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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

MEMÓRIAS E SAUDADES DE DOIS TREINADORES

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES




Para quem ainda não sabe não sou jornalista... aliás longe disso. Minha formação é acadêmica e em Química, com muito orgulho. Meus primeiros contatos com o mundo da biosfera surgiram no Portal Agora Esporte de nossa cidade

Durante alguns meses fui com muito orgulho sempre o mais acessado. Com o tempo e sem o devido reconhecimento sai e pensei em fazer um blog que falasse do esporte do passado de nossa Campina Grande.

Comecei a postar algumas homenagens aos grandes atletas e a os  times. Para minha admiração e ao bom acessos dos internautas de nossa cidade, do Brasil e do mundo. Comecei a receber mensagens e comentários de varias parte e vi que o Museu do esporte/CG era motivo de muitos acessos no mundo virtual.
 
Gente, se hoje estou aqui, claramente não é pela minha performance nos numero de acessos do museu ou nas quadras e campos de futebol como atleta de varias modalidades. Se tenho esta oportunidade de dividir com vocês toda a minha experiência foi por influência da dupla de treinadores  que eu tive no meu tempo de atleta: Pai Véi e Fuba. Joguei a favor dos dois quando eles eram atletas. Como treinadores depois aprendi a gostar de jogar futebol de campo e de salão de uma maneira especial e aprendi a amar as duas coisas. 

Por favor não me levem a mal. Não existe aqui qualquer recado para ninguém. Apenas pago um justo tributo. Os caras eram bons. Pai Véi era a ainda é um grande amigo que gostaria de ver mais vezes. E também gostaria que os mais novos tivessem tido a oportunidade de acompanhar as suas preleções. Eram outros tempos.

Nas quadras e no futebol de campo  as preleções dos dois treinadores era de encantar. Um espetáculo, dentro ou fora das quadras e dos campos de futebol sob o slogam de 'esporte é cultura'.

Meu amigo Fuba Véi já partiu desta para o além  e nestes últimos dias recebi a triste notícia de que o outro meu treinador o Pai Veí com sua preleção marcante, quase nos deixou. Ah, já estou com saudades. Mas sim, tive a oportunidade de viver momentos grandiosos com eles, nos quatro cantos de nossa cidade.  Grandes técnicos e companheiros.

Imaginem receber um convite de um ídolo como Fuba Véi, para ir tomar umas e depois ir para o Bar do Corisco comer uma deliciosa cabeça de Galo, saborear e depois de dormir um bom sono, entrar num taxi e ir até o centro bairro do São José para me encontrar a delegação do Everton Esporte Clube e seguir no tour da equipe para jogar nas cidades do interior do nosso estado.

Nosso treinador Fuba Véi depois dos jogos davas as notas dos atletas e tomava todas.  O cara sabia viver. E o melhor dividia suas experiências e sabedoria no futebol com a gente e  com os amigos, mesmo com os pangarés do futebol  (como eu). E com muito orgulho eu digo obrigado Pai Véi e Fuba pelas lições.

Finalmente estes  dois treinadores esta  deixaram suas marcas. As histórias  deles divertiram gerações e algumas se transformaram em verdadeiras lendas, que ganharam diferentes versões. Algumas história é de domínio público, mas há outras versões de alguns causos, quem souber mais alguma, envie para nós.

Causos do Fuba Véi

A Tática

O nosso treinador Fuba, era uma  pessoa de origem simples mas que deu alguns títulos ao nosso time quando que dirigia. Ele em um jogo estava à beira do gramado, vendo o ataque adversário pressionar a defesa do seu time, Fuba  gritou uma das máximas que ficou na história de nosso esporte:“...Arrecoa, Jobão, não se abaseia nisso não...”

Outra

Antes de uma partida decisiva entre Everton x Botafogo da Liberdade pelo torneio suburbano de 1973 um dos clássicos de então, reuniu seus jogadores e na preleção disse que iria reformular a tática naquela noite, e anunciou:

“Nosso time hoje vai jogar com um trio de quatro zagueiros”

Existem várias outras figuras, comentarei em outras oportunidades. O importante é o reconhecimento, o resgate dessas pessoas,  mostrar o lado bom e engraçado das suas vidas.  E isso aí.
 
