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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

DE VOLTA PARA A SAUDADE - CINE SÃO JOSÉ

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Talvez não haja em Campina Grande um bairro mais amado por seus habitantes do que o São José. Moradores que se orgulham de seu passado, suas tradições, seu folclore, enfim, sua história. Realmente, sem bairrismo, o bairro do São José tinha algo diferente das outros bairros da cidade. Nos atraia, magnetizando nosso infinito apego às suas coisas (nossas coisas), as brincadeiras, as travessuras, as estórias e histórias, os abnegados, os valentes, os folclóricos, os grandes atletas, os nossos heróis e heroínas...

As manifestações de carinho surgem por meio de palavras ou se concretizam em olhares e gestos. O Cine São José, A Igreja da Guia, o grande time do Everton seus grandes jogadores, o Campo do Treze, a AABB e seus grandes carnavais do passado, o Bar Cristal, o Grupo Escolar Clementino Procópio, a Praça do Trabalho, o antigo Açude Novo tudo era e ainda é motivo de orgulho para seus moradores. 


O Cinema foi inaugurado em 1945, com a exibição do filme “Sempre no Meu Coração”. Pois é amigos de todas as minhas memórias, uma das que mais marcou grande parte da minha vida e dos moradores do bairro do São José de décadas passadas, foi o Cine São José.

A fachada do cinema, com sua cor cinza pálida, tinham o letreiro “Cine São José”, em letras garrafais de cimento, com uma pequena marquise à frente para abrigar aos espectadores, que aguardavam a entrada para a sessão de filmes conforme foto abaixo:


Ao observar esta foto do cinema, lembranças da infância e adolescência vêm à cabeça. A entrada, a bomboniere, onde dona Eulâmpia que vendia confeitos de balas gasosas, agora é usada para guardar resto de material. É algo estranhamente cruel e melancólico o sepultamento do Cine São José. São inúmeras as narrativas de pesar e nostalgia que mostram como, uma a uma, as salas de exibição de Campina Grande foram se extinguindo. Entre os anos 50 e 70, os quatro cinemas da cidade chegaram a funcionar simultaneamente, sempre adornados por grandes filas e bilheterias polpudas. 

É muito triste ver o que esta acontecendo com alguns antigos prédios do bairro do São José, especialmente com o antigo Cine São José. Do bairro pelo qual tenho tanto carinho, onde nasci, onde vivi por anos e passei momentos especiais. Lá assisti a muitos filmes que, de alguma forma, se impregnaram em mim. Creio que sou meio fragmento dessa história, que me ajuda a me achar, a me completar. Há algumas décadas ele está fechado, ninguém aparece mais para assistir os filmes e nem a garotada vibrar com os seriados. A magia da sala escura, de todas as pessoas juntas sentindo emoção, rindo, chorando, tomando grandes sustos. E ainda tem aquela espera antes do filme começar, aquela musiquinha de cinema... Um clima muito show!”e no final assistir os seriados e final .

Os saudosistas como eu, não esquecem as sessões do Cine São José dos anos 60 e 70. O Cine São José foi inaugurado na década de 40 na Rua Lino Gomes, no nosso bairro. Equipamento importante que fez história e deixou saudades.

Eu me lembro da música, no início das exibições. Os encontros de namorados, aquela expectativa da namorada ir ao cinema, era o ponto de encontro. Na época, as matinês de domingo produziam doces sorrisos no rosto de cada um. O “artista”, “a mocinha”“ o Bandido” e o “doidinho” dos antigos seriados de faroeste faziam a alegria da garotada. As lágrimas e risos saíram de cena. Ao findar as sessões, todos se reuniam à porta do cinema ou na esquina, e aí então, começavam a comentar o filme e a série, toda a rapaziada ficava fascinada com as performances dos artista e os duelos dos faroestes.

Suas cadeiras eram de madeira, com assento móvel. Acredito que tinha umas 500 cadeiras, era tido como um cinema “poeira”, pois o piso era de cimento. Nos idos de 1952, houve a grande festa de inauguração de nova tela no cinema, uma tela especial chamada “cinemascoope” (tela gigante para época). Neste dia a casa estava cheia conforme foto abaixo.

