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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

OS VIRA CASACAS DO FUTEBOL DE CAMPINA GRANDE

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


O que dizer de jogadores que defenderam o Treze e depois vestiram a camisa do Campinense – e vice versa? E o que dizer daqueles que optam por defender apenas um dos grandes rivais de Campina Grande? Existe certo ou errado nessa história?


Vários jogadores, ídolos ou não, já defenderam as cores de Treze e do Campinense. O número é de se perder de vista, mas podemos citar alguns deles, como: Miro Chapeado, Zezinho Ibiapino, Felix, Nogueira, Nelson, o goleiro Elias, Braga, Zé Preto, Janca, Jorio, Delgado, Mario Buchudo, Martinho, Lelé, Carlos Cesar, Porto, Valdecir, Gabriel,  Valnir, Cocó, Zé Luiz, Pedrinho Cangula, Miro, Sarau, Ivo, Erasmo, Lelo, Dario, Jorge Hipolito, Sabará, Tonho Zeca, Joaozinho Paulista, Helio Show, Helio Sururu, Jangada, Helio Carioca, Valnir e até o cantor  Capilé que no seu tempo de atleta jogou nos dois times e mais recentemente Neto, o Goleiro Erico, Valério, Rodrigo Tabata, Ben Hur e os artilheiros Beto, Adelino  e vários outros.


Por outro lado, existem aqueles jogadores que criaram uma identificação tão grande com um dos dois clubes, que acabaram descartando a possibilidade de defender o rival. Neste caso, podemos citar alguns nomes como: Harry Carey, Uray, Marinho, Ruivo, Bola Sete, Cazuza, Massangana, Araponga, Zé  Ireno, Adelino (o Leão do Galo), Rocha, Agra, Fernando Canguru, Son, Carioca, Heliomar e vários outros.


A frase que diz “o amor e o ódio caminham lado a lado” se aplica muito bem para definir o torcedor de futebol. O torcedor ama seu time acima de tudo e idolatra quando determinados jogadores vestem e representam tão bem as cores de sua equipe de coração. Uns compram camisas, gritam seu nome no estádio, fazem de tudo para conseguir um autógrafo de seu ídolo, e nos casos extremos até tatuam os nomes ou rostos de seus jogadores preferidos no corpo.


Até aí tudo bem, tudo muito lindo. Mas e quando esse jogador que você acreditava dar a vida pelo seu time, que você achava que era tão Trezeano ou raposeiro como você, e que um belo dia resolve trocar o manto de seu time de coração para um rival que resolveu pagar-lhe um salário melhor?


É aí que o “amor” que você tinha por ele passa a virar um ódio mortal. “Como ele pôde fazer isso?”. “Ele beijou o escudo do meu time semana passada!”. “Dizia que jogaria até de graça aqui e se foi?”. Pois são meus amigos, a paixão pelo futebol é tão grande que esquecemos que é apenas um esporte, que os jogadores são profissionais, e que querem assim como nós ganhar um salário melhor.

A troca de craques entre times rivais é tão antiga quanto o próprio futebol brasileiro. É claro que torcedores e cartolas sempre olharam feio para essas "traições". Hoje tais transferências são encaradas como algo mais normal. Porém, para esquentar um pouco essa saudável rivalidade, reunimos aqui fotos de alguns craques que já jogaram por clubes arqui inimigos aqui de Campina Grande. É hora de comparar como eles se saíram defendendo cada equipe e descobrir as torcidas que tiraram mais proveito de tanto troca-troca polêmico.

Para mim que joguei nos dois times em minha época de atleta de futebol de salão e de campo e fui campeão pelos dois times conforme (fotos abaixo) na minha modéstia opinião não existem certos e errados.

                                CAMPINENSE  TRI CAMPEÃO DA  CIDADE
                                                    EU SOU O TERCEIRO EM PÉ
Portanto, jogadores de futebol, profissionais como qualquer outro cidadão, devem avaliar qual clube dá melhor condição de trabalho – incluindo salário – a eles. Contudo, no esporte, mais especificamente no futebol, há um pequeno problema: a paixão dos torcedores, o que faz com que os atletas pensem bastante antes de aceitarem a proposta de um clube rival daquele que ele já jogou.

Na nossa época de atletas vários jogadores jogaram pelos dois times entre eles podemos citar: Cyl, Macola, Edvaldo Morais, Juju, Poroca entre outros no futebol de campo, Nego GIlson, Geraldo Leal, Chó, Valdir Ventinha entre outros do futebol de salão. Qual de nós não trabalharia em outra empresa por uma proposta melhor? Quem não o faz pode estar, no fundo, com medo de não conseguir repetir o desempenho em um clube rival e se expor diante dos novos torcedores. Posso estar enganado, mas por trás do discurso de respeito ao antigo clube, pode estar uma  certa dose de covardia.