Algumas fotos dos dois com atletas e treinadores:
 
                                                PAI VÉI QUANDO JOGOU COMIGO
 
     Pai Véi como meu treinador no Colégio Estadual da Prata
 
 
 
 
Fuba quando jogava comigo
 

 
COM MEU TREINADOR
 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

QUEM ERA CRAQUE - AGRA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Feliciano Agra de Oliveira. O Agra que começou a carreira de jogador de futebol no juvenil do Campinense e ascendeu no time profissional no ano de 1972. Tendo atuado como titular durante vários anos e conquistado diversos títulos.

Agra começou a jogar profissionalmente em 72 e jogou ate 77, saindo diretamente para o Banco do Brasil, mas sua vida foi praticamente dentro do esporte, porque desde criança, onde  morava em Zé Pinheiro existiam muitos campos de futebol, então ele ficou ali em um ambiente muito bom naquela época e gradativamente ele foi se aproximando do Estádio Municipal Plinio Lemos, e começou a treinar no raposinha, começou no juvenil, e depois foi efetivado nos profissionais.

Agra  teve uma curta passagem pelo futebol profissional de nossa cidade, mais deixou sua marca que mantém até hoje, que é seriedade, competência, honestidade e dinamismo e nos só temos que agradecer a esse desportista, pois no seu pequeno estágio que esteve conosco nos ajudou e deu sua parcela de participação para o crescimento de nosso esporte. E as pessoas com qual teve maior convivência lembram dele com muito carinho, e a mim (quando jogava no raposinha) ficou a lembrança de um grande jogador.

O Agra sempor demonstrou uma humildade que vocês todos, acredito, gostariam de conhecer. Deixo o meu abraço a todos os amigos deste MUSEU, cada dia mais concorrido com novas atrações, novas histórias, todas interessantes, que não sabemos bem como irá ter fim. A cada dia se torna mais difícil em virtude de falta de fotos e historias dos atores, porém ainda estamos levando numa boa, apreciando a banda e os "bondes" passarem.


ABAIXO ALGUMAS FOTOS DO AGRA COMO JOGADOR:



                                          74 -   Agra é o segundo em pé


  
                                        AGRA É O PENULTIMO




                                                      AGRA É O SEGUNDO EM PÉ

                                                           Agra é o quarto jogador em pé

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

QUEM ERA CRAQUE - PETRÔNIO

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


Hoje o BlogMuseu do Esporte/CG” vai prestar uma pequena homenagem a um grande jogador e grande ser humano. Posto sempre aqui quase que restritamente coisas do nosso esporte antigo, como formações de grandes clubes e biografias dos craques do passado. Nesta edição volto para homenagear mais um craque do passado não só dentro dos quatros linhas, mas também fora, pela sua educação, respeito e consideração aos seus companheiros de time e de trabalho, falamos de Petrônio Pereira de Oliveira ou simplesmente Petrônio.


Uma homenagem mais do que merecida a uma pessoa que soube nos seus mais de 35 anos de atividades esportivas como jogador de futsal e de campo, conquistar o respeito e a amizade de seus companheiros de equipe por onde passou e de seus adversários.

Eu posso falar do Petrônio como atleta, pessoa e amigo, pois compartilhamos os campos de futebol, quadras de futsal, contra e a favor. Jogou nos eguintes times:  Auto Esporte, Trezinho, rápida passagem no Estudantes e alguns jogos no time principal do Treze. Salão: BradescoTrabalho: Banco Mineiro do Oeste, Bradesco, Paraiban. Atualmente Petscap

Petrônio quando menino era acostumado a jogar bola na rua e no campinho perto de casa no bairro da Liberdade em Campina Grande. Com os pés sempre maltratados por causa do esporte, o nosso homenageado já sabia o que queria desde criança. Como a maioria dos garotos apaixonados por futebol, seu sonho sempre foi ser um grande jogador de futebol. Foi um dos fundadors do Auto Esporte da Liberdade, time que jogou por muitos anos (Foto abaixo):
Aos 18 anos de idade, Petrônio recebeu o convite de um olheiro para jogar no time de base do Treze Futebol Clube. O jovem, é claro, não hesitou para decidir ir e tentar a carreira nas categorias de base do Galo da Borborema, o seu primeiro clube na carreira no futebol amador e por onde permaneceu durante alguns anos. Fotos com as camisa do Trezinho:



