Há algum tempo, fiz alguns comentários comparando a qualidade técnica e a categoria dos jogadores do futebol amador do passado e de hoje. Sempre disse, sem medo de errar, que o futebol praticado nas décadas de 60 e 70 era superior ao dos nossos dois times profissionais atuais. Era mais clássico, mais alegre, mais técnico, charmoso e o amor à camisa era bem Potente.
Vou citar alguns jogadores (craques) do passado, como por exemplo: ZÉ Preto, Assis Paraiba, Valdecir, Jorio, Gilvan Pastor, Marquinho Cara de Gato, Zé Pequeno, Salomão, Ribeirinho, Luizinho Bola Cheia, Fernando Canguru, Son, Deca, Valnir, Pedrinho Cangula, Heliomar, Sandoval, Porto, Gil Silva, Ze Pequeno, Lulinha e outros. São poucos aqui citados, mas são inúmeros os que fizeram a história do futebol amador e depois no profissional de nossa cidade.
Agora, cito também, alguns dos imortais dirigentes do futebol realmente amador, que serviram e servem de exemplo de amor e dedicação: Noba, Zezinho Leite, Fuba Véi, Glauco Kardec, José Nogueira, Manezinho do Renascença, seu Nezinho e outros que não citamos agora, mas também muito fizeram para o nosso futebol amador, que comparando ao de hoje, nos provoca muitas saudades.
Realmente sinto saudade, das tardes alegres e emocionantes, de ver um verdadeiro futebol jogado por esses craques citados acima no comentário de, principalmente entre um dos maiores clássicos do futebol amador de nossa cidade entre meu Everton x Botafogo da Liberdade, era campo lotado.
Era muito bom mesmo as tardes de domingo onde apreciávamos os grandes clássicos da nossa “Rainha da Borborema”, hoje já não existe essa empolgação, Uma pena!
5 comentários:
Ótima matéria.. Parabéns
Jobâo: Excelente matèria Eu nunca me dei conta que o futebol , de outrora da nossa cidade como um todo, pudesse ser levantada e lembrada atè hoje .Marcamos uma època, Um modo de ser, viver,e jogar. Jogavamos por jogar com maestria e dirigiamos por gostar. Foram anos muitos felizes e incrìveis, nâo poderei tirà-los da memòria, jà que foram fatores determinantes nos passsos de minha vida profissional, muito diferente destes peladeiros de hoje.
Caro amigo Jobedis, jamais esquecerei do campo do Flamengo de José Pinheiro, ao lado da Igreja Católica daquele bairro, lembro-me bem que, se não chegasse cedo para segurar uma parte da corda que isolava o campo, não iria assistir a pelada tão esperada das tardes de domingo. Motivo: era muito disputado um cantinho para ver os craques jogarem. Surgiram bons jogadores para o Treze e o Campinense. Infelismente meu caro Jobedis, o desenvolvimento e o crescimento da raça humana não foi possivel continuarmos mantendo espaço para apreciar peladeiros notas 10 nas tardes de domingos. É bom também resaltar que, hoje a criança que aparece com pinta de craque, êsse , já é valorizado, os olheiros do futebol que têm por aí afora, já se interessa por êles, tendo caminho certo para a Europa. Aqui em Maceió-AL. por ex. temos o Corinthians Alagoano, através do presidente do clube, Sr. Feichó, o mesmo, tem grande entrosamento em Portugal e em toda a Europa, Não fica um craquinho aqui , todos vão e não voltam mais. Motivo êsse meu caro, é que não temos mais aqueles meninos que cresciam nas peladas e , iam até o fim, muitos hoje sem nenhum futuro.
Já não fazem mais futebol como antigamente, bela lembrança essa sua no seu blog
Caro Jobedis, quero dar os parabéns e agradecer-lhe por esse trabalho de preservação da memória do esporte amador na Rainha da Borborema. Sou filho de Oberdan e sobrinho de Som, este um dos craques do passado. Me lembro que quando criança iamos aos jogos do Everton e depois tinhamos muita festa, com uma bela feijoada comandada pelo meu saudoso avô Iraci...tempo bom, ricas lembranças, mundo de paz, de confraternizaçao, de amizade verdadeira.
Sinto pela partida do seu irmão mas tenha certeza que Deus ampara todos os seus filhos. Certamente o espírito dele será bem acolhido.
Desejo tudo de bom e muita paz !!!
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