Era uma beleza, o espectador participava com mais ação, principalmente dos filmes de faroeste. O cinema recebia moradores de todos os bairros da cidade. O bairro tinha muito orgulho de ter um cinema.

Alguns meninos se prepararam para ir a uma sessão que começaria às 14 horas, e era denominada como “matinè. Alguns levava revistinhas para serem vendidas para a compra do seu igressos, com a venda de suas revistas de “quadrinhos”, novas, seminovas ou surradas, colocaram em baixo dos braços, e iam para porta do cinema, com a finalidade de trocá-las por outras e com o lucro comprar o ingresso. 

Logo no inicio a pesada cortina de veludo vermelha, começava a deslizar se abrindo para mostrar a tela branca em que se projetava, em seguidas vinham os trailers das futuras atrações. Os meninos batiam nas cadeiras quando a cavalaria chegava pra detonar com os índios.

A divulgação dos filmes se dava por meio do serviço de cartazes espalhados pelos bairros e no centro da cidade. As sessões aconteciam todos os dias e nas sextas feiras exibiam um seriado (o cinema neste dia lotava quase sempre). 

Na portaria o porteiro seu Manoel (depois Lourenço), que não deixava menor de 10 anos entrarem desacompanhados dos pais. Todos de ingresso na mão entregavam ao porteiro e já procuravam as suas cadeiras, que eram de madeira. No cinema cabiam umas 1000 pessoas, e a ventilação era razoável, com aberturas de portas e janelas para os corredores nas laterais. Quem chegava atrasado, era acompanhada da “lanterninha”, um funcionário de lanterna na mão, que indicava onde havia lugares vazios.

Muitos moradores do bairro procuravam ficar junto aos outros garotos, para fazer algazarra. Ao começar a sessão, a musica clássica, e as luzes começavam a se apagar. Neste momento a algazarra era total. Gritos, assovios, vaias, ovações, a assim valia tudo gritavam: Huuuuuuuuuuuuuuu! E assobios gerais.

Logo vinha o gerente brabo seu Assis acompanhado de um policial militar que dava apoio ao cinema chamado Gedeão e do Guarda noturno Birô, quantas vezes eles chamavam a atenção dos bagunceiros. Este PM era baixinho, ficava uma fera e no escuro não conseguia distinguir as pessoas que estavam gritando “Gedeão Babão”. Era uma Zorra.

Dava-se inicio o “jornal da tela”, com as noticias nacionais (com destaque para o “canal 100”, na área do esporte). Afinal, chegava à hora do filme, que era em sua maioria faroeste da pesada, em PB (preto e branco). Lá estavam os nossos heróis Roy Rogers, Rock Lane, Buck Jones, Hopalong Cassid, Ton Mix. As cenas principais era a perseguição de bandidos a diligencias, e logo chegava o “mocinho” dando tiros e depois festival de “sopapos” e finalmente prendendo o bandido. E como recompensa recebia um longo beijo da “mocinha”. -Então: final feliz.

Depois do Filme, viriam os seriados, com “Flash Gordon, no planeta Mongo”, ou as peripécias do bandido chinês “Fumanchú”. A Deusa de Joba entre outros. Sempre o seriado terminava em suspense, e o resultado só poderia ser visto na próxima semana. 

Cine São José de tanta saudade, de filmes como: "O gordo e o Magro" filmes do Carlitos (cinema mudo, mas muito engraçado e comovente), “Crepúsculo dos Deuses”, “O Ébrio”, “A Última Carroça”, Ben-Hur, Sansão e Dalila, a “Paixão de Cristo” (este “religiosamente”, na Semana Santa), as “Chanchadas”, ”Marcelino Pão e Vinho”, ‘Luzes da Ribalta”, “E o Vento Levou”, O “Poderoso Chefão”. Os seriados: os de Tarzan; Mandrake, o Mágico; Flash Gordon. Os famosos filmes de cowboys; Jim das Selvas; Entre outros. 

E tinha mais: não vimos que se assemelhasse à torcida no cinema de então... Quando o mocinho acabava com o bandido, ou a cavalaria chegava pra salvar a família de pioneiros cercada pelos índios, o cinema inteiro virava a maior bagunça. Era uma barulheira só, com nós, crianças, batendo os pés, berrando e gritando.

