A primeira vez que os jornais abriram espaço para o futebol do Everton de forma destacada foi em 1971, na decisão do título Suburbano entre Everton e Botafogo da Liberdade e também na radio Borborema também destinada ao jornalismo esportivo, mas com uma visão patrocinadora e promotora deste evento ligado ao esporte amador. No futebol Campinense apenas os chamados “grandes clubes” ganhavam as manchetes dos jornais e espaços no rádio e na televisão. Os chamados “clubes amadores” ficavam escondidos em suas conquistas e longe da mídia. Mas o futebol praticado pelo Everton despertou a atenção da mídia esportiva, que chegou a citar e narrar alguns jogos do Everton do São José, como exemplo a ser seguido, dada excelência do verdadeiro futebol amador. A partir de então, se tornou cada vez mais comum a aparição do Everton nas páginas dos jornais.
Manchetes nos Jornais - A Diário da Borborema do dia 1° de maio 1973, fez o seguinte comentário sobre o jogo em que o Everton venceu o poderoso Botafogo da Liberdade: “Neste Domingo teve lugar a final entre os dois melhores clubes entre os 60 participantes. Foi um grande jogo de futebol, não obstante o resultado apresentar uma grande superioridade do Everton. O primeiro tempo terminou em 1x0. No segundo tempo, o Everton conseguiu o segundo e o terceiro gol e consolidou sua vitória com um belíssimo gol de Tonheca que driblou toda defesa adversária e fez o gol. Logo depois, o Everton, sempre desenvolvendo um jogo leal e brilhante, logrou fazer a diferença e ganhou o 2º campeonato Suburbano da Cidade, que teve como um dos patrocinadores os Diários Associados. Veja que, desde daquele época, já existiam cronistas que desagradavam, principalmente, quando tinham simpatia por determinando clube, como ficou evidente em alguns “comentários” de um famoso cronista esportivo da radio Borborema. A mídia, na verdade, foi igualmente responsável pela popularização do futebol do Everton na Paraíba e foi despertando interesse nos fãs de outras cidades e ampliando o universo de público, apreciadores, curiosos, além dos próprios esportistas.
Os Artistas da Bola - O futebol entre nós era um jogo bonito, agradável, artístico e bem a gosto da alma sonhadora do brasileiro. E naquela época, a cidade de Campina Grande possuía um das maiores equipes amadora de todos os tempos da cidade. Nele estava o futebol inteligente, habilidoso e técnico. O time era realmente maravilhoso com a bola nos pés. A maioria jogando pelo Everton e pela seleção Universitária, eles faziam coisas que somente os craques podem fazer. Durante muitos anos se mantiveram nesta condição com a mesma eficiência. Muitos foram os convites para deixar o Everton e jogar nos grandes clubes da Paraíba e, até mesmo, em famosas agremiações de outros Estados. Certa vez, quase todo time do Everton foram chamados para o Treze (Son, Fernando, Jobedis, nenê, João Batista entre outros), na época, O Treze era um time cheio de grandes jogadores. João Batista, Son e Fernando ficaram jogando no Treze. Jóbedis desistiu e foi jogar no Campinense (que pagava sua faculdade e lhe dava um bom salário). Ainda hoje não se arrepende da grande oportunidade que deixou de aproveitar.
O Everton era imbatível: "Ficamos sem adversário" - Os grandes adversários do Everton foram alguns clubes de Campina mesmo, como o Estudantes, Têxtil, Guarani, Leão, Botafogo, Olaria do Catolé, Linense entre outros. Nessa época o Everton era praticamente imbatível, e o entusiasmo logicamente era cada vez maior; nós percebíamos que os demais clubes ao contrário, se desanimavam e em pouco tempo acabavam por não convidar o Everton para o confronto. Então nós não tínhamos mais adversários que pudéssemos enfrentar, fomos obrigados a viajar para outras cidades para jogar e nestes dias nestas cidades era uma verdadeira festa, havia até banda de música e carro de som fazendo propaganda do acontecimento. Crescíamos mais e mais a cada jogo. Na temporada 1973 o time jogou 45 vezes e não perdeu nenhuma partida – (Isso sem contar uma partida extra em Itaporanga, representando uma seleção Universitária).
