Uma promessa para o futebol campinense. Foi assim que surgiu o garoto Edvaldo Costa Morais, um lateral direito de primeira linha que atuou e brilhou no Campinense durante alguns anos, no decorrer dos anos 70.
Nasceu para o futebol no dente-de-leite do Treze aos 16 anos de idade, jogou no futebol amador no Everton e no Gremio de Nego Roberto antes de ir para o time do Campinense Clube. Começou a jogar na equipe profissional ao lado de nomes de peso que marcaram época no time como: Ivan Lopes, Vava, o Goleiro Ailton, Miro, Valnir, Agra, deca, Edgard, Pedrinho Cangula, Dão entre outros.
Na equipe do Campinense ele entrou em campo numa das partidas daquela equipe e não tremeu. Sem sentir a pressão e o peso da responsabilidade, nosso Peba brindou os torcedores com uma apresentação de gala logo na sua estréia.
Edvaldo Morais construiu uma carreira tecnicamente irrepreensível. E ainda ficou, para sempre, no imaginário da torcida como símbolo da raça. Foi ídolo da torcida e destacou-se pela força física, pelo jogo simples e objetivo e pela facilidade com que subia ao ataque, algo incomum entre os laterais de sua geração. Nessas ocasiões, o centro avante Pedrinho Cangula deslocava-se para receber seus cruzamentos perfeitos. Jogava duro, mas sendo leal. Na disputa frontal, ele era um terror para os ponteiros rivais.
Foi jogar no Campinense na década de 70 e partir daí, foi cavando um espaço na equipe e conseguiu aos poucos o posto de titular. Desde então, foi uma sucessão de boas apresentações que serviram para registrar seu nome na história do clube, permanecendo até hoje.
Edvaldo não era um jogador forte, mas era seguro e que ficou sendo conhecido pela boa colocação, força e resistência física, além de ter um bom passe e noções de saída e distribuição de bola.
Jogou no Campinense por alguns anos na década de 70. Defendeu as cores vermelha e preta de 1971 até o término do ano de 1979, sendo penta Campeão pelo time rubro negro, quando foi embora. Ele teve uma passagem pelo CSA de Alagoas, depois subiu pro Norte, para Teresina, jogou no Flamengo, jogou depois no Alecrim do Rio Grande do Norte e jogou João Pessoa pelo Auto Esporte onde encerou a carreira após este período.
Atualmente Edvaldo Morais trabalho no município, presta serviço na área de segurança, trabalho com creche, é um trabalho bonito, edificante, social, com muitas crianças, são 120, há uma áurea de pureza, eu me sinto bem onde trabalho hoje.
Algumas fotos do Edvaldo Morais como atleta e como desportista:
TIME DO GREMIO EDVALDO É O SEGUNDO EM PÉ
Reportagem Com Edvaldo
ENTREGA DE FAIXA DE CAMPEÃO EDVALDO É O SEGUNDO
12 comentários:
Parabéns Jobão por mais uma bela homenagem!
Meu amigo Edvaldo Morais "Peba", tive o privilégio de jogar com vc no Everton, no Campinense a lembrança de quando eu joguei no Raposinha, este time de 1974, onde aí parei e tive que vir estudar aqui em Fortaleza, ficou marcado na minha memória até hoje...que timaço, nos treinos era justamente marcado por você, e tive a oportunidade de constatar a sua marca de um grande craque, duro, mas sem ser desleal, pois treinava muitas vezes no time reserva e uma chance de treinar junto a esta galera do time titular, Zé Lima me concedeu, meu treinador era Sabará, seu grande irmão e amigo, sei amigo meu que a homenagem é pra vc, mas lembramos alguns detalhes ao meu respeito, por que sinto orgulho de ter sido mesmo em pequena escala, parte atuante desta época de ouro do futebol de nossa querida terra..saudades e muita viu amigão.