Como jogador era um zagueiro que sabia sair jogando e que tinha um pé esquerdo competente. Esta é a melhor maneira de explicar quem era o nosso amigo.   Talentoso, respeitado por companheiros e adversários. Quem vê um Treze e um Campinense hoje, às vezes nem imagina que os dois times já tiveram muitos craques surgidos nas peladas de nossa cidade. Craques e enfrentava qualquer adversário de igual para igual. 

Petrônio jogou futebol, não se profissionalizou, por que não quis, mas esteve perto. Na época, além de jogar futebol, era bancário, ganhava um bom salário, onde trabalhou durante 30 anos até aposentar-se. Entre tantas histórias, também jogou futebol de salão, que era originalmente meia esquerda, atuou também como lateral, mas se formou mesmo foi como quarto zagueiro. Mantém a humildade ao dizer que respeitava qualquer outro jogador dentro de campo.

Os anos passavam e Petrônio continuava a demonstrar grande vitalidade que fazia inveja a muitos garotos. Jogar futebol sempre foi sua grande paixão e grande prova disso é que, dedicou-se jogar um Racha no Clube Campestre o “Racha dos Teimosos da qual também fiz parte. O racha era aos domingos pela manhã ai sim, resolveu pendurar as chuteiras do amador e assim o fez.

 Encerrou sua trajetória no amador com estas grandes conquistas e sempre demonstrando ser um grande desportista, deixando sempre um belo exemplo aos jovens que iniciavam a carreira, Petrônio foi exemplo de disciplina, da fibra, da raça, da amizade e pela compreensão pelas jornadas ingratas que o futebol proporciona a todos aqueles que se entregam de corpo e alma na pratica sadia e salutar do esporte.

Para Petrônio, O Museu do Esporte/CG relembrar o passado, não pode ser visto como saudosismo, e sim, mostrar ídolos que muita gente não viu atuar ou até mesmo desconhece.

Amigo Petrônio você com a sua luta incansável pela realização de seus sonhos mostraram que é possível alcançar os nossos objetivos, desde que sejamos humildes, perseverantes, honestos, éticos, e acreditemos em nosso potencial, seja ele qual for. Isso vale para tudo na vida. Que devemos sempre respeitar os valores que nos foram passados pelos nossos pais; que devemos sempre valorizar a nossa família e os nossos amigos, e acima de tudo, jamais esquecer ou ter vergonha de nossas origens.

Petrônio hoje descansa das lidas do futebol no aconchego do seu lar ao lado de seus familiares e dirigindo  sua firma Petrônio Scap.

Grande "Petrônio", obrigado por tudo que demonstrou de positivo na sua vida e como grande atleta.

Algumas fotos do no seu tempo de atleta:






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terça-feira, 20 de agosto de 2013

QUEM FOI CRAQUE - BONGA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Carlos Merêncio era o seu nome de batismo, porém ninguém o conhecia assim. Mas, se alguém, na década de 50 e 60, enfronhado no futebol de pelada de Campina Grande perguntasse quem era Bonga, um nome conhecido para os desportistas daquela época que freqüentavam os campos de futebol hão de lembrar-se da figura do quarto zagueiro que jogava nos times do bairro do São José.

Muito cedo Bonga e seus irmãos Nego Jaca e Celso começaram a bater bola, lá mesmo no bairro do São José de Campina Grande/PB, onde nasceram, bairro celeiro de bons jogadores.

Bonga alcançou o elenco titular do time São José. Foi por acaso que chegou lá. Já nessa época, demonstrava um pouco de classe, de técnica e muita garra. Sua valentia, sua liderança, sua vontade de vencer, seu amor fazia dele um grande destaque do time.

Não chegou a ser um craque consagrado, mas era dedicado, raçudo, capaz de atuar em qualquer posição da defesa com a mesma eficiência. Tinha um futebol alegre e às vezes exibia alguma categoria. Por isso jogou em varias equipes formada no bairro do São José entre eles o São José, Juventus, Portuguesa e o Grande Everton da qual foi um dos fundadores (foi com o ‘Everton’, time que teve que teve um dos melhores momentos da carreira. Viveu no time rubro verde do São José muitos momentos felizes).

