Começo
hoje a publicar algumas histórias e "causos" acontecidos no esporte em nossa cidade.
São situações interessantes, embaraçosas, algumas engraçadas, outras nem tanto,
mas que mostram a verdadeira história de muitos de nós, campinenses. Em
algumas delas eu fui parte integrante do cenário. Talvez a memória falhe em
algum momento e os relatos não tenham acontecido exatamente como descritos
aqui, mas aceito humildemente as correções. Em alguns casos, pode ser que
a ficção se misture à realidade, pode ser. Para evitar possíveis
constrangimentos e reações adversas, usarei os nomes verdadeiros dos
protagonistas e coadjuvantes. Espero que gostem, comentem e mandem também seus
"causos".
O anedotário de causos e histórias engraçadas no futebol amador do passado de Campina Grande é fantástico. Muitas coisas viram piada, mas alguns “causos” foram fatos que realmente aconteceram e que são narrados em qualquer rodinha onde se reúnam ex- jogadores do amadorismo campinense e alguns cronistas esportivos e onde se fale de futebol. Alguns ex - jogadores chegam a colecionar essas pérolas e vez por outra ouvimos "maravilhas". Para a crônica desta semana reservei algumas dessas estórias e causos engraçados.
Vejamos algumas do Raul de Melo ex-jogador dos times do bairro do São Jose e talvez o maior tocador de tarol de bandas marciais de nossa cidade de todos os tempos.
Deleitei-me com as histórias, causos e o futebol do "Raul", meio-campista ambidestro, que jogava mais descalço de que de chuteiras. Jogava andando pelo meio do campo com um futebol bonito de se ver e de alta precisão. Ninguém tomava a bola dele e, com ela nos pés, botava-a onde queria.
Realmente Raul era dono de uma habilidade fora do comum e tinha a facilidade de driblar e era dotado de muita inteligência e freqüentemente empreendia jogadas de alto nível, com reflexos fulminantes que, via de regra, liquidava a marcação cerrada. Os adversários não poderiam marcá-lo de longe. Quando isso acontecia, Raul dava autênticos shows.
Se não fossem tão vadio e o vício biritar, garanto-lhes que chegaria à Seleção Brasileira. Logo que chegava era sempre um dos primeiros escolhido nas peladas.
Algumas piadas e causo do Raul:
Deleitei-me com as histórias, causos e o futebol do "Raul", meio-campista ambidestro, que jogava mais descalço de que de chuteiras. Jogava andando pelo meio do campo com um futebol bonito de se ver e de alta precisão. Ninguém tomava a bola dele e, com ela nos pés, botava-a onde queria.
Realmente Raul era dono de uma habilidade fora do comum e tinha a facilidade de driblar e era dotado de muita inteligência e freqüentemente empreendia jogadas de alto nível, com reflexos fulminantes que, via de regra, liquidava a marcação cerrada. Os adversários não poderiam marcá-lo de longe. Quando isso acontecia, Raul dava autênticos shows.
Se não fossem tão vadio e o vício biritar, garanto-lhes que chegaria à Seleção Brasileira. Logo que chegava era sempre um dos primeiros escolhido nas peladas.
Algumas piadas e causo do Raul:
·
Raul estava sentado no banco da
Praça, quando passou uma moca muito bonita e disse: - Oh coisa bonita e boneca
anda! - A moça olha para ele e responde: - Deixe de ser enxerido bicho safado!
E Raul imediatamente respondeu: - Safado e mentiroso!
·
Estava um dia o Vamberto Pinto
Rocha em seu Bar com o rádio ligado e este estava em uma estação de música
romântica, destas de matar qualquer um do coração, quando chegou o nosso amigo Raul, que gostava de um golinho,
mas não era muito chegado a um acerto, que foi logo dizendo: Vamberto não posso
ouvir esta música que me dá uma vontade louca de beber e me serve uma aí, no
que foi logo retrucado pelo Vamberto que disse: por isso não Raul, eu desligo o rádio...
·
Certa feita, numa pelada
no campo do bacião, Raul, que era um jogador de grande técnica, ouviu o grito de Fuba que estava
jogando do seu lado: - Ô Raul, vira a bola para este lado! - De costas
para Fuba, Raul virou-se e, como se
fosse a coisa mais natural do mundo, pegou a bola com a mão e virou a
mesma, dizendo a Fuba – Pronto
Fuba, a bola ta virada....
·
Raul disse o seguinte a galera do
banco da praça - Um homem foi ao cinema e em sua cadeira encontrou um saco de
talco. Passou para a pessoa que sentava-se ao seu lado, que também não sabia de
quem era o talco, e por aí foi. Qual é o nome do filme? - Ninguém sabia e perguntara a Raul - Qual e
Raul? - “O Destino do pó sem dono.”
·
Uma pessoa perguntou a Raul se o
ônibus passava no Estadual da Prata? -
Raul respondeu - Se for inteligente passa até no vestibular...
·
Raul perguntou a Roosevelt - Gordo sabe qual é a única diferença entre
eu e você? Não, qual é Raul ? - Somente 50 quilos.
·
Uma
vizinha de Raul perguntou a ele o que era bom para rato - Raul respondeu - Queijo...