Vale destacar, que nos momentos de algazarra total, era marcada com os filmes da produtora cinematográfica “Condor”, onde no anuncio do filme, aparecia uma águia no alto da montanha iniciando seu vôo. Quando batia as asas toda garotada gritava: - Chô, Chô...chô, em um rítimo uníssono. Era balburdia total. Só quem não gostava era o gerente, que vinha com uma lanterna, querendo pegar algum “moleque” neste momento, para botar para fora do cinema.

Seu Fechamento


O Nenhuma nota no jornal. Nenhum adeus! Ficou a lembrança daqueles momentos que assistíamos os trailers, vibrávamos com o Canal 100 e sua eletrizante música, permanecíamos após o fim do filme para assistir aqueles seriados agora só nos restam lembranças e saudades... 

Cine SÃO JOSÉ carrega consigo parte da história cultural de Campina Grande, sendo o cinema mais popular da cidade desde a década de 50. Mesmo tendo concorrência com outros cinemas mais ‘sofisticados’, como o Cine Capitólio e o Babilônia. O Cine São José ganhou apelo devido ao caráter popular e aos baixos preços cobrados como entrada. Porém, a edificação está se deteriorando. A marquise está precária, podendo cair a qualquer momento. Por causa dessas condições, a Defesa Civil sugeriu a demolição da estrutura. 

Assim, o cine São José, que foi o ponto de encontro de toda a geração de moradores do bairro do São José, e para sempre permanecerá na memória de todos. Hoje já não mais existe, pois deu lugar (depois de extinto há apenas ruinas. Conforme foto abaixo:


O cine São José morreu fisicamente, mas não na memória de um bairro que sempre o reverenciou. O progresso determinou a sua decadência, mas ficando a certeza que existirão outros “São Josés”, em algum lugar deste planeta, onde o avassalador progresso não tenha chegado.

Mesmo fechado e abandonado e foi invadido por uma família. Houve uma batalha pelo seu resgate, promoveram shows para arrecadar dinheiro, tudo isso para não ver o antigo cinema transformado em igreja ou invadido pelos sem-tetos. Foi elaborado um projeto para sua utilização como Cine-teatro e Escola para crianças e adolescentes em estado de risco social, a ser construída na sua área de fundo, que alcança a Rua João Moura. Parece que agora alguém se importou com o encerramento das atividades de nosso cinema. A UEPB através do curso de comunicação e seus alunos e seus dedicados e competentes funcionários.

O Cine São José de hoje - A atual Rua Lino Gomes tornou-se um emaranhado de veículos e pedestres. O bairro deu lugar ao asfalto, as pequenas casas deram lugar a prédios imensos. Muitos pontos comerciais e uma variedade de estabelecimentos se instalaram essa via. Muita coisa mudou nesses longos anos de história. E essa mudança deve continuar. Um projeto de revitalização do Cine São José foi anunciado pelo governador e que deve estar definido e colocado em prática nos próximos meses, dará uma nova roupagem ao “Cine São José” a intenção é fazer com que o se torne um local de eventos culturais, que os cidadãos do Bairro e os turistas, principalmente os estrangeiros, usufruam de um local agradável, com segurança e conforto. Mesmo estas modificações, aquele cinema do passado ficará para sempre guardada na memória dos pioneiros do bairro mesmo na sua precária condições atuais, mas atenta para o progresso. E que sua história seja contada e preservada sempre, para que as gerações futuras possam conhecê-la e valorizá-la.







segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

QUEM ERA GRANDE ATLETA - ALEX LELIS

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


Após entrar de “férias” em curto prazo, a página de Homenagens aos grandes atletas do passado de nossa cidade que homenageia as principais personalidades esportivas que contribuíram de forma direta e indireta para o nosso esporte do passado, está de volta, e nesta semana, a página fala de um ex-atleta e desportista que muito fez pelo esporte de nossa cidade do passado.

Este nosso homenageado de hoje em minha época de atleta escolar em Campina Grande, na década de 60, quando participava dos jogos escolares pelo Colégio Estadual da Prata na modalidade de handebol, basquete, futebol de salão e de campo. Tenho consciência que fui um regular no Handebol e basquete nessas modalidades esportivas, a não ser pela raça e vontade de vencer. 