Nessa belíssima trajetória esportiva, aqui narrada, tenho a certeza que você se sente gratificado...também até em ter esse amigo chamado Jobão, que postar tudo isso aqui a seu respeito...ve merece.
abs...Jonas didi
Meu caro Jobedis,
O tema não me deixa calar. Ao fazer a leitura da sua homenagem a Peba (para os íntimos), novamente nos faz viajar no tempo.
Todas a vezes que vejo Daniel Alves dando suas arrancadas pelo limite direito do campo de jogo para tentar os cruzamentos certeiros para a àrea adversária, me vem a mente as belissimas e inesqueciveis jogadas de Edvaldo Morais (Morais por causa da chegada do grande Edvaldo Araújo).
Peba (Edvaldo Morais), foi atleta com todos os requisitos para chegar a seleção brasileira. Pena que os olheiros do sul e sudeste pouca atenção dão aos nossos recantos nordestinos, principalmente naquela epoca.
Edvaldo Morais (Peba), me fez muita raiva pois integrou um dos maiores plantéis formados pelo Campinense Clube na década de 70 e praticamente ganhava todas contra o meu Galo da Borborema ficando praticamente com todos os títulos disputados.
Na condição de repórter esportivo sempre mantive o equílibrio entre o torcedor e o profissional e a maior prova disto foram as boas amizades que a epoca criei com muitos atletas, técnicos e dirigentes do Campnense Clube, e, Edvaldo Morais era especial porque tinha origem no São José e faz parte como ainda hoje das boas amizades que surgiram através do futebol de pelada, a exemplo do amigo-irmão Son, Vadinho, Raul, Amigo, Fernando Canguru e outros mais votados.
Vou lhe contar uma que ficou na história: Eu sou testemunha viva na condição de jornalista da primeira vitória do Campinense em um Campeonato Brasileiro. O ocorrido se deu em Belo Horizonte em 1977 depois do Campinense nas terras mineiras ter empatado com o America (2x2), perdido para o Uberlândia (2x0) numa noite onde praticamente todo o time entrou em campo todo mundo gripado e sem condições fisícas, empatado com o Uberaba (1x1) em condições de ter vencido o jogo e por último o compromisso com o Vila Nova em pelo Mineirão encerrando a excussão de mais de 15 dias pelo Estado Mineiro.
Eu e Joselito Lucena (in-memorian), fomos cobrir os jogos para a Rádio Borborema, além do meu trabalho para a TV Borborema (editor e apresentador) e o Diário da Borborema (editor de esportes),enquanto Almeida Rodrigues (in-memorian) e Alberto de Queiroz (in-meorian), foram fazer a cobertura pela Rádio Caturité.
A imprensa esportiva de BH em razão dos resultados anteriores conquistados pelo Campinense (em BH contra o América, em Uberlândia e em Uberaba), tinha como certa a vitória do Vila Nova de Nova Lima. Os caras metiam o pau "na Campinense da Paraíba".
Eu gravei esses comentários e passei para o Paulo Mendes que era o técnico do Campinense e na preleção ele tratou do assunto com o plantel.
Resultado: O time cartola entrou em campo com uma garra imprescritivel onde cada jogador atuava por dois e o resultado disto foi a vitória por 3x2. Foi a primeira vitória do Campinense em um Campenato Brasileiro.
Após o jogo, Ivan Farias (presidente do Campinense), acompanhado de vários amigos e de todos nós jornalistas esportivos foram até uma churrascaria ao lado do Mineirão e lá a gente começou a comeração que so veio ser encerrada em Campina Grande.
Depois do jogo eu fui até o local de hospedagem da delegação e a pedido de Peba (Evaldo Morais), convenci Paulo Mendes a autorizar na pior das hipóteses uma "gradinha de cerveja geladinha" para a turma comemorar o feito.
No domingo seguinte o Campinense jogou e perdeu por 1x0 para o ABC de Natal e após o jogo Paulo Mendes me disse: a culpa é sua. kkkkkkkkkkkkk. Risadagem geral. Valeu o feito histórico onde Edvaldo Morais foi um dos personangens de maior importância naquela conquista.