Era um jogador com atuações regulares. Não gostava de perder e atuava com muita virilidade. Não misturava a virilidade com violência. Na área, estava sempre atento aos ataques do adversário. Combatia, corria para cobrir seus companheiros e lutava pela vitoria até o ultimo minuto.

Era tipo do jogador que empolgava sua torcida. Aqueles que conheceram Bonga sabem muito bem que sempre foi um rapaz humilde, franco, correto, e cumpridor de seus deveres.

Era um jogador voluntarioso e pelo seu porte físico impunha respeito ao adversário. Tinha pouca técnica, mas uma disposição enorme e um físico privilegiado.

Nunca usava a violência, depois que deixou os campos de pelada se transferiu para o Rio de Janeiro, onde mora até hoje. Nunca mais tivemos noticias dele.


Algumas fotos do Bonga com atleta e desportista:








sexta-feira, 16 de agosto de 2013

HISTÓRIAS ESPORTIVA DE UM PARAIBA NO RIO GRANDE DO SUL

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


O relato de uma partida “inesquecível”

Lembranças do passado me toma de assalto o espírito nestes dias e continua me trazendo à memória os tempos de juventude, um tempo cada vez mais perdido nas brumas do passado. 

Pois é amigo quando me formei,  tive que fazer um curso de pós graduação no Rio Grande do Sul, na cidade de  Novo Hamburgo. Quando eu estava cursando um colega de classe perguntou se eu jogava bola e futebol de salão e lhe respondi que sim?

Não foram poucas as dificuldades enfrentadas na nossa ida, não apenas geográficas, climáticas, mas, felizmente, estou aqui para contar minha aventura em terras gauchas.

Um dia fui chamado por amigos da faculdade para jogar um futebolzinho. Eu não neguei. Não jogava há cerca de dois anos e, além disso, com eu adorava jogar o bom e velho futebol, aceitei o convite. Coloquei os tênis  numa Bolsa, e lá fui eu.

Fui o último a chegar ao local e, com uma roda já escolhendo os times, fui recebido com as frases: “O Paraíba ta gordinho, hein”, “Eita, e eu que pensei que na Paraíba só tinha caras magros!”, “Caraca, bicho, engordou demais!”, etc. 

Depois da ótima recepção”, na qual ninguém perguntou como eu estava de vida, fiquei um tanto constrangido e pensando que iria ser um desastre em campoAo abrirmos a porta de nosso vestuário (de visitante) fomos surpreendidos por um forte odor de urina que rapidamente nos entorpeceu. Mais do que depressa, pedimos socorro às senhoras responsáveis pela limpeza do Ginásio, que prontamente nos atenderam e deixaram mais agradáveis para o nosso trabalho. Iniciamos a montagem dos nossos equipamentos (Calção, Meiões, camisas etc.).

Estava tudo certo quando percebemos que, dentro do nosso, não havia energia elétrica e água para tomarmos banhos. Teve início uma correria sem tamanho atrás dos responsáveis pelo para sanar o problema. O mais impressionante é que os responsáveis pareciam não se importar muito com a nossa situação e não se esforçavam o suficiente para nos ajudar.

Foram formados três times e o meu ficou no aguardo da primeira partida. No banco de reservas, conversávamos sobre como iríamos jogar:

– E aí, Paraíba você joga na frente ou atrás? – perguntou meu amigo – Pode deixar a zaga central comigo.
– Paraíba e tu acompanharas a galera? – faltava com piada um adversário que estava escutando a conversa.
– Veremos!

Eu até entendí o motivo das provocações. Eu tinha 1,79m e pesava na época uns 85 kg. Entre os 18 e 25 anos, meu peso ficava entre 70 kg e 73 kg. Jogava futebol de campo e de futsal na seleção do colégio e em quase todos os times que joguei, era capitão, marcador e dono do chute mais forte. Era esse a desconfiança num gordo que nem de longe parecia aquele moleque lá da adolescência. Uma coisa, porém, evoluiu: a minha inteligência.