Desde 1966, no grande time do Everton presenciamos artistas da bola que nos brindaram com feitos inesquecíveis. Como esquecer os dribles desconcertantes de um China, Naninho, Nenê, Nego Gilson ou um PC? Ou os gols de cabeça de um Fernando Canguru ou Jonas Didi? Ou a extrema categoria de um Chico Cateta, Valdir Ventinha ou Jório? Como esquecer um goleiro chamado Amigo da Onça? Ou a liderança, garra e personalidade de um Jóbedis? Os gols de: Sabará, Naninho, Tonheca ou Valdinho Carapuça? A raça e dedicação de um Son, Ademir Florêncio ou Pedro Sandú ? Impossível!
Poucos jogadores podem se dar ao luxo de se dizer ídolos de dos maiores clubes amadores de Campina Grande. Mas, alguns deles possuem uma ficha de grande atleta digno da honraria. Nesta seleta galeria, estão: E são estes "os inesquecíveis", que com orgulho, amor, marcaram sua presença nos campos, vestindo as cores do nosso rubro-verde que temos a obrigação de repassar às futuras gerações seus feitos e sua história.
OUTROS GRANDES JOGADORES
O Everton era imbatível: "Ficamos sem adversário" - Os grandes adversários do Everton foram alguns clubes de Campina mesmo, como o Estudantes, Têxtil, Guarani, Leão, Botafogo, Olaria do Catolé, Linense entre outros. Nessa época o Everton era praticamente imbatível, e o entusiasmo logicamente era cada vez maior; nós percebíamos que os demais clubes ao contrário, se desanimavam e em pouco tempo acabavam por não convidar o Everton para o confronto. Então nós não tínhamos mais adversários que pudéssemos enfrentar, fomos obrigados a viajar para outras cidades para jogar e nestes dias nestas cidades era uma verdadeira festa, havia até banda de música e carro de som fazendo propaganda do acontecimento. Crescíamos mais e mais a cada jogo. Na temporada 1973 o time jogou 45 vezes e não perdeu nenhuma partida – (Isso sem contar uma partida extra em Itaporanga, representando uma seleção Universitária).
DECADA DE 80 – TRICAMPEÃO SUBURBANO
A despeito de ter conseguido montar grandes times nas década de 60 e 70, o Everton começava a década seguinte passando por alguma dificuldades em montar um time completo com jogadores do bairro. Quase não havia reposição de jogadores, Ainda assim, conseguia montar bons times e se manter entre os grandes times do futebol amador da cidade. Foi assim em 1988 se tornou Tri-Campeão Suburbano da cidade , quando chegou em primeiro ar. O time tinha Son, Gaguinho, Vamba, Figueroa, entre outros jogadores do bairro do São José. O meia esquerda era Leo formado nas categorias de base do Clube. O Everton voltou à hegemonia do futebol amador da da cidade depois de 15 anos. O time jogou a final contra o Real Campina da Prata vencendo por 2x1 com gols de Gari e Dê. Na foto vemos um dos times utilizados durante a campanha:
Em pé: Casagrande, Rolando, Marcio, Son, Gago e Ivanildo. Abaixados: Cadê, Giva, Edinho, Léo, Pitoco, Gari e Edmael.
Desde 1966, no grande time do Everton presenciamos artistas da bola que nos brindaram com feitos inesquecíveis. Como esquecer os dribles desconcertantes de um China, Naninho, Nenê, Nego Gilson ou um PC? Ou os gols de cabeça de um Fernando Canguru ou Jonas Didi? Ou a extrema categoria de um Chico Cateta, Valdir Ventinha ou Jório? Como esquecer um goleiro chamado Amigo da Onça? Ou a liderança, garra e personalidade de um Jóbedis? Os gols de: Sabará, Naninho, Tonheca ou Valdinho Carapuça? A raça e dedicação de um Son, Ademir Florêncio ou Pedro Sandú ? Impossível!