Dentre tantos bons jogadores de handebol como, por exemplo, Chó, Bernardo, Doido Bala, Fernando Canguru, Ricardo Lopes, Joquinha, Benoni entre outros grandes atletas que serão aos poucos homenageados aqui no museu.Tinha um atleta atleta que na época inha cabelos grandes e loiro E ainda muito jovem (hoje raros) realizava verdadeiro malabarismo com a bola nas mãos. Estou falando de Alex Lelis, que na minha concepção foi um grande jogador dessas duas modalidades de nossa cidade.

Em clima de festa devido a sua volta ao nosso convívio no ultimo encontro dos amigos de Campina Grande no clube Campestre, a página de homenagem aos grandes atletas desta semana, presta a homenagem a grande jogador Alex Lelis Conforme fotos abaixo:

Na foto: Jonas Didi, Glauco, Peba, jobedis, Alex Lelis, Vadico e Raul

                                                           Alex com Bega
                                    Alex com o editor destas paginas (Jobedis) e Vadico Sabino

Alex Lelis teve uma carreira repleta de sonhos e títulos. Seu histórico é marcado pelas grandes passagens pelo Colégio Estadual da Prata, quando conquistou os seus principais títulos.
A saudade de equipes e de grandes atletas do nosso passado nos faz ficar pensativos: será que conseguiremos formar equipes tão boas como essa na atualidade?

Aqui fica o meu abraço ao meu amigo de longas datas o Alex Lelis com quem estudei por longos anos no Estadual da Prata pelo reconhecimento da importância de ter sido um dos grandes atletas que passaram pelo esporte de nossa cidade.

Algumas fotos do Alex Lelis como atleta e desportista:

Grandes Atletas do Colegio Estadual da Prata


              Fernando Canguru, , Alex Lelis, Cho, Jobedis, Marconi e por trás vemos Lula Coutinho



sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

QUEM É CRAQUE - MARY PARAIBA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


O Museu do esporte de Campina Grande hoje sairá da rotina de postagens de antigos craques de nossa cidade,  para postar uma verdadeira craque e musa dos tempos atuais,  que acredito que alegrará nossos conterrâneos e internautas do Brasil e do mundo. 
Diante da pressão do dia a dia, volta e meia às pessoas quer dar um suspiro de novidade e sair da rotina. O que  muitas não sabem é que, além de relaxante, fazer algo novo ou de um jeito diferente é saudável para o nosso cérebro.
Nossa homenageada de hoje trata-se uma das grandes jogadoras de vôlei de nosso Brasil dos tempos atuais e uma campinense da gema. Com o nome de batismo de Mariana Andrade Costa  ou Mari Paraíba  nasceu em Campina Grande, no dia 30 de julho de 1986), 
Por influência de sua mãe, que era técnica de voleibol, Mariana começou a jogar aos 10 anos de idade aqui em nossa cidade. Por se destacar entre as companheiras de equipe, foi contratada para jogar pelo  Sollys/Osasco onde, entre as categorias de base e profissional, ficou por quase seis anos.
Após uma passagem pelo Blausiegel/Pinheiros, onde foi campeã da Copa São Paulo, foi contratada pelo Teuto/AABB Goiânia para a temporada 07/08, onde ficou por pouco tempo, transferindo-se para o São Caetano/Detur.
Para a temporada 08/09 foi contratada pelo Mackenzie/Cia. do Terno, sendo um dos destaques da equipe na Superliga. Seu bom desempenho despertou o interesse do São Caetano, sendo contratada para reforçar a equipe para a temporada 09/10, juntando-se as campeãs olímpicas FofãoMari e Sheilla.
Após o rompimento do patrocínio da farmacêutica Blausiegel com a equipe de São Caetano, Mariana foi contratada pelo Macaé Sports para a temporada 10/11. Na temporada 2011/12, jogou pelo Unilever/Minas.


Em junho de 2012, sem contrato com nenhuma equipe, assinou para ser capa da Playboy Brasil.  Durante a campanha da revista, anunciou que deixaria o vôlei de lado, já que “as jogadoras já estão treinando há mais de um mês, seria difícil entrar no ritmo”, com a possibilidade de voltar a jogar, mas em 2012/13 apenas no exterior "já que o mercado aqui está quase fechado". Também expressou interesse em carreira como apresentadora de televisão.

