É bom contar
histórias e lembrar-se de vários nomes que marcaram época e gerações, que
através de suas virtudes alcançaram grande expressão no quesito futebol. O nome
Waldir Tomé de Sousa é desconhecido dos
esportistas atuais de Campina Grande, só os mais próximos o reconhecem, mais
quando anunciamos “Valdir Tomé” logo à memória de todos os torcedores do
nosso futebol de salão ou de campo do passado fixa na imagem daquele jogador rápido, oportunista e incansável batalhador.
Além de ser um
cidadão, pai de família, bom amigo e um grande jogador, o qual eu (Jobedis)
tive o prazer de atuar varias vezes jogando pela seleção do Colégio
Estadual da Prata, pelo Treze e Campinense e pelo Everton onde fomos campeões Suburbano da cidade no ano de
1971, inclusive participou da bela campanha da no Campinense Clube ano de 1973, disputado na cidade.Como também
disputando campeonato municipal contra o mesmo. Portanto, acho oportuno fazer
esse comentário principalmente para aqueles que estão acompanhando o Museu Virtual
do Esporte de Campina Grande, pois com certeza deve ter visto ou escutado
alguém falar desse grande jogador. O Valdir Tomé ou Valdir Ventinha como tambem era chamado,
um grande jogador de Futebol de salão e um
dos maiores volantes que a região já teve. Não sei
como esse cara não foi profissional, pois sabia desarmar os adversários com uma
facilidade e saia jogando de cabeça erguida, coisa de poucos na sua posição.
Muito jovem começou
a vestir camisas de alguns times e do Colegio Estadual da Prata, pequeno e
franzino já se mostrava impetuoso, sabia por que estava em campo ou quadra de
futebol de salão. Visualizava o futuro, nunca deixou os estudos. Hoje pode se
considerar um homem consolidado exerce cargo de grande importância, Waldir tem
sua vida estruturada, pois batalhou e se esforçou para ter tal êxito. Agora
vamos falar de “Valdir Ventinha” jogador, desde que iniciou no futebol deixou
sua marca de grande jogador, participou de grandes conquistas pelos times que
jogou, foi campeão amador de futebol de pelada pelo Everton esporte Clube e por
outros times e marcou história no
Campinense e Treze de futebol de salão.
Já sabíamos do
histórico deste grande jogador, iniciou sua carreira nos pequenos times de
pelada do bairro e se projetou nos times do Colégio Estadual da Prata, fez
parte das ultimas boas safras daquele Colégio nos Jogos Colegiais de nossa cidade no passado que era referencial na formação de
craques. Chegou a nossa equipe e mostrou o que se esperava dele, foi um grande jogador,
tinha classe, lutava bastante defendendo sua equipe, sabia dominar a bola com
perfeição, alem de sair jogando com a pelota rente ao gramado, salvava gols que
era importante na sua posição de defensor mais quando se arriscava ao ataque
fazia seus gols, pois era um exímio cobrador de faltas e penaltis, pois treinava demais
este fundamento.
VALDIR - Jogava com inteligência. Seu
futebol era simples, gracioso, com enfeites e passes de curvas. Entretanto,
sabia como ninguém proteger a defesa e ajudar ao ataque. No futebol de salão jogava em todas asposiçoes e no futebol de campo jogava de médio
volante e não demorou mais que uns jogos para encontrar seu melhor
posicionamento dentro de campo. Tinha eficiência e um incansável espírito
guerreiro que contagiava toda a equipe.
Assim era nosso amigo Waldir Tomé de Sousa viveu a melhor fase desta agremiação, foi
campeão Suburbano da cidade no ano de 1971 com apenas 20 anos de idade, juntamente
com outros atletas que também atuou com ele no time (conforme foto abaixo). Os
antigos torcedores do time do Everton sentem saudades daqueles tempos que as
equipes de outros bairros e cidades do interior quando enfrentavam o rubro
verde do bairro do São José tinham o maior respeito, pois nosso time não era
fácil se derrotado, principalmente em nossa cidade e também deste grande atleta
que até hoje é considerado pelos torcedores um dos melhores volantes o que já
vestiu a camisa rubra verde. Este fez história por isso ninguém esquece.
O Valdir Ventinha foi com certeza um grande desportista de nossa cidade, Infelizmente na sua aposentadoria
dos campos amadores não vai mais continuar
a fazer suas grandes jogadas. E quando
as pernas não mais agüentar este grande guerreiro já deixou sua marca, de bom jogador do nosso futebol amador.
Parabéns Valdir
Tome de Sousa o grande “Valdir Ventinha”.