·
O Penalty - Uma pessoa amiga de Raul ligou
para ele e informou que sua esposa tinha levado uma queda na área de sua casa e
tinha quebrado o braço. Raul com seu humor, respondeu a pessoa que tinha feita
a ligação - Se foi dentro da área, então foi pênalti...
·
Isaías Cará irmão de Naldo ligou
para Raul e disse o seguinte - Raul venha depressa para o Rio que aqui o
dinheiro está correndo frouxo. - Raul respondeu - Vou nada, aqui em Campina ta parado e eu não consigo pegar,
imagine ai no Rio que está correndo...
· Em
um jogo do Everton o aspira tava dando olé no time adversário e quando Raul deu
um drible e passou a bola por debaixo das pernas de um jogador, Cachepinha que
estava assistido o jogo gritou para Raul o seguinte: - Raul tenha cuidado que este jogador e
soldado - Raul respondeu - Na próxima
vez eu dou na emenda...
·
Raul em uma confraternização do Everton, disse para
Natal (jogador do Estudante) que fora convidado para a festa o seguinte: -
Natal agora não pode negar a ninguém que é torcedor do Treze. Natal perguntou -
Por que Raul - Está na tua cara (Natal sofre de vitiligo, doença que faz com
que a pele fique preta e branca). Natal ficou todo sem jeito e foi aquela greia
em cima de velho Natal.
·
O
presente de Raul - No dia do aniversário da mãe de Raul o mesmo passou o dia
todo bebendo com a galera do São José. De noite quando Raul chegou em casa
bateu na porta e quando sua mãe abriu Raul disse o seguinte para ela - Mãe aqui
esta teu presente e caiu bêbado no sofá!
·
D.
Lia entra subitamente na cozinha de sua casa de recursos e flagra Raul
colocando a mão dentro da panela
tirando um pedaço de galinha— Eu
não gosto nada disso! — advertiu ela.— Ah, não?—A senhora não sabe o que
tá perdendo!
·
Raul estava jogando contra o Botafogo da
Liberdade, deu um drible em um jogador com fama de brabo chamado Likitunga (já Falecido) o
citado zagueiro disse a Raul que na próxima ia pega-lo. - Raul se preparou e
quando o zagueiro tentou dar uma cacetada nele - Raul fez que ia e não foi. O
zagueiro caiu de uma ribanceira em cima de um picolezeiro que estava vendendo
seu produto - Raul gritou para Likitunga - Na volta traga um picolé de coco -
Foi uma gozação geral em cima do pobre zagueiro e o jogo virou festa.
· Raul
foi no mercado de Onofre para comprar papel
higiênico. Depois de pegar uns 3
rolos, ele foi pagar e o Onofre perguntou— É pra embrulhar? — Não... — respondeu Raul — É pra limpar o cu mesmo!
O futebol de pelada de campina Grande do passado
tem muito causos e histórias
engraçadas e que tornavam o esporte ainda mais divertido, muito além das emoções
que eram vividas dentro das quatro linhas em diversos bairros, comunidades e as
cidades do interior onde muitos times de nossa cidade se apresentavam a convites.
muitas dessas histórias eu presenciei e outras me foram contadas por amigos e ex -
jogadores e dirigentes do passado de nossa cidade.
Boas lembranças, grandes recordações
dos bons tempos vividos no nosso bairro
engraçadas e que tornavam o esporte ainda mais divertido, muito além das emoções
que eram vividas dentro das quatro linhas em diversos bairros, comunidades e as
cidades do interior onde muitos times de nossa cidade se apresentavam a convites.
muitas dessas histórias eu presenciei e outras me foram contadas por amigos e ex -
jogadores e dirigentes do passado de nossa cidade.
3 comentários:
Raul, essa pessoa espirituosa e querida por toda galera, dominava o círculo onde vivia..e vive não é amigo, vc ainda continua aqui para nossa alegria!
Sabia levar na brincadeira as situações em que era obrigado a usar sua imaginação com palavras alegres,que muitas se tornaram esses causos aqui maravilhosamente contadas pelo amigo Jobão.
E porque eu Jonas didi não contar um causo...
salvo de alguma falha na memória, mas parece que foi com a irmã dele, detalhe ele mesmo me contou ao chegar para biritar no Bar de Vamberto:
Pedí um cigarro a minha irmã, ela ia saindo e disse, Raul, "só tenho um", ele desconfiou, foi lá no quarto e ao abrir a gaveta do armário tinha uma carteira cheia, ele tirou 19 e deixou 01 , ela quando voltou, foi logo gritando...Rauuuuul, vc roubou meus cigarros num foi?, ele... como assim? olhe aqui sò tem 01, peraí, vc num disse que só tinha um! kkkkkkkkkk
Esse Raul, meu querido forte abraço, saudades.
Aliás..falando em querido...quando ele me via e dizia, Jonas didi "meu querido", eu dizia: Som vem coisa por trás, kkkkkkkkk.
Jobão, graças a Deus sou amigo de infância dessa cara maravilhoso abs. Jório.
Raul e Debinha, iam para as feiras do interior e enganavam os matutos. Uma dessas armações o debinha ficava de olhos vendados e Raul , pegando no relógio do braço do matuto perguntava : Debinha, não seja bôbo, em que eu estou pegando. a reposta : no relógio, Raul.
A matutada, dava dinheiro a eles pensando que era advinhação , e aí... eles iam tomar cachaça
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