 Dentro de quadra, Mari Paraíba não estava satisfeita, e por isso decidiu deixar o vôlei no fim da temporada passada. Em pouco tempo, a vida da ex-ponteira do Minas e musa da Superliga mudou. 


Mari Paraíba seguiu a carreira artística, participou de programas de televisão, fez ensaios fotográficos, foi capa da revista Playboy, fez curso de teatro e interpretação e, principalmente, foi em busca da felicidade. O destino promoveu um reencontro, e, alguns meses depois, o esporte voltou a fazer parte da rotina da atleta.

No Encontro dos Amigos de Campina Grande realizada no dia 22 de dezembro de 2012 no Clube Campestre nossa amiga foi uma das apresentadoras e colaboradoras do evento conforme fotos abaixo:

Mary e o grande atleta Nego Gilson


Mary com seu pai o Isnaldo e Bola Targino
Marcelo Soares, Bola e Mary

Mari Paraíba não aguentou ficar longe do vôlei por muito tempo. Aposentada das quadras desde setembro para se dedicar à carreira artística, a ex-ponteira do Minas decidiu tentar a sorte nas areias. Após assistir ao Open do Rio e conversar com amigas como Fernanda Berti, que deixou o Vôlei Futuro para integrar um projeto da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), a musa de 1,80m começou a treinar vôlei de praia.

Mari iniciou o contato com a modalidade no dia 3 de janeiro e ainda não tem previsão de estreia. A ponteira foi um dos destaques do Minas na temporada 2011/2012 da Superliga feminina. Sofrendo com uma lesão crônica no joelho esquerdo, no entanto, a atleta desfalcou o clube nas semifinais da Superliga e assistiu das arquibancadas à derrota para o Osasco por triplo 25/18."Aconteceu tudo de repente, começou com uma brincadeira, estava sentindo falta da rotina, falei com um amigo para gente bater uma bolinha na praia. Ele disse para eu tentar o vôlei de praia, que eu era habilidosa, podia dar certo. Agora estou aqui, foi tudo muito rápido, mas estou super feliz de estar de volta", contou Mari Paraíba.

Em 2012, Mari posou para uma seção de uma revista masculina e, meses depois, foi convidada para estampar a capa da publicação. A musa fez ainda participações em programas de televisão e, de olho na carreira artística, optou por abandonar o vôlei de quadra em setembro.

OUTRAS   FOTOS DA JOGADORA E MUSA MARY PARAIBA



                                             MARY SENDO ENTREVISTADA PELO JÔ







Referências  Bibliograficas

  1. http://globoesporte.globo.com/volei/noticia
  2. http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/tag/mari-paraiba/

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

MEMÓRIAS ESPORTIVAS EM FOTOS DE ANTIGOS TIMES DE NOSSA CIDADE


POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

O que é uma fotografia antiga se não uma fração do tempo eternizada num pedaço de papel, que deliciosamente serve, a qualquer tempo, para a apreciação de todos e faz viajar nas lembranças, resgatando antigas fotos do esporte do passado e saudade daqueles tempos. Saudade, nada mais é que a presença de uma ausência.

É com imenso prazer que O Museu Virtual do Esporte de Campina Grande  agradece a todos os amigos que visitam e divulgam, comentam, nos remetem fotos para o  Blog.

Mantemos, com a ajuda dos amigos, o propósito de enriquecer cada vez mais com FOTOS ANTIGAS de antigos times e jogadores, este álbum , que é de todos.

O ato de doar para exposição na NET a cópia de uma fotografia antiga é uma atitude de nobreza que comprova a generosidade que há naqueles que amam esta cidade.

Lembramos que o original continua com o doador e somente a cópia da imagem é exposta no Museu. Doando  uma cópia daquela foto “amarelada” esquecida no álbum de família, você a faz reviver e promove naqueles que a verão uma sensação ímpar.

Queremos agradecer aos internautas que abastecem seus blogs (twitter, Orkut, Facebook e blogs) com nossas imagens e as divulgam, mesmo os que se esquecem de nos citar como fonte.

