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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

PERSONALIDADE FOLCLÓRICA DE CAMPINA GRANDE - ZÉ NEGUIM

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES



Este texto é de memórias e tenta valorizar uma pessoa simples, um dos "folclóricos" do bairro do São José e da nossa cidade que por muito tempo percorreu as nossas ruas. Conhecido por muitos e zonado pela maioria. 

É impressionante como o tempo passa e às vezes não nos damos conta disto. Talvez, pelo fato de se ter que estar aqui e ali para garantir a nossa sobrevivência e daqueles que estão sob nossa tutela. Ou então por não olharmos para nós mesmos, preocupados com o acesso aos bens de consumo, e em alguns momentos esquecemo-nos de quem somos e também daqueles que estão ao nosso redor.

Durante nossa existência, tivemos a oportunidade de conhecer um grande número de tipos populares. A maioria deles nasceu nesta cidade e outros poucos vieram de outros locais, aqui chegaram e ficaram até o fim de suas vidas. Durante toda minha juventude presenciei e ouvi histórias do mais fino humor, algumas antológicas.  Entre tantos personagens, quase mitos, desse nosso acervo humorístico, destacarei o Zé Neguim, para contar umas histórias pouco conhecida para algumas pessoas de Campina Grande do passado.

Todos eles participavam de nosso cotidiano e, pelos seus modos de agir, conseguiam chamar a atenção de quem tinha disposição para dedicar-lhes um pouco de seu tempo .Entre as muitas figuras marcantes daquela época, de inicio irei citar uma figura folclórica do bairro do São José. O José Balbino de Sousa mais chamado por seu apelido de “Zé Neguim”. Era de estatura média, magérrimo, sempre com um chapéu na cabeça e trajava-se com um terno surrado de cor escura.

Mas ninguém foi mais folclórico no São José do que Zé Balbino ou “Zé Neguim” como também era chamado. Adorava discutir política e futebol. Em sua modesta casa, Balbino recebia os amigos. Sem uma profissão definida. Sempre chamava os amigos para jogar pife na sua casa, lá estava ele sentado num banco diante de uma mesa cheia de pregos que servia de fichas para os jogadores. A noite inteira a jogar pife e falar de mal de Pelé (seu assunto predileto). Toda hora era pra falar de Pelé.
 
Zé Neguim  era um dos tipos populares, que vivia sempre nas imediações da praça. Era bravo quando provocado ou imitado, ficava possesso, fora da realidade. Vivia também da caridade, pois, como podemos reparar essas figuras populares não gostam de trabalhar; trabalho para eles era ofensa. Mas, Balbino costumava ajudar alguns proprietários dos bares, e ao gerente do Cine São José, Seu Assis, principalmente de quem recebia ajuda e o deixava entrar de graça no cinema e lhe deu um espaço para ele colocar um barzinho de lado do cinema. Assim era esse personagem andarilho e resmungão, às vezes alienado, às vezes extrovertido, Balbino estava sempre nas festas do bairro (Conforme foto):
Nesta fotos na casa de Enésio Pedrosa em uma festa de confrtaternização do Everton Esporte Clube vemo: Ze Neguim, Bebê, Jobinho Vidal, Sassá, Odon, Bruninho Vidal (a criança) Glauco Kardec, Tom, Jobedis, Margarete Glauma e Nilreide Torreão Brito

Gostava de ir atrás dos amigos especialmente de seu amigo maior o “Cabo Cipriano” nosso grande jogador Chininha.

O Zé Neguim era um inocente travesso, mas portador de uma sagacidade e de uma capacidade de enganar o seu semelhante sem limites, andava mal vestido, um evidente indicativo de malandragem na época para uns, para outros, e um traço de boemia que distinguia os seres iluminados e raros que ousam ser diferentes. Zé era o nosso palhaço sem circo.

Nas rodas de amigos formadas no bairro do São José o “Zé Neguim” sempre estava presente e bastava ser provocado para aceitar qualquer aposta. Certa vez fumou alguma “coisa” que lhe deram e lhe deu uma fome da gota serena. No outro dia ele disse para a galera que a fome era tão grande que bebeu “Inté leites das crianças” (seus filhos). A façanha do Zé Neguim espalhou-se rapidamente, principalmente nos círculos esportivos do bairro.

Gostava de contar algumas histórias engraçadas e em troca era alvo de gozação por parte de seus conhecidos, principalmente daqueles que compareciam aos bate papos sobre futebol, nos quais o Cabo Cipriano (China) seu amigo do peito estava presente.

Durante certo tempo, Balbino juntava restos de comidas nas casas de amigos e nos bares e levava para dar à sua criação de porcos, e nessa época aconteceram muito casos engraçados nos quais ele foi a principal figura.

Um dia porém o Zé Balbino deixou de recolher a comida que era dada para os porcos. Perguntado ao mesmo porque havia deixado de cuidar dos porcos, ele disse simplesmente que não compensava o seu “trabalho”.

Quando me casei e fui morar no Rio Grande do Sul soube que  Zé Balbino ainda viveu alguns anos e após algumas pessoas notaram que há muito não o via a alguns tempos, fiquei sabendo que havia falecido sendo que de sua morte só tiveram conhecimento os amigos mais chegados.

Além deste personagem folclórico do Bairro do São José e de Campina Grande que ora focalizamos, existiram uma infinidade de pessoas que conhecemos e que fazem parte do folclore local dado a sua “profissão” ou seu meio de vida. E isso não vem ferir sua suscetibilidade, uma vez que serão sempre relembrados por nós,  pois, de certa forma, fazem parte da nossa história.

Alguns causos e histórias de Zé Neguim:

·   Zé Balbino era famoso para gostar de ir a velório.  A pessoa morria e lá ia Balbino visitar o defunto.  Em um velório, alguém perguntou a Balbino porque ele gostava tanto de ir ao um funerário - Balbino respondeu - Para ver a viúva ou o viúvo se estão chorando ou fingindo explicou ele com seu jeito folclórico de ser.

·   Gordo da padaria se encontrou com Zé Balbino e disse a ele o seguinte? Já deu muito croque em mim não foi Balbino? Ele respondeu - Como você é roncoroso...

·     No São José tinha um açougueiro chamado Abel (famoso pelas suas biritas). Um dia ele estava de ressaca e uma cliente perguntoupor ele  a Zé Neguim se o Abel ia abrir seu açougue e se ele tinha figado? – Ze Neguim respondeu – Que não tinha não, porque a cachaça tinha comido tudo...

·        A mulher de Zé Balbino estava no hospital, deitada numa a maca, esperando a chegada do médico. Depois de algumas horas ele chega e pergunta a Zé Balbino: — O senhor tem preferência de anestésico?  - Zé Balbino responde: — Óia, mas que dotozim... Mas que num sei não! Mai o enfermeiro me agarantiu que ela tinha a úilcera no estrombo! 

Zé Balbino deixou muitas lembranças saudades.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

QUEM ERA CRAQUE - MARCELÃO

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

O futebol do passado me trás lembranças de grandes jogadores, o nome José Marcelo de Aguiar  Macedo , hoje poucos saberiam quem foi,  mais se falar “Marcelão” aos antigos torcedores e jogadores do futebol de campo e de salão de Campina Grande do passado ai já temos uma referencia, pois esse amigo  ainda jovem chegou e foi logo titular de alguns times de Campina Grande entre eles o Pão Duro e time do Colégio Pio II. 

Com essas virtudes surgindo não foi difícil receber um convite para vestir a camisa do Campinense de  Futebol de salão que estava sendo reestruturado pelo técnico Miro Chapeado ( onde se sagrou campeão da cidade). Depois sempre se destacando recebeu um convite para jogar no time de futebol o Estudantes com vários grandes jogadores de Campina Grande.

O amigo Marcelão é hoje aposentado como engenheiro da UFCG,   mas continua no batente com diretor da Atecel, com seu belo futebol chegou a fazer história.

Marcelão quando jogava tinha um chute fortíssimo de bico, Era bom jogador com a bola e de grande rapidez,  se consagrou nos anos 60 e inicio de 70 no futebol amador jogando pelas equipes citadas. 

Algumas fotos do Marcelão como jogador e desportista:

                                               TIME DO  PIO 11
 
                                           MARCELÃO É O TERCEIRO EM PÉ


ZÉ BEATO E MARCELÃO

TIME DO ESTUDANTES
                                                              MARCELÃO E SEXTO EM PÉ


sábado, 23 de fevereiro de 2013

CANTINHO DA SAUDADE - FUBA VÉI

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES



Quem é em Campina Grande das décadas de 50 ate a decada de 90 que não conheceu a figura carismática do desportista José Francisco da Silva – o Fuba Véi. Fuba é paraibano de Pedra Lavrada e veio morar na nossa cidade na década de 40.

Para mim, considero-o como um dos maiores desportistas do esporte amador de Campina Grande de todos os tempos. Muitos também têm a mesma opinião. Teve um bom passado no esporte. Comentar sobre a sua vida e seus causos, não é fácil. Um comentário só, é pouco demais. O seu currículo no esporte é invejável.

Quando chegiu para trabalhar em Campina Grande Fuba Véi no seu momento de folga participava de um racha famoso em Campina Grande o "Racha do Bordeu" que ficava perto do Açude Velho.

Ainda na adolescência, no inicio da década 60, quando iniciei praticamente a minha vida esportiva, tive o prazer de conhecer o “Fuba Vei” na equipe do Everton e com ele joguei vários anos (conforme fotos abaixo):

 



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Fuba depois foi elevado a categioria de “Treinador” do time de aspira conforme foto abaixo:

Depois foi elevado na década de 70 para ser o treinador da equipe titular. Tinha ele um poder invejável, comandando garotos lançados por ele e com eles levantou muitos títulos. Tri- Campeão Suburbano da cidade, Campeão do Tabelão da Liberdade, Vice Campeão da Copa Arizona (perdemos a disputa final nos pênaltis, onde nosso atleta Dão perdeu uma penalidade).
Fuba era uma liderança de fazer inveja. Nasceu com uma estrela na testa para o esporte amador Campinense. Tinha uma voz de comando dentro dos estádios de futebol e nas viagens era o mais animados e ficava dando as notas dos atletas durantes as viagens de volta, respeitado por todos os jogadores que passaram pelos seus ensinamentos. Fuba Vei tinha uma personalidade fora de série. Entre os seus comandados, dirigia sempre palavras de ordem que significavam vitória.

Pela sua bravura no esporte amador campinense o “professor” José Francisco – o Fuba Véi” merecia ser homenageado pela Camara Municipal de Campina Grande dando o seu nome a alguma Rua ou recantos esportivos de nossa cidade, por tudo que ele fez no esporte amador da cidade. 

O velho Fuba foi o homem dos sete instrumentos no time do Everton; foi jogador, entregador de camisa, auxiliar técnico, Tecnico, Chamador dos bingos na sede do clube, Analista das notas dos jogadores, propagandista, promotor artístico, bilheteiro, porteiro, a, tesoureiro,e até acertador dos jogos, e o que mais fosse necessário. Se isto não bastasse, ele próprio cuidava da manutenção dos jogos de camisas e outros equipamento do clube. Trabalhava na Casa Esporte de seu Mamede e com seusos conhecimentos de futebol, tinha oportunidade de oferecer sempre o melhor naquela inesquecível casa produtos esportivos que marcou uma época na cidade.

Em sua homenagem, republico aqui umas postagens sobre ele e alguns causos e histórias envolvendo o Fuba Véi . Vai deixar muitas saudades! O bom é que enquanto esteve entre nós, ele só distribuiu bolas aos seus “Meninos” e alegria aos nossos corações com a sua presença de espírito e as suas histórias engraçadíssimas. Que DEUS o acolha bem.

Causos com Fuba Vei - A Tática - O técnico do Everton (saudoso ), pessoa de origem simples mas que deu alguns títulos ao time de futebol que dirigiaÀ beira do gramado, vendo o ataque adversário pressionar a defesa do seu time, Fubagritou uma das máximas que ficou na história de nosso esporte:“...Arrecoa, Jobão, não se abaseia nisso não...”

Antes uma partida decisiva entre Everton x Botafogo da Liberdade pelo torneio suburbano de 1973 um dos clássicos de então, reuniu seus jogadores e na preleção disse que iria reformular a tática naquele dia, e anunciou:“Nosso time hoje vai jogar com um trio de quatro armadores no meio de campo”.


O Fuba Vétem várias histórias e causos a contar que daria a edição de um livro. Uma delas foi como quando o time do Evertonfoi jogar na cidade de Serra Branca diante Vasco da Gama local. O Juiz (cujo nome prefiro omitir ) fez de tudo para que seu time não fosse goleado pelo nosso time que no primeiro tempo já estava vencendo de 3 x 0 ( no terceiro gol nosso atleta Tonheca ao vibrar ele expulsou de campo ensinuando que o nosso atleta esta gracejando de sua arbritagem0, Enventava faltas,, arranjou um penalte e quando empatou a partida encerrou a partida). Durante o trajeto da viagem de volta o centro da cidade, um dos jogadores (Nego Gilson), com raiva do referido juiz começou na fazer uma presepada. O mesmo tirou o short e fez “strip-tease” dentro do onibus mostrando a bunda as pessoas das ruas da cidade, parando totalmente o trânsito. O jogador não estava bêbado, era o seu jeito de ser, brincalhão por natureza. Mas não sabia ele que no ônibus estava o delegado da cidade que tinha pedido uma carona. O referido queria prender o Gilson por desacato. Não foi fácil para “Ze Nogueira , como chefe da delegação, contornar o problema”.

Fuba Véi era conhecido por todos os recantos esportivos de nossa cidade conhecia todos os bastidores do esporte amador campinense. Depois de sua morte e sua participação no esporte Campinense ficou “órfã” em todos os aspectos. Infelizmente, outros “Fuba Veí” não têm aparecido.

Por estes motivos e por muitos mais que aqui não mencionei, é que aproveitando para contar outros causos do Fuba com forma singela de homenagem ao meu grande amigo.

Ele até conseguiu depois de se aposentar um emprego na Prefeitura quando o prefeito era Ronaldo Cunha Lima, mas o seu forte mesmo era o Time do Everton onde ele tinha como extravasar seus dotes profissionais. E foi o que ele fez em toda sua vida, e a comunidade. Hoje, de acordo com o mais novo jargão criado principalmente pela Internet, ele bem que poderia ser chamado de “ O CARA”!

OUTRAS FOTOS DO ATLETA E TREINADOR VENCEDOR FUBA VÉI


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FUBA MOSTRANDO UM TROFEU DAS MUITAS CONQUISTA DO EVERTON

Festa de confraternização do Everton













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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

DE VOLTA PARA A SAUDADE - ANOS 70

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


Alguém pergunta em sua página no Facebook quem lembra disso, mostrando  a foto de algumas coisas dos anos  70 aqui de nossa Campina Grande. Ao deparar com algumas fotos de alguns amigos e de locais me passou um filme na cabeça. Não tínhamos  internet, poucas televisões a cores e outras parafernálias modernas, mas tínhamos a segurança de poder andar tranqüilo á noite indo aos  bares e bailes sabendo que no outro dia estaríamos inteiros para a jornada de trabalho sendo que hoje saímos sem ter a certeza que voltaremos para casa.

Saudades, saudades, tempo bom... Brincávamos mesmo, éramos felizes sem a net, celular, notebook, tablet, Ipod... Em saber que fiz curso de datilografia, lembram? "asdfg"... Nossa que saudades, éramos mais simples e provavelmente mais felizes.

Era uma época que alguns viajantes e revendedores traziam calças LEE de Manaus (na Zona Franca). Havia as legítimas e as falsificadas. Quase pirei quando ganhei uma de meu irmão Nilson Feitoza em uma de suas viagens a trabalho, que me deu de presente também uma camisa Banlon e lembro como se fosse hoje, quando a vesti pela primeira vez. Foi à noite, em uma boate, a luz negra refletia na camisa que ficava mais bonita ainda. Era a primeira roupa que não precisava passar mas tinha um porém era quente pra burro, a gente suava que nem tirador de espírito. 

Em termos de bebida, claro que a cuba – Run com coca-  era o must nas reuniões dançantes aos sábados nas Boates da nossa cidade e domingos a note nas Tertúlias do Campinense.




O clube era bastante freqüentado pela juventude. Foi á época das grandes festas animadas pelas orquestras de nossa cidade e de for. O encontro da juventude após a missa na Catedral na Maciel Pinheiro era o ponto de encontro para o namoro e a boate o centro de animação. 

Após o Campinense Clube fechar suas portas, no término daquela década, já fazia também grande sucesso à “Boate Skina”, que funcionou na Rua Maciel Pinheiro. Alcançou seu auge juntamente com a febre das “Discotecas”. Naqueles últimos anos da década de setenta e início dos anos oitenta, muitas pessoas do nosso tempo por ali passaram.


Dificilmente se tinha um final de semana sem que a boate não estivesse em funcionamento. O som da pesada dos grandes sucessos da época era então tocado em LP. Muitos sucessos internacionais que chocalhavam a juventude campinense naqueles anos.

Nos anos 80 em diante as boates e clubes foram sendo esquecidos para dar vez às muitas festas de rua. Hoje dificilmente temos uma festa em alguma boate aqui em Campina Grande. Motivo de alegria da juventude em nossas baladas de final de semana.

Nossa que saudades, fico até emocionado, mas o tempo é implacável, a fila anda e com ela somos empurrados para frente. Mas foi bom! Faria tudo de novo e você?

domingo, 17 de fevereiro de 2013

GERALDO LEAL COMPLETA 60 ANOS COM GRANDE FESTA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES



Neste sábado (16/02/2013) foi à vez de Geraldo Leal de Farias  completar 60 anos de idade. Os convidados foram recepcionadas no Grand Château Recepções em uma tarde lindíssima com direito a um show com Tadeu Matias e Capilé e sua banda. Teve um bufett  delicioso preparado por toda a equipe casa.

 A homenagem foi uma idéia de sua esposa, Salete Leal e suas filhas, que deram um testemunho da importância  e exaltando as qualidades de marido, pai e avô conforme foto:

O aniversário de uma pessoa querida que fez questão de reunir a família e os amigos para comemorarem junto com ele. O aniversariante, um jovem de 60 anos. Sim! É isto mesmo que você leu! O aniversariante é um jovem de 60 anos. Um jovem na sua disponibilidade e amor pela vida. Um jovem cheio de projetos, de sonhos e de algo a conquistar. Uma pessoa que, tranquilamente, olha para a sua história com a certeza de que sempre amou cada segundo vivido. 

Geraldo meu amigo de infância  foi abraçado e cumprimentado por todos os convidados e saiu nos braços da galera conforme foto abaixo:

 Quem não pode faltar foi seu irmão Nego Gilson (foto abaixo) e seus familiares e amigos. Com muita alegria a festa estava animadíssima e rolou até altas horas da tarde. 
                    Na foto Nego Gilson , Antonio Leal  e Jobedis

Pois é amigo Geraldo chegar aos 60 anos na esperança de um mundo melhor, sem guerras, sem discriminação, um mundo onde as crianças, idosos e animais são amados e respeitados,  um mundo sem poluição,   um mundo com muito amor e paz e que as pessoas caminhem confiantes para a realização de novos sonhos e na certeza que eles só virão a engrandecer sua história de vida.

Nunca saberemos por que chegamos até aqui.Em nossa juventude jogamos juntos por vários anos conforme fotos abaixo:

              CAMPINENSE CLUBE  DE FUTEBOL DE SALÃO DA              
Nas nossas andanças pela vida, só acumulamos lembranças. Das nossas atitudes herdamos as conseqüências e  galgamos muitas aprendizagens: com nossos erros e acertos. O passado já passou mesmo, o futuro... é daqui a pouco e damos graças a Deus pelo presente de estarmos vivos, porque muitos amigos nossos  mais jovens, não tiveram a chance  de ver o sol nascer tantas vezes  quanto nós.

Quando eu fiz meus 60 anos! algumas  emoções distintas e contraditórias,  quando a gente comemora mais um ano de vida e principalmente quando alcançamos esta idade. Eu  hoje percebo fortemente o peso da idade, talvez e pelos esquecimentos aleatórios, pelas  dores musculares, pelos meus  cabelos brancos,  pelas marcas na minha face, essa idade não combina muito com a minha cabeça. O cotidiano me mostra que as contas do tempo estão certas, mas eu gostaria que estivessem erradas, pois meu espírito é como o seu, que aparente uma pessoa ainda é jovem com o seu que parece com um cara de seus 40 anos.

Chegar aos 60 anos com a mesma garra no trabalho, com mais inteligência de quando era jovem, com muito amor no coração por sua família amigos e pela vida. Cheia de vontades de viajar conhecer  novos lugares, novas culturas, estudar, se  divertir, manter e fazendo novas amizades.

Você amigo Geraldo chega aos sessenta anos com dignidade, construindo a sua história sem medo de ler o enredo passado porque com os seus erros e acertos buscou acertar mais e errar menos. Mais de meio século de vida, até parece que o tempo se perdeu no tempo e calculou o seu tempo errado... 

Mas a verdade é você como todos seus amigos que completaram 60 anos acabaram de ser tutelados pela lei no 10.741 de 1o  de Outubro de 2003 que dispõe sobre o Estatuto do Idoso. Alguns privilégios como: Estacionamento exclusivo nos Shoppings, caixas especiais nos banco e supermercados, isenção de filas, pagamento de meio ingresso nas casas de espetáculos e cinemas, esta lei me alcançou também, certamente. Mas o maior privilégio mesmo é o fato de eu esta vive para desfrutar de tudo isto e escrever esta sua homenagem.

Amigo Geraldo depois de certa idade, somar mais um ano aos já tantos anos acumulados significa ficarmos mais velhos. E ficar velho significa, também, limitações, dependências, assistência médica mais constante e mais cara, o medo de morrer porque amo a vida, mas fazer o que é a realidade de todos. Na verdade não tenho nada o que me queixar, só agradecer a Deus por tudo que me tem proporcionado, pelo dom da vida, pelo ar que respiro, pela luz dos meus olhos, pela sabedoria, enfim por tudo porque a vida é um presente de Deus.

Então é mais ou menos assim: é muito bom completar mais um ano de vida, poder agradecer a Deus por mais este tempo junto daqueles a quem a gente quer bem e amamos mãe, esposo, filhas, netas, mano, sobrinhos e sobrinhas, todos da família, colegas de trabalho, amigos e alunos e receber o carinho e o abraço de toda essa gente querida.

Finalmente amigos Geraldo seja agradecido a Deus por ter vivido o suficiente para ter seus cabelos grisalhos, ter seu rosto ainda com risos de juventude ainda na face. Pode ficar feliz por ser um sexagenário e com disposição de viver mais 60 anos.... SE Deus quiser.

Feliz aniversário

Do seu amigo/irmão

Jobedis Magno

Algumas fotos da grande festa, o Convite e os arranjos:


O Convite da Festa de 60 anos
O Convite da festa de Aniversário de 60 anos do Geraldo, e a Família escolheu o Tema "a rigor.  Rigorosamente a vontade  - Um ótimo tema para comemorar com os grandes amigos não é mesmo? A Festa ficou linda e todos os Amigos e Familiares do Geraldo ficaram encantados com a personalização do Evento!!






O piso do salão de festa estava decorado bom este belos dizeres

O Bolo

Geraldo, Jobedis, Salete, um  amigo e Dureira

LUCIA, HUMBERTO, CORRINHA DINAMITE E JOBÃO

Jobedis e Benê

                                                         Jobedis, Salete leal e Vanusa Brito
                                                              Jobedis e sua esposa Vanusa



minha esposa vanusa e lucia nobrega



Jobedis e Ze Beato


Jobedis e a esposa de Geraldo Salete Leal

Jobedis e Humberto Nobrega


Geraldo fazendo seus agradecimentos aos amigos e familiares


O EDITOR JOBEDIS E LURDINHA RAMALHO

Gerraldo e seus Amigo Capile e Tadeu Mathias











O Editor Jobedis com a mãe do homenageado Zelia Leal

Geraldo e sua esposa Salete dançando a valsa 








                                              LINDO BOLO  DO ANIVERSARIO

                                      GERALDO E SEUS FAMILIARES