O
Museu Virtual do Esporte de Campina Grande continuará resgatando a bela
história do futebol campinense do passado de glórias e conquistas e de grandes
jogadores que se destacaram e deixaram seus nomes gravados nos clubes que
defenderam, dali sempre surgiu muitas qualidades.
Os
torcedores mais antigos devem recordar, por exemplo, de jogadores épicos, como o
nosso personagem desta semana, e vários outros já aqui citados e homenageados.
Todos, sem exceção, produzidos pelo velho e magnífico futebol de peladas das
antigas.
Macola,
cujo nome de batismo é Marcos William
Guedes Arruda, foi craque consagrado, daqueles que até hoje e sempre citado
por desportista do futebol campinense.
O
inicio da carreira foi no time juvenil do Treze Futebol Clube conforme fotos
abaixo:
TIME DO TREZINHO
Quando foi para o
juvenil do Campinense Clube, junto a vários jogadores do elenco do Trezinho:
Delgado, Cyl, Humberto e Betinho Mota,
Vado Agra, Juju entre outros e já foi i conquistando o título de campeão amador
da cidade. No ano seguinte, com apenas 20 anos, estreava no time principal para
levantar o título paraibano.
Bastaram alguns
jogos para que a torcida e identificasse que ali estava um jogador diferente. Capaz de entrar em todas as
divididas e disposto a sair no braço com quem fosse preciso. Macola tinha
categoria e habilidade no trato com a bola e melhorava mais ainda quando estava
chateado com algum marcador mais desleal, conduzindo a bola com perfeição para
cima do abusado defensor. Foi campeõ por diveras vezes pelo elenco do Raposinha
ao lado de grandes craques conforme foto abaixo:
Os grandes
adversários do raposinha foram os clubes: Trezinho e o Nacional de Zezé em
memoráveis clássicos do futebol amador de nossa cidade.
Foi um ferrenho jogador/treinador/torcedor/dirigente
do Campinense nos anos de 60, que por seu temperamento irrascível recebeu os
apelido de “raçudo”. Macola como jogador jogava em várias posições inclusive de goleiro. Era velocíssimo, arisco e carniceiro, pois dividia todas
as jogadas e fazia uma dupla de atacantes infernal com seu companheiro Natal e
chegou a jogar varias vezes na equipe de profissionais do Campinense (conforme foto abaixo):
Macola era um dos jogadores que
entravam com o coração na ponta da chuteira. Viradas históricas aconteceram por
toda essa emoção e raça que cercavam o elenco do Raposinha na sua época. Com seu estilo de jogo sério e
empenhado chegou jogar nos titulares do campinense.
Macola
pertenceu a um período anterior às chuteiras coloridas, cortes de cabelos
personalizados e coreografias sertanejas. Ele foi de uma geração em que cada
clássico era de uma complexidade a, como afirmava o cronista esportiva e jogador
de seu tempo Humberto de Campos(I.M.). Mas, afinal, Macola
virou ídolo pelos sopapos ou pelo tanto
que jogava? Segundo antigos jogadores, as duas respostas são verdadeiras. “Ele
combinava raça com categoria. Era valente e refinado.”
Também joguei bola
e tinha fama de valente como ele e sei que muitas
vezes o jogador tem que definir as coisas antes mesmo de a bola entrar em jogo.
Tem que se chegar perto do adversário e advertir que não vai haver moleza, eles
que se cuidem porque a parada é de vida ou morte.
Mesmo com a fama de valente,
Macola por serviços de grande relevância prestados à nossa cidade, como
cidadão, como advogado brilhante, como atleta, com o dirigente esportivo, como desportista e em especial pela sua
linha e conduta irrepreensível, sem vergonha das suas origens e sempre ajudando
quem dele necessita.
Outras fotos do atleta e cidadão Macola:
6 comentários:
Esse fez historia no futebol Paraibano, se o beque era de ferro Macola tinha broca pra vazar o ferro, craque que não esqueço, muito bom jogador, saulo arruda.
Muito boa essa matéria, em homenagear um grande homem, Macola, que tive o prazer de conhece-lo, depois de ter pendurado as chuteiras.
Aprendi a gostar e admirar o Macola, quando jogavamos no Trezinho. Havia alguns outros colegas de campo, êsses que seguiram com Macola para o Raposinha, talvêz por pertencerem a uma classe média pra cima,eu notava que êles não nos viam com bons olhos (falo dos meus coleguinhas do bairro de São José que jogavam no Trezinho) O Macola não ,êle era um goroto simples, brincalhão e de grande consideração para todos nós. Um pouco brabo, se alguém procurasse tirar onda com êle.rrrrrrr. Certa vêz a gente treinando e brincando de chute no escanteio, Macola inventou uma jogada que jamais me esqueci daquele feito. Todos estavam na na area quando a bola foi chutada lá do escanteio, Macola o que faz, bota as duas mãos no gramado levanta as pernas para traz e alcança a bola, resultado, GOOL foi muito divertido o final do treino. Abraços sinceros meu caro Macola.
Conheci-o na infância. Instituto Nossa Senhora de Fátima, da professora Dulcelina Falconi, na Afonso Campos, onde aprendemos o necessário para os primeiros passos. Versátil em todos os sentidos.Em campo desconheço alguém a quem comparar. Não abriu nem para Tomires. Tive oportunidade de ao seu lado jogar, aliás, de quebrar a bola. Boa índole, grande profissional e, ainda, melhor amigo e companheiro.
Parabéns, Jobedis, por mais uma merecida homenagem.
Marcos Soares.
Grande amigo, e como jogador sempre foi valente e sabia o que fazer com a bola !
Marcola é daquelas pessoas que prezam uma amizade de verdade, em qualquer situação !
Hoje advogado de renome, junto com os seus filhos Anibal e André, fazem uma equipe de respeito !
Homenagem justa e em tempo !
Valeu Jóbedis
Meu cumpandi Macola!!! Show de bola!
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