NESTA FOTO VALDIR É O PENULTIMO
VALDIR É O SEGUNDO AGACHADO
Nesta foto Valdir é terceiro da esquerda para a direita em cima
CAMPINENSE TRICAMPEÃO
Alguns recorte de jornais:
21 comentários:
Amigo Jobédis..
Infelizmente não deu para ir ao encontro realizado em dezembro passado, mas já recebi cópias das fotos. Viajei no tempo, revendo o Toinho, o Alexandre, o Aldanir, o Bolinha, o Marcilio, O Hermininho, o Antonio Fernando, o Túlio, o Evandro, o Marcelo Soares, o Leucio, o Túlio Santos e tantos outros amigos. Viajei no tempo!!!!!
Já estou sabendo da data do próximo encontro, vai ser muito sacrificante pois gastamos um dia viajando para ir e outro para voltar. Não posso passar o Natal longe da familia senão eles me arracam os "ovos". Estou me planejando desde já.
Parabens pelas mensagens e obrigado por mandá-las para mim.
Abraços!!!!
Este foi, de fato, o maior jogador de Futsal de Campina.
Cau Tejo
Amigo Jobão, vc como historiador as vezes faz isto...não deixa nem espaço para nós darmos nossa declaração kkkkkkkkkkkk, mas este meu amigo de infância, eu tenho declaração que posso até dizer que é de "amor" num sentdo bem amplo da grande amizade e carinho que tenho pelo Valdir Ventinha, ele pra mim foi o início de tudo, vejam esta primeira foto que é do time do Grêmio Ramalho Filho, formado na nossa rua Aristides Lôbo, foi realmente o primeiro time que joguei, se eu fosse aqui contar as histórias desse grande craque, o qual tive oportunidade tb de jogar por várias times, tanto de campo como futsal, não haveria espaço suficiente para tanto, e outros amigos tb querem dar sua homenagem, esse aí sabia de tudo, amigo Valdir ventinha...obrigado por ser seu amigo, e conservá-lo me fortalece o coração, forte abraço...saudades de um tempo que não volta mais, viajando no tempo só vejo lembranças maravilhosas a seu respeito, e é bom fixar na memória, alegra muito, valeu amigo Valdir, JONAS DIDI.
Assim como era fã de ver este jovem jogando e dando seu shwou em quadra, ele tbm torcia muito por por mim nas provas de atletismo.Adoro este jovem embora, não lembre de mim.Ele merece todas as homenagns possíveis.
Abração.
Tive o prazer de ver o Valdir jogar !
Como falei antes Campina era um verdadeiro celeiro de craques de FUTSAL !
Como observei antes aqui, apesar de nunca ter me intimidado com jogar nenhum,marcar jogador como Valdir ou tentar marcar não era para qualquer um....foi outro que me livrei ...rsrsr!
Parabens Valdir, você merece e boa lembrança Jóbedis !
Mais uma boa lembrança que Jobão destaca aqui no MUSEU VIRTUAL, este nosso amigo homenageado Waldir Tomé, grande amigo!!!
Vou resumir em poucas palavras o que Waldir jogava. . .simplesmente está entre os melhores jogadores de Futsal e Futebol de campo de nossa cidade. Sabia muito jogo, passava confiança e muitas vezes resolvia o jogo. Valeu Waldir, vc foi um belo jogador e tive a honra de jogar ao seu lado, além de grande amigo.
Marcílio Soares
Amigo Jóbedis,
O VALDIR foi grande jogador. É difícil entender que ele não tenha sido um atleta profissional no futebol paraibano. Tinha e tem uma grande virtude, AMIGO DE TODOS E BEM EDUCADO.
Gilson Souto Maior - João Pessoa - 14 de janeiro
a bola ficava ainda menor quando estava em seus pés.
obrigado amigo valdir por ter tido a oportunidade de jogar ao seu lado e de aprender muito c vc.
é uma pena q naquele tempo não tivessem filmado vc jogando.
grande abraço, wagner
Amigo DI (valdir, além de ser um otimo jogador, tanto de salão como de futebol de campo, foi o melhor jogador de botão que eu vi jogar. um abraço.
ESSE REALMENTE FOI UM DOS MELHORES JOGADORES QUE EU ENFRENTEI E JOGUEI, MEU AMIGO WALDIR VENTINHA, JOGAMOS NA WALLIG NORDESTE E VÁRIOS OUTRO TIMES, UM ABRAÇO VELHO WALDIR.VALEU JOBÃO ASSINO EMBAIXO DE DE TODOS OS COMENTÁRIO, DE CAU DE WAGNER COCADA, QUE EU NÃO SABIA SEU NOME, VIDAL , MARCILIO ,GILSON SOUTO, E ETC....