Resgatar nossa memória e dividir este prazer é o que buscamos a cada dia.

Vejam fotos de antigos jogadores e de times de nossa cidade do passado:






                                                                EVERTON SPORTE CLUBE

                                                                               EVERTON

                                                                     
                                                             SANBRA

                                                  FUTEBOL DE SALÃO DA SANBRA





Contamos e somos gratos com todos aqueles que nos confiam suas imagens do passado, CASO QUEIRA COLABORAR ENVIE FOTOS PARA:            



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

QUEM ERA CRAQUE - KEKA CLEMENTE

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES



Determinados jogadores se fazem respeitar pelo vigor físico com que se atiram às jogadas. Alguns poucos até conseguem tornar-se celebridades devido à habilidade demonstrada no trato com a bola. Há ainda os que sobrevivem ao tempo, por conta exclusiva da regularidade.


Keka  foi a síntese do futebol bem jogado: pequeno na estatura, transformava-se em gigante quando dentro das quatro linhas; seja como zagueiro, onde primava pela antecipação, seja atuando  lateral-direita. 

Sóbrio na cobertura, implacável na marcação e eficiente na entrega de bola, foi expressão maior defendendo alguns times de pelada de nossa cidade, o Raposinha, Jogou algumas partidas pelo time profissional do campinense Clube, o Banco Industrial de Campina Grande, Seleção da Poli, a Celb e alguns rachas da cidade. Num período em que remonta entre 1962 até os dias atuais (já no ocaso da carreira, enverga com igual brilho a jaqueta do Bola de Ouro).

O jogador era unanimidade onde quer que se apresentasse. A raça com que combatia o oponente mais a eficiência apresentada durante anos levaram-no a ser considerado —por companheiros e adversários— como sendo um dos bons  zagueiros do futebol da nossa cidade. 

Algumas fotos do atletas e desportista Keka Clemente:










quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

QUEM ERA CRAQUE - MARCILIO SOARES

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES-



É bom contar histórias e lembrar-se de vários nomes que marcaram época e gerações, que através de suas virtudes alcançaram grande expressão no quesito futebol amador. “O nome Marcilio Soares é desconhecido dos desportistas atuais, só os mais antigos o reconhecem, mais quando anunciamos “Marcilio” que jogou futebol de salão” logo à memória de todos os antigos torcedores do nosso futebol fixa na imagem daquele atacante rápido, oportunista e incansável batalhador,  grande jogador de futebol de campo e salão.
Marcilio Soares  nasceu em Campina Grande,  muito jovem começou a jogar futebol de campo no time infantil do Galinho junto a alguns parentes e amigos conforme fotos abaixos:




Com 17 anos já era titular do Campinense. Teve passagens pelo time do 11 de outubro, AABB de futebol de salão, pela seleção da Furne que sagrou-se  campeão dos jogos Universitário em João Pessoa time em que tive oportunidade de jogar ao seu lado.  Até ser convocado para jogar na Seleção Paraibana.

No Campinense fomos tetra campeão da cidade.  Em um elenco que contava com Mago Luciano, Jobedis, Valdir, Giotto, Chó, Wagner, Carlindo, Nego Gilson, Wagner, Geraldo entre outros conforme fotos abaixo desta homenagem. 

Hoje pode se considerar um homem consolidado exerce cargo de grande importância na UFPB.  Marcilio tem sua vida estruturada, pois batalhou e se esforçou para ter tal êxito. 

Marcilio Soares pratica hoje outro esporte (nas areias das praias) e é também responsável pelo encontro dos Amigos de Campina Grande Evento consolidado de nossa cidade, e não quer nem de saber sepróxima sua aposentadoria dos campos amadores e vai continuar a fazer tentos em outra categoria, como veterano e máster. E quando as pernas não mais aguentar este grande guerreiro já deixou sua marca, de grande artilheiro do nosso futebol amador...

Parabéns  MARCILIO. 


 Outras Fotos do Atleta e desportista Marcilio:




Palmeirinha







Marcilio é o primeiro agachado












 RECORTES DE JORNAIS





                          ESTUDANTES


 Marcilio hoje é o responsável pelo encontro dos                      amigos

Seu novo esporte é o frescobol



                          Marcilio me entregando um trofeu  no encontro