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No esporte era conhecida pelos espetáculos que promovia, pelas categorias de seus jogadores, pelas conquistas dentro do campo esportivo. A música também sempre fez parte da nossa cultura, sempre tivemos cantores maravilhosos, conjuntos, corais, orquestras de carnaval, bom teatro, carnaval, desfiles de corsos, serenatas, bons locutores etc., que enchiam a nossa alma de satisfação, de alegria, o povo cantava, aplaudia, participava.
Hoje quero homenagear nessa coluna um dos grandes desportista que nossa cidade tem e que jamais pode ser esquecido. Quem não se recorda e não conhece GILVANI Barbosa e Zélia LEAL pais de Nego Gilson e Geraldo Leal, integrantes de tradicionais e conceituadas famílias do bairro do São José desta cidade e grandes jogadores de futebol de salão do nosso passado?
Gilvani Barbosa, morador do São José há mais de 60 anos, tem muita historia pra contar sobre o bairro que ele também ajudou a construir. Ainda reside por lá, na Rua Felipe Camarão no São José, uma das mais antigas, e lembra que tudo era difícil. Não existia luz elétrica, água canalizada, nem transporte coletivo. Os moradores iam a pé até o centro, e de lá subiam a ladeira para chegar ao mercado Central. O pai de Nego Gilson e Geraldo foi um dos que acreditaram no novo bairro e comprou de seu irmão a Bodega surtida que ainda hoje, um dos pontos dos bairros, que hoje é um bairro independente.
Zélia Leal – A Zélia de Gilvani – Com mais de 60 anos dedicados a sua Bodega, ela criou dois filhos e um sobrinho. Hoje, Zélia Leal ainda é “Bodegueira e tem o sobrinho que criou “Vamba” como companheiro de banca. Tudo começou quando Zélia se casou com Gilvani Barbosa. Seu esposo comprou a bodega do seu irmão Gilvandro e ela passou a ajudar. Naquela época as coisas já eram difíceis devido aos “pinduras não pagos”. Ela conta que muitas vezes tinha que cobrar nas casas dos maus pagadores para comprar novas mercadorias. Com os filhos ainda criança, ela os levava para ajudá-la em trazer a feira. Filha de João Leal outro Bodegueiro famoso do Bairro, D. Zélia leal ou “Zélia de Gilvani” como era conhecido conta que a vida de Bodegueira era muito difícil. Por outro lado, bodegueira não passa fome, tem sempre uma fruta, uma bolacha, pão para comer” - disse. Mesmo tendo passado por dificuldades, D. Zélia sempre manteve a família unida. Morando na Rua Camarão no bairro do São José há mais de 60 anos, ela tem como vizinhos à maioria dos irmãos e sobrinhos.
Gilvani é um dos grandes desportista de nossa cidade, torcedor ferrenho do Campinense e um dos grandes torcedores de futebol de salão do passado, prestigiava quase todos os jogos, especialmente se seus filhos fossem os artista.
Que Deus dê muitos anos de vida a este elo casal.
Algumas fotos do desportista Gilvani junto a amigos, filhos, noras e netos:
8 comentários:
Falar de Futebol de Salão da minha época é lembrar logo do amigo Gilvani!Desportista nato, não perdia um jogo do Estudantes! Até contra o Campinense o seu time ele torcia contra quando o jogo era com Estudantes...kkkkk!
Fizemos amizade e de vez em quando agente lembra os os velhos tempos. Muito bem lembrada Jóbedis essa homenagem a esse casal que fez muito pelo bairro do São José.
Parabens a voces Geraldo e Gilson e demais familiares pelos pais que voces tem !
Conheço Gilvani desde o tempo de garoto quando estudava na escola particular de dona Nevinha Sobral, na rua Felipe Camarão no bairro do São José. Grande raposeiro, casado com Dona Zélia Leal, natural de Casinha Pernambuco, quando dava assistência a Surubim pelo Governo de Pernambuco sempre visitava Casinha. Seus filhos Geraldo e Gilson, são amigos desde o tempo do Colegio Estadual da Prata. Parabéns a essa família maravilhosa.
gilvani, pai do maior jogador de futebol de salão q eu conheci: nego gilson e do não menos famoso geraldo maconheiro. figura constante nos jogos nossos do campinense, gilvani era um dos muitos torcedores de nossa equipe, os outros eram meu pai arnobio araujo e um negão amigo deles q agora não me lembro o nome.
è com muito respeito e gratidão que todos os jogadores daquela época reverenciam gilvani e d. zelia e familia.
um grande beijo nos seus corações.
wagner
Nobre Wagner!
O (nobre) negão que você não lembras o nome era o "picolé de onça" que era bom de briga no futebol de salão visse? Agora, o Geraldo Maconheiro, me falha a memória (e, naquela época tinha maconha?). kkkkkkkk
Abraços a todos os amigos daquela época de ouro.
Gilson Fernando Leal de Farias, mais conhecido como Nego Gilson era, em minha opinião, entre todos aqueles que vi jogar, um dos melhores jogadores de futebol de salão todos os tempos de Campina Grande. Tive o privilégio de acompanhá-lo desde criança na sua brilhante caminhada, desde o campinho ali perto do Parque Infantil, no meio da rua ao lado de sua casa e até o ginásio de esporte de nossa cidade. Nego Gilson sempre foi um prodígio com a bola nos pés. E como todo craque gaiato que se preza, fazia firulas e dava dribles sempre eficiente de sua incrível habilidade e facilidade em marcar gols, enlouquecendo as defesas adversárias.
Fui um privilegiado ao ter a oportunidade de atuar ao seu lado por um longo período na equipe do Treze, Campinense e da seleção Paraibana nos jogos Universitários Brasileiros. Nego Gilson Sera tema de uma futura homenagem aqui no Museu. Aguardem
Logo cedo, minha Mãe me chamava e dizia, vá lá na Bodega de "seu Gilvani" e compre 4 pães, eita que lembrança boa e uma saudade que não sei medir o tamanho, Nego Gilson, Geraldo, olha meus grandes amigos de infância, seria discorrer linhas e mais linhas para falar de uma pessoa tão querida, seu pai é uma pessoa "que não se mede o valor pelas roupas que veste ou pelos bens que possui, pois o verdadeiro homem basta ter caráter, idéias boas e concretizar seus ideais,vejo o amigo Gilvani desta forma como um ser humano, D. Zélia parabéns e abraços do amigo de sempre, Jonas didi
Wescley, sobrinho de Gilson e Geraldo( o ultimo a esquerda), tambem è bom de bola, jogou 4 anos nas categorias de base do Internacional de Porto Alegre. voltou por motivos particulare. A bola esta na veia da familia.
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