O anedotário em torno do futebol amador de Campina Grande é fantástico. Muitas coisas viram piada, mas alguns “causos” foram fatos que realmente aconteceram e que são narrados em qualquer rodinha onde se reúnam ex- jogadores do amadorismo campinense e alguns cronistas esportivos e onde se fale de futebol. Alguns ex - jogadores chegam a colecionar essas pérolas e vez por outra ouvimos "maravilhas". Para a crônica desta semana reservei algumas dessas estórias e causos engraçados.
VEJAMOS ALGUMAS:
• Ilustre Torcedor - O Everton do São José foi jogar uma partida amistosa contra o Cruzeiro do bairro do mesmo nome, quando houve um desentendimento com alguns atletas e dirigentes dos dois clubes. Enquanto o pau comia dentro de campo e nossos jogadores com um atletas a menos e com torcedor do Cruzeiro entrando na briga, Cachepinha assistia tranquilamente ao jogo sentado numa cadeira plástica que tinha encosto para os braços. Depois de darmos nosso sangue e conseguirmos acabar com a difícil briga ele acenou, com uma das mãos, dando o maior apoio aos atletas dentro de campo. Ele até sentiu uma vontade enorme de brigar e ajudar seus colegas, mas se encolheu e ficou quietinho, esperando a vontade passar...
• Houve um juiz, que ficou famoso por seus "arranjos" para beneficiar seu clube em Lagoa Seca, jogavam os aspirantes do Everton x a Seleção local. O juiz escolhido pela seleção da cidade, estava disposto a ajudar o clube da casa, apitou um pênalti contra o Everton sem existir. O cobrador oficial da Seleção local era um zagueiro, que bate e nosso goleiro Nego (que estava jogando improvisado de goleiro no time de aspira) agarra o penalti e o zagueiro desperdiça a cobrança. Mais alguns minutos, o juiz apita outro pênalti. Novamente Nego segura o pênalti e o zagueiro perde nova cobrança. Quase no fim do jogo, mais um pênalti. O zagueiro pega a bola, preparando-se para efetuar a cobrança, quando nosso amigo “juiz” toma a bola do infeliz, mete-lhe o cartão vermelho no nariz, dizendo: Aqui você não bate mais bosta nenhuma... Determina então que outro jogador efetue a cobrança, que bate e converte. Aí então juiz apita o fim do jogo...Neste jogo apesar do auxilio do juiz o Everton ganhou de 3x1 a partida.
• O "becão" Djalma - Este jogo Everton empatava de 2x2 com o Olaria do Catolé. Só a vitória interessa ao Olaria, pois o empate favorecia ao Everton como time visitante. E ia a partida estava empatada até os 43 minutos da segunda etapa, quando um atacante do Olaria avançou e tocou para o gol. A bola tinha direção certa, ia entrando, mas... Eis que surge o nosso diretor Djalma, que estava próximo da trave. Mais que depressa invadiu o campo e tirou o "gol feito", salvando sua equipe. Foi uma confusão só. O juiz apontou bola a chão. Segundo a regra, Djalma seria considerado um "corpo estranho". O nosso diretor entrou para história como zagueiro salvador, sem nunca ter jogado na defesa do time.
• Sentar em cima da Bola - Num jogo do Everton pelo “Torneio Zé Bodinho” no campo do Olaria do Catolé contra o Estudantes, o Everton com seu time de aspirante estava ganhando de 3x1. Quando nosso falecido jogador Madruga sentou em cima da bola em frente do adversário (O jogador João Mario famoso por suas popas ameaçou dar um ponta pé em Madruga). O juiz parou o jogo, chamou o jogador do Everton para adverti-lo que não iria admitir outra jogada como aquela, e puniu o time com um tiro livre indireto. Foi uma zorra em cima do nosso querido amigo João Mario.
Aguardem os proximos causos
Aguardem os proximos causos
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