, era um campo declinado e sem gramado nenhum, era só terra batida.


O "Fogão" foi fundado nos anos 60. Na sua sede tinha um Bar. O bar nasceu, anos depois, por necessidade de se criar um caixa para a compra de chuteiras, uniformes e bolas. Além, é claro, de servir combustível aos craques. O Botafogo é do tempo em que jogador de futebol podia beber (após a partida) sem culpa, porque quase todos bebiam.
Como o bar era reduto de e jogadores do Botafogo, torcedores e até de adversários, falava-se o tempo todo das glórias do passado - causos ótimos, da atual situação do futebol amador assisense. Também eram o local onde se guardavam objetos que datam da fundação do clube, como as taças ganhas nos primeiros torneios e fotos do esquadrão.

O futebol de pelada de nossa cidade do passado era um evento interessante da cidade que não existe mais, um fantasma que pode interessar a estudantes e pesquisadores. Mas eu acho que por mais que se dediquem jamais vão conseguir recapturar o clima daqueles domingos quando velhos caminhões cruzavam a cidade inteira carregando jogadores para contendas incertas pelos campos da cidade. Os jogadores passavam batucando, amontoados perigosamente na carroceria dos caminhões. No fim da tarde passavam de volta, alguns caminhões mais silenciosos, outros mais barulhentos ainda do que quando foram, batucando mais forte, comemorando a vitória.

O som desses caminhões foi durante muitos anos o som dos domingos e eu nunca vou esquecê-los, como não vou esquecer os nomes de alguns daqueles times


Galeria de fotos do time do Botafogo











Fonte: Futebol de pelada CG




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MEMORIA DO ESPORTE DE CAMPINA GRANDE - RELIQUIAS DO FUTEBOL AMADOR


POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Resgatar a Memória Esportiva de Campina Grande, trazendo ao conhecimento da atual geração os feitos e nomes daqueles que um dia marcaram presença em nosso esporte é de suma importância, pois, muitos foram aqueles que se dedicaram, quer ao futebol, basquete, voleibol, tênis de mesa, atletismo, ciclismo,  enfim, às mais diversas modalidades e é isso que, nessa primeira etapa, hoje estamos fazendo.


Prestigiar a todos aqueles que de uma forma ou de outra estão ou estiveram ligados ao esporte é obrigação de todos nós, pois, eles representam para a juventude um exemplo de vida a seguir. 
Não importa, se grandes vencedores ou não, o que importa é que eles fizeram os Momentos de Glória do Nosso Esporte e com dignidade honraram a camisa que vestiram, os clubes e as equipes que defenderam, quer como esportistas, quer como dirigentes.

Não importa se eles conquistaram os louros da vitória ou sofreram o amargor da derrota ao longo da carreira esportiva, o que importa é o nosso dever de render-lhes homenagem, tanto aos que convivem entre nós, como aos que já partiram, pois, eles marcaram época, servem de exemplo, merecem ser lembrados e figurar nos anais da história do esporte campinense.

Alguns ainda vivem, outros viveram intensamente os Momentos de Glória do Nosso Esporte, quer na infância, na juventude ou na maturidade, todos, porém, deixam para a geração presente e futura, o exemplo de que: É muito melhor, arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se à derrota, que formar fila com pobres de espírito que vivem numa penumbra cinzenta e não conhecem vitórias nem derrotas.


Abaixo uma das grandes equipes de futebol amador de nossa cidade do passado. A equipe do raposinha campeã do futebol amador da cidade de 1963.






Equipe campeã amadora da cidade do ano de 1963 promovida pela LCAF (liga Campinense de Futebol) .
Em pé: Vando , sarau, Elias Trojão, Juju, Betinho Mota e Nilton Sival
Agachados: Natal, Vado Agra, Bobó, Humberto Mota e Toinho das Ovelhas