Os técnicos e dirigentes

Tambem houve treinadores que treinaram os  dois times,  tais como: Janos Tratray, Edésio Leitão, Astrogildo Nery,  Alvaro Barbosa, Buarque Gusmão, Zé Preto, Mauricio Simões, Suêlio Lacerda  entre outros. Como dirigentes citos os dois nais famosos: O Presidente Edvaldo do Ó e o supervisor Zé Santos que foram campeões pelos dois times.

Será mesmo Warley é o meia Rone Dias são os atuais vira-casacas???


Warley

Após muita polêmica, desmentidos e indefinições, o atacante Warley foi a principal peça do Treze em uma  temporada veio para Campina Grande para assinar contrato com o Campinense. O jogador , resolveu não permanecer no estádio Presidente Vargas porque as negociações com o Galo não progrediram e assinou no Campinense e hoje em dia esta no Botafogo da capital.

Rone Dias 

 

O Meia assinou com o Treze, um dia após fechar com Campinense. Nos tempos atuais os torcedores do Campinense, que viram o meia Rone Dias ser apresentado no rival Treze um dia após ter assinado com o clube. Os livros não registram, mas este deve ter sido o caso de jogador vira-casaca mais rápido de nossa cidade e até do  mundo. Rone assinou com o Campinense na quarta-feira, após receber R$ 10 mil de antecipação do salário de R$ 12 mil. No entanto, o Treze ofereceu mais que o dobro ao jogador (R$ 30 mil), pagou a multa recisória e acabou levando o meia para o outro lado de Campina Grande.


Não há certo ou errado, herói ou vilão nessa história de troca de camisas. Muito menos essa história de que o jogador jamais jogará no rival por amor ao outro clube. Essa história ganha tamanha.

Algumas fotos de jogadores que jogaram nos dois times:

MIRO CHAPEADO FOI UM DOS PRIMEIROS JOGADORES QUE JOGOU NOS DOIS TIMES CONFORME FOTOS ABAIXO


                                 CAMPINENSE DE 1954
MIRO É O CENTRO AVANTE

NESTA FOTO ELIAS O GOLEIRO, CYL E MACOLA JOGARAM NOS DOIS TIMES


NESTA FOTO O GOLEIRO ELIAS, ZE PREO (MARCADO), jANCA E  ZÉ LUIZ JOGARAM NOS DOIS TIMES

DESTE TIME TITULAR DO TREZE QUE FORAM CAMPEÕES INVICTOS DO ESTADO VARIOS JOGADORES JA TINHAM SIDO CAMPEÕES PELO CAMPINENSE:AUGUSTO, IBIAPINO, COCÓ, MARTINHO, ZÉ LUIS E O TREINADOR ASTROGILDO NERY


o LATERAL bRAGA O PRIMEI EM PÉ E MARTINHO NA PONTA ESQUERDA JOGOU NOS DOIS TIMES

BRAGA EM CIMA E JORIO (MARCAD) NE EM BAIXO: MARTINHO E IBIAPINO

NESTA FOTO VALDECIR E PEDRINHO CANGULA JOGARAM NOS DOIS TIMES



Treze de 1977
Nesta foto o primeiro em pé é Vavá, o centroavante é Pedrinho Cangula e o meia esquerda e Erasmo que foram campeões pelo campinense


3 comentários:

mario vinicius disse...

Jóbedis, bom dia. Muito bom o seu artigo, principalmente para a geração mais jovem, carente de informações sobre o assunto e que na maior parte das vezes julga precipitadamente um fato. Vale a pena lembrar ainda Vavá, integrante do "time de Zé Pinheiro", como ficou conhecido o Campinense de 1971 a 1974, que em 1976 foi jogar no Treze, assim como também Dão, que jogou nos dois clubes. Do mesmo modo tivemos Edson, goleiro alvinegro e que jogou no CC. E, entre aqueles que nunca jogaram por nenhuma outra equipe, temos Heliomar, que jamais jogou em outro clube senão o Treze e, salvo, engano, Agra, que encerrou a carreira de profissional do futebol para ingressar no BB. Grande abraço e parabéns pe3lo resgate.

Anônimo disse...

Eu, joguei no Galinho de Biu o feio...com o saudoso Josa, Sandoval e depois fui jogar no Raposinha de Sabará... com Ciquilho (depois Porto), Shell.

Ora...só pode ser eu...Jonas didi, kkkkkkkkkkkk, tudo com este meu bom humor que é inegostável, mas me orgulho de fazer parte desta geração de tantos craques...privilégio meu em vê-los jogarem.
Belíssima postagem amigo/irmão Jobão, parabéns,


Jonas didi

Anônimo disse...

Nos tempos de antanho, era uma verdadeira “heresia” um jogador do Treze ou do Campinense atuar pelo “odiado” rival.
Muito embora tenha havido fatos pitoresco naquela época. Mário “Buchudo” jogava no Treze e foi emprestado ao Campinense para atuar contra o Fluminense como reforço em uma passagem do Tricolor em nossa cidade.
Depois de uns tempos, esse “tabu” foi quebrado e vimos vários atletas trocarem de clube.
Bela postagem. Ótimo as fotos, muitos atletas relevantes a história de nosso futebol.
Parabéns!
Vadinho

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