ESPEDITO VILAR.
Amigo Cocada, gostei da lembrança, o Valdir quebrava a "quenga do coco seco" fazia os botões e ia dar brilho lá na Caroca, até rosca ele dava na bolinha feita de sabão e farinha branca, maior clássico..Ele contra seu irmão Valdemar,fez parte da nossa história na rua Aristides Lôbo, Cocada forte abraço do amigo de sempre, Jonas didi, saudades do Racha dos Véis! lembranças a todos!
oi mano Jobão grande na Zaga
Não poderia deixar de registrar meu depoimento, diante de uma obra grandiosa como esta, pois também faço parte desta história, como da história de muita gente que nasceu, viveu e vive neste querido bairro do São José.
Histórias de lutas e sofrimentos, mas também de muitas conquistas e vitórias.
Graças a vc meu irmão, esta história está sendoi resgatada e catalogada, e passará por muitas gerações.pois foi nesta rua no Grupo Clementino Procópio que aprendemos o B, A, BÀ de nossas vidas.
Parabens , e que Deus te ilumine sempre para que possa continuar com este trabalho maravilhoso....
Antonio A. Aroxelas
Grande Jobão
Tudo bem meu amigo? O Museu virtual está muito bonito. Tem que tirar o chapeú para a tua iniciativa .É coisa muito rara nos dias de hoje, onde "tudo que é solido se desmancha no ar", o zelo e o cuidado com que o site demonstra. Tu e as demais pessoas que alimentam o site prestam um serviço inestimávelà comunidade, à história, e às relações humanas em geral. Aproveito também (com muito atraso), para agradecer o esforço que fizestes de contar um pouco a história do futebol de salão, iniciativa louvável, típica dos " amigos de fé" e de pessoas muito sensíveis. O mais bonito nisso tudo (mas não surpreendente, para quem te conhece) é que não há na iniciativa qualquer interesse financeiro, político ou de projeção pessoal. PARABÉNS grande zagueiro
És um sujeito admirável. Se te admiro muito desde o Colegio estadual da Prata onde eras um mito, dobrei a minha admiração nos últimos tempos.
Beijos no coração
Carmem Suely
Tive o prazer tando de jogar, como ser treinado pelo Waldir. Saudades do FUTSAL DO GRÊMIO RECREATIVO SÃO BRAZ - GRESB
É,Di realmente jogava e encatava a todos com seu malabarismo com a bola,sem pancadaria com muita classe..(Falcão não amarra os tenis de Waldir)
Quanto a ele não ter sido um profissional é que papai não era amante de jogo, principalmente futebol,só queria que nós estudassemos...
É uma pena essa turma jovem não terem tido a oportunidade de vê-lo jogar..(eu só não gostava do apelido"ventinha",pois brigava muito)valeu Jobides
Ficava muito feliz quando alguém chegava para mim e dizia que eu jogava igual ao meu Pai(Waldir),e eu com toda a minha humildade e realidade,respondia:Claro que não,ele foi,é e sempre será único com a bolinha pequena.
Painho!
TE AMO.
Ass: Radamés,seu filho.
Vi Di jogar no clube do trabalhador, na época que tinha a olimpíada operaria, com grandes jogos de futsal que lotavam aquele ginásio. Excelência no trato da bola, alem de ser um tio que todos os sobrinhos adoram! Parabéns Tio Di, esta homenagem eh mais do que merecida! Um abraço, Cau.
jobidis foto minha sao braz gresb futsal na epoca do vanildo campeao em 85.. peladas uniau fc do catole olaria e bota fogo da libherdade .abraçao atodos que estao com saude.. moro em curitiba.pr .heraldo costa
jobidis tem amigos no catole do uniau como fernando voçe vai enriqueçer este blog com fotos de ex atletas que marcaram a melhor epoca do futsal como celino. toniram heraldo.ze amtonio paulo cesar e otros.. u nosso massagista adilio
joguei com valdir ele era muito bom de bola mesmo no gresb no sao braz jogos internos .. e nas peladas de fim de semana corro 90 minutos graças a deus heraldo costa curitiba.pr saldades
Estive a poucos dias com Valdir lá na secretaria onde êle trabalha há muitos anos, me recebeu muito bem e recordamos alguns campinhos no Bairro do São José onde batíamos uns raxas. Um dêles foi num campinho que havia de lado do Ipase e do Sesi, quantas bolinhas de borrachas não foram embora, apreciados muitas vêzes, pelos pacientes do Ipase que ficavam nas janelas de seus quartos apreciando as nossas brigas e disputas pela bola.A gente era feliz e não sabia.
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