Nossa cidade sempre teve figuras que marcaram épocas, loucos, políticos, atletas e sábios cada um com suas histórias muitos são esquecidos, pois as novas gerações não se importam com o passado, vivem o presente. Não podemos culpá-los por isso.
Hoje vou comentar hoje sobre a vida de uma pessoa que marcou época nos idos de 60 até a presente data que para muitos sua presença era agradável, pois se notabilizou como um ser humano que tinha e tem uma verdadeira adoração por Roberto Carlos (vivia e vive ainda hoje cantando para todo o mundo nas ruas e bares da nossa cidade, pedindo para canta nas mesas musicas do Rei Roberto Carlos de é um dos fãs ate hoje, seu apelido “Biu do Violão" os mais antigos lembrem ou presenciaram suas cantorias e “o resto é paia” como ele sempre diz.
Hoje vou comentar hoje sobre a vida de uma pessoa que marcou época nos idos de 60 até a presente data que para muitos sua presença era agradável, pois se notabilizou como um ser humano que tinha e tem uma verdadeira adoração por Roberto Carlos (vivia e vive ainda hoje cantando para todo o mundo nas ruas e bares da nossa cidade, pedindo para canta nas mesas musicas do Rei Roberto Carlos de é um dos fãs ate hoje, seu apelido “Biu do Violão" os mais antigos lembrem ou presenciaram suas cantorias e “o resto é paia” como ele sempre diz.
Tinha outro que prefiro não citar o nome porque já não se encontra mais entre nós que era um tormento para alguns empresários e atletas amadores de nossa cidade da época. Este cidadão ficava na espreita no ZBM (Zona de Baixo Meretrício) e quando avistava algum figurão namorado, casado ou noivo saindo acompanhado de uma bela meretriz, era fim de carreira para o traidor, pois este esperto se aproveitava e passava semanas atormentando o infiel ameaçando que ia entregar a sua conjugue o que ele presenciou e tirava o dinheiro do apreensivo devedor e assim se mantinha bem alimentado e se sustentava diariamente.
Estes personagens marcaram a paisagem e os acontecimentos de Campina Grande. Eram e são pessoas engraçadas, extrovertidas, algumas brincalhonas, outras bravas, temperamentais, mas fundamentalmente irreverentes, que habitavam e circulavam pelas ruas centrais da cidade, se incorporando ao cotidiano, trazendo-nos algum tipo de informação, alegria e de certa forma, amenizando as durezas e as amarguras de nossas vidas. Essas irreverentes criaturas e suas passagens ficaram e ainda ficam em nossas recordações e em nossas memórias. Conhecemos em Campina outros personagens muitos engraçados, cômicos e irreverentes que daria matérias para outras reportagens.
PS Recebi uma informação muito importante de Marcos Soares sobre a chegada de Big em Campina Grande e algumas fotos do seu acervo pessoal do nosso personagem
Jobedis
Logo que Biu chegou a Campina, anos 60, vindo da região de Cabaceiras, residiu durante muito tempo na casa de Téu Batista, em frente ao Colégio Estadual. Naquela época ele já tirava os primeiros acordes da Marcha dos Marinheiros. Parece até que já nasceu tocando essa música. Eu tentava aprender a tocar gaita. Encontrávamo-nos quase todas as noites na calçada da bodega de Toinho Palhano, esquina de Antenor Navarro com Pedro II, ao lado do Senai, na tentativa de harmonizar uma dupla musical de gaita e violão. Nossos planos não caminhavam, pois enquanto eu entrava de Vereda Tropical, ele atacava de Marcha dos Marinheiros, sempre. Nossa dupla teve de ser desfeita, após queixa de um vizinho, Pedro Cordeiro, talvez importunado com os sons desafinados. Escondi a minha gaita com a chegada da polícia, que levou o violão de Biu, dias após devolvido, para continuidade do exercício de seu alento até os dias de hoje. Salve Biu do Violão, gente humilde e de grande coração de quem ninguém tem mágoa. Marcos Soares
Fotos do Galã Biu
5 comentários:
Logo que Biu chegou a Campina, anos 60, vindo da região de Cabaceiras, residiu durante muito tempo na casa de Téu Batista, em frente ao Colégio Estadual. Naquela época ele já tirava os primeiros acordes da Marcha dos Marinheiros. Parece até que já nasceu tocando essa música. Eu tentava aprender a tocar gaita. Encontrávamo-nos quase todas as noites na calçada da bodega de Toinho Palhano, esquina de Antenor Navarro com Pedro II, ao lado do Senai, na tentativa de harmonizar uma dupla musical de gaita e violão.
Nossos planos não caminhavam, pois enquanto eu entrava de Vereda Tropical, ele atacava de Marcha dos Marinheiros, sempre.
Nossa dupla teve de ser desfeita, após queixa de um vizinho, Pedro Cordeiro, talvez importunado com os sons desafinados. Escondi a minha gaita com a chegada da polícia, que levou o violão de Biu, dias após devolvido, para continuidade do exercício de seu alento até os dias de hoje.
Salve Biu do Violão, gente humilde e de grande coração de quem ninguém tem mágoa.
Marcos Soares
Grande Biu do Violão, é uma figura ímpar, muito lembrado por todos nós nos bares de Campina Grande nas décadas de outrora.
Abraços.
Everaldo (Brasília-DF)
Prezado Jóbedis,
Esta reportagem sobre o Biu do Violão nos fez voltar ao passado. Tive
o prazer de conhecê-lo pessoalmente naquela época!
Abraços,
Everaldo
Falar do Biu, não existe outra coisa mais fácil, pois falar do que é bom , sempre é fácil e, Biu, é essa coisa boa que Campina aprendeu a gostar e, admirá-lo, pela sua ingenualidade, pela sua pessoa que Deus o fêz. Certa vêz, estava nun sábado a tarde na Vila Nova da Rainha,namorado e, como todo casal sempre tem uma briguinha que chamo de tempero do amor, estávamos brigando quando passa o Biu. Êle parou com aquele sorriso e começou a cantar para nós um musiquinha de Roberto Carlos. Pronto, tudo acabou em muito amor por causa do Biu. Tivemos uma tarde muito feliz , agradeço ao Biu do violão. Que Deus te abençoe.
Essa figura é marca registrada de Campina Grande
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