Era uma manhã de sábado de muito calor, aquela quadra parecia uma sauna de tão quente que estava, e esse calor todo parece que não fez bem  ao time adversário, um monte de descendente de alemães, brancos que só vela.

Em dez minutos de espera pensei numa forma de como jogar sem dar vexame. Entramos em quadra.  O time adversário parecia sentir o forte calor e eu marcava forte e fazia lançamentos e nosso atacante fez um belo gol aproveitando o lançamento, dominou no peito e chutou de primeira sem deixar a bola cair no chão. O primeiro tempo terminou com uma goleada incontestável de 4 x 0 para nosso time.

Enfrentávamos um time de tradição da Cidade.  O jogo teve dois tempos bem diferentes. O primeiro tempo nosso time dominou o jogo, marcou bem e fez os gols parecia que ia vencer sem dificuldades. No segundo tempo o nosso time não conseguiu manter o mesmo volume de jogo e estava sendo dominado pelo adversário. Eu na defesa pensei em dar um “basta no atacante gracioso” e logo em seguida acompanhei o pique desse “magrinho”. Com uma pequena “cutucada” aliada a um quase invisível tostão na coxa (olha a experiência), roubei a bola, protegi e saí tocando com elegância. Depois dessa o “bichinho foi armar”. Agüentamos a pressão e saímos com uma importante vitória.  As desconfianças pareciam terminadas.

Não precisei correr tanto no jogo. Corri lógico, mas dei uma de maestro. A bola chegava e, não importando como a mandassem, eu conseguia dominar. Amortecia-a tanto com a esquerda quanto com a direita. Via o jogo, distribuía, lançava, chutava. Dei algumas pancadas no amigo que soltou uma piadinha de “gordo” antes do jogo. Só ataquei poucas vezes na área adversária. Meu time ganhou a partida. Acertei uma na trave. Fiz dois gols, todos de longe e de fora da área. E fiz um gol de longe, frangaço do goleiro, admito. Outro foi de um chute cruzado e o coroamento foi um golaço no angulo direito.

Todos os gols foram seguidos de festa. Aquela que alguns desconfiados não fizeram enquanto eu cheguei atrasado.

O lado negativo do jogo foi o cartão vermelho tomado nos minutos finais em um carrinho que dei no adversário metido a gracioso que se desentendeu com o nosso goleiro e eu cheguei “Junto”! E fui expulso com ele.

Ao final do jogo não havia mais piadinhas. Eu realmente estava cansado, mas meus amigos, a maioria magros, estavam esbaforidos, como se estivessem longe do chão. O gordinho paraibano Jobão foi o maior vitorioso do dia. Fui para o apartamento que morava contente como se tivesse jogado futebol pela primeira vez.

Tudo bem que a fadiga muscular me pegou de jeito no dia seguinte. Mas no Domingo eu já estava saboreando um belo rodízio de carne com Cervejas a gosto. Ah, sabe da nova? Ligaram-me várias vezes para jogar e fui convocado para jogar na seleção da Faculdade nos jogos inter seleções e saímos Campeões da referida disputa.

Finalmente nós atletas temos algumas histórias e somos, todos, partes indivisíveis de uma só história, erigida com muitos sacrifícios pessoais. Portanto, é preciso saudar com muito entusiasmo os que permanecem entre os vivos. Na ânsia permanente de continuarmos escapando dos muito-vivos.

Abraços a todos meus amigos e desportistas de nossa querida cidade Campina Grande

Isto foi uma história de um Paraíbano no Rio Grande do Sul


QUEM FOI CRAQUE - PAULINHO

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Hoje o Museu Virtual do Esporte de Campina Grande faz uma pequena (e justa) homenagem a um pequeno/grande atleta que passou pelos gramados campinenses e por alguns estados nordestinos e que deixou a sua história registrada nos anais do nosso futebol. Paulo Guimarães Costa, o Paulinho, nasceu em Campina Grande, vivendo toda a sua infância e adolescência no bairro do Catolé.

Paulinho foi um jogador que, no início de sua jornada futebolística, poucos acreditavam que iria vingar devido a sua pequena estatura. Ele tinha como característica a velocidade e a habilidade na conduta da bola, além de não ter medo de cara feia. 