A ele Edvaldo Morais todo o meu respeito e admiração e em nome da crônica esportiva os parabéns por tudo quanto fez como atleta para honrar o nome esportivo de Campina Grande e da Paraíba.
A você Jóbedis os parabéns por este registro jornalistico histórico nessas páginas emotivas que nos oferecem o legado dos tempos áureos de uma geração de ouro, exemplo para as novas gerações.
abraços,
Germano Ramalho
Edvaldo Morais, vulgo Peba, foi meu companheiro muitos anos de racha nos coqueiros de Zé Rodrigues, era um racha bastante disputado, começava a partir das 15 horas, todos os dias. Participavam Gil, Simonal, Carlinhos, Peba, Mario Curuja, Ramos, Amorim, Zé Pitelo, Topitil, Ró, Raul, Lambreta, Chico Cateta, Caé, Cabeção goleiro, João Fiaco, Pibo, Mica, Fernando Raposo, Chico de Boqueirão de goleiro. Edvaldo, sempre levou o futebol a sério, um bom marcador as vezes usava da violencia. Parabéns amigo Edvaldo, você fez parte do nosso futebol paraibano e nordestino. Um grande abraço
VALEU JOBÃO, O VELHO PEBA, ERA CRAQUE E DE MUITA CATEGORIA, ENCHIA OS OLHOS DE QUALQUER UM TORCEDOR, TANTO DO SEU TIME, COMO DOS ADVERSÁRIOS, UMA ABRAÇO VELHO PEBA, UM ABRAÇO DE ESPEDITO VILAR.
Grande Edvaldo Morais, Peba para os íntimos. Fomos companheiro nos rachas dos coqueiros de “Zé Rodrigues”. E continuamos a jogar junto no Everton e no Grêmio do Bacião. Inteligente, boa impulsão e uma ótima visão do jogo além de passes primorosos. Eram características desse grande e talentoso lateral direito. Possuidor dessas virtudes futebolísticas saiu do amador para o profissional. Foi para o Campinense onde realizou um excelente trabalho naquela agremiação. Uma pessoa de boa índole e um bom “papo”. Sempre que nos encontramos, colocamos os assuntos em dia e relembramos as boas coisas dos tempos idos. Tais como nossas conquistas pelo Everton e o Grêmio do Bacião.
Justa homenagem.
Abraço
Vadinho
De Fernando Cangurú.
Querido amigo Peba. É assim que o conheci e é assim que o trato carinhosamente. A cada vez que visito Campina Grande tenho a honra de encontrá-lo e batemos longos e gostosos papos. Fomos companheiros de equipe pelo Everton do São José e conquistamos o Tabelão da Liberdade. Erámos uma equipe invencível, sendo que as duas primeiras fotos postadas comprovam o que afirmo. Tive, também, a oportunidade de enfrentá-lo profissionalmente: ele pelo Campinense e eu pelo Treze nos idos de 1974 até 1976. Jogador viril, porém leal. Craque acima da média, tanto como jogador profissional, bem como um ser humano exemplar em sua singularidade. Justa homenagem a esta pessoa que orgulhou o esporte de Campina Grande. Parabéns a Jobedis pela sincera homenagem e a Peba por tudo que representa. Saudades do amigo, Fernando Cangurú.
esse e meu treinado valeu edvaldo .matheuzinho
valeu esse edvaldo e meu trinado esse e bom de bola. assinado matheuzinho
meu sonho e ser jogador e a cada dia que se passa mais eu chego la com meu treinador edvaldo morais minha inspirassao;)
Parabéns pela reportagem e pela história do meu tio Edvaldo
Eu moro em São Paulo e logo vou conhecer a história dele e do Campinense mais de perto.
Grande Abraço...
Fabio Moraes
Como é bom ver meus ídolos do futebol..
Ótimo lateral direito do campinense. Depois de muito tempo de visitar a minha cidade campina grande. Pediu p.ele p.tirar um foto e falei p.ele que ele era o melhor lateral direito da pb
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