Poucos jogadores podem se dar ao luxo de se dizer ídolos de dos maiores clubes amadores de Campina Grande. Mas, alguns deles possuem uma ficha de grande atleta digno da honraria. Nesta seleta galeria, estão: E são estes "os inesquecíveis", que com orgulho, amor, marcaram sua presença nos campos, vestindo as cores do nosso rubro-verde que temos a obrigação de repassar às futuras gerações seus feitos e sua história.
OUTROS GRANDES JOGADORES
ueriamos os prestar também uma sincera homenagem a todos os grandes atletas que passaram pelo nosso time e como a lista é muito extensa e para não correr o risco de esquecer de alguém, vamos personificar aqueles que fizeram parte da história do nosso futebol. Num exaustivo trabalho de pesquisa, observação e anotação, este informativo organizou e levantou o perfil típico de cada um dos nossos grandes jogadores.
Obs: O Jogador Maribondo deixou o Everton porque foi morar em Porto Alegre
OUTROS JOGADORES
Mas é lógico que já ao longo da história do Everton existiram outros jogadores e seria impossível citar e falar nominalmente todos, mas baseados na memória dos antigos companheiros e os atuais, foi possível citarmos estes citados acima.
O MAIOR DE TODOS
A escolha do craque de todos os tempos do Everton pode gerar controvérsias; mas, que os piores jogadores é muito fácil de dizer, isso é consenso. Se fossem citados, Até eles concordariam. Pois alguns destes jogadores eram uma unanimidade, que até o grande Fuba velho chamaria falso jogueiro.
Como em tudo na vida tem o ônus e o bônus, jogar o futebol no Everton era uma referência muito importante: se ele jogasse ou se aventurasse jogar nas nossas peladas por algum tempo, qualquer morador, por mais tímido e ruim de bola que fosse , poderia impunemente se aventurar... Com respeito, muito destes jogadores foram aconselhados a mudaram de esporte. Uns tentando jogar vôlei, outros, sueca, buraco ou pif paf...
Estas são as pessoas que ajudaram a escrever a história do Everton,vamos lembrar um pouco delas aqui.
Obs: O ex ´Presidente José Nogueira Sobrinho terá neste Museu Uma homenagens especial nas próximas paginas pelos bons serviços prestados ao clube aguardem/
Finalmente este árduo trabalho foi feito para vocês ex-jogadores, dirigentes e torcedores. O Everton Esporte Clube completoou 45 mais que ganharam o presente são vocês.
Mas este trabalho não se esgota aqui. A trajetória do Everton no esporte amador em Campina Grande é uma página da história sobre a qual ainda há muito por escrever. A falta de informação não podia permanecer por mais tempo, sob o risco de se perder o que ainda restava na memória das pessoas da comunidade da história do grande time de futebol. Ainda hoje, os membros do clube se reúnem todo o fim de ano para a festa de confraternização, com uma partida de futebol (no seu próprio campo) com almoço e muita cerveja, e aí inclui - se os fundadores com seus filhos, um grupo de ex-jogadores, amigos e jogadores da atualidade.
Criticado por alguns, elogiado por poucos, místico para outros, copiado por tantos e invejado por muitos, este é o Everton, que tem na simplicidade e na sinceridade de propósitos, o segredo de sua profícua e contínua existência como parte integrante da comunidade do São José.
Um comentário:
obedis Magno...meu amigo/irmão de fé camarada, amigo de tantas jornadas, olha...como toda história tem final, mas na vida cada final é um novo começo, aqui porque fica registrada uma história inesquecível do nosso e de todos amigos do querido Everton, que vc refugiando ao passado nos deu esse presente e um Show de Bola para que possamos fixar na memória tanta coisa boa! obrigado amigão!
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