Sempre provou que tamanho não era documento, dúvida esta que o treinador do Campinense Clube amador (o Raposinha) na época não tinha depois de vê-lo jogar por alguns times de futebol de pelado do bairro do Catolé entre eles o Olaria, e o convidou para jogar no time do bairro do Zé Pinheiro com apenas 15 anos de idade, onde se sagrou campeão conforme foto abaixo:

   PAULINHO É O PONTA DIREITA

No final os dirigentes e torcedores do time acabaram de reconhecer todo o seu valor definindo-o como uma pedra rara do futebol, tanto que fez parte de um grupo escolhido a dedo pelo próprio treinador do time titular do Campinense para ser titular do time e tornou hexa campeão, com apenas 17 anos de idade em 1965, Destacavam-se dentre eles do elenco os jogadores conforme foto abaixo:

Paulinho era um autêntico driblador e “ciscador”. Jogadas objetivas era o seu forte, por isso, companheiros e torcedores da época achavam que ele rendia muito. Sua facilidade em entortar os adversários impressionava a qualquer um e amedrontava os rivais. Fazendo parte de uma das melhores equipes de todos os tempos do Campinense Clube.

O bom futebol de Paulinho despertou a atenção de vários clubes de outros estados, um deles o Santa Cruz de Recife. Jogou poucos anos no time de Pernambuco. Depois Paulinho Jogou no Sampaio Correia, Botafogo de João Pessoa, Nacional de Cabedelo, onde encerrou a carreira profissional.

Hoje Paulinho é aposentado e possui alguns imóveis alugados no bairro do Catolé.


Algumas outras fotos do Paulinho:



 


terça-feira, 13 de agosto de 2013

QUEM FOI BOM JOGADOR - EDMILSON GARRAFÃO

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Edmilson Garrafão era um goleiro que poderíamos, no bom sentido,  chamá-lo de “goleiro de plantão”, Começou como toda garotada jogando nas peladas de rua, e como morava na Rua José do Patrocínio no bairro do São José em área quase central da cidade de Campina Grande, sua turma brincava também nos campinhos e no galpão do Grupo Escolar Clementino Procópio. 

De tão bom que era, pois não houve um clube sequer  que fosse ser formado no bairro do São José que não o tenha convidado para jogar. É considerado, por uma grande maioria, como um dos bons  goleiros que o bairro já teve.

Mesmo sendo bom jogador não ganhou a titularidade no Everton em função de ótimos goleiros que o time tinha em seu elenco (Tom e Amigo da Onça), mas entrou em várias partidas como titular na ausências dos mesmos.Jogou nos seguintes times do Bairro: Cacareco, Trezinho, Portuguesa, Everton e no time de futebol de salão Disparada (vice campeão do torneio entre equipes do Bairro,   o Campeão do referido torneio foi a equipe do Furacão).

Atualmente atuando como médico na cidade de Recife, o grande amigo construiu durante sua digna vida um grande número de amigos, fãs e sobretudo admiradores sinceros e com os olhos sempre voltados para o Alto.

Nunca tivemos noticias do mesmo, fica aqui, através do Museu Virtual do Esporte de Campina Grande , minha singela homenagem através de fotos que eternizaram grandes momentos do digno amigo, como prova do grandioso ser que tenho a honra de ostentar como AMIGO.

Grande abraço, e, tenho a certeza, que as minhas palavras são as de muitos que também o admiram e respeitam.


Algumas fotos do ex atleta Edmilson Garrafão:














sexta-feira, 9 de agosto de 2013

DOIS ANOS DO MUSEU DO ESPORTE DE CAMPINA GRANDE - OBRIGADO

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

O tempo voa, mais um ano passou e o Museu Virtual do Esporte de Campina Grande completa o seu segundo aniversário. Muita coisa boa aconteceu nesse período, continuamos com o nosso firme propósito declarado no primeiro aniversário, sempre atrás de melhorias. O nosso Museu, mesmo com a tenra idade de dois anos, já é um grande sucesso, sempre crescendo em número de visitantes e de fãs.

Trabalhamos arduamente para produzir um conteúdo com sua atenção voltada para o futebol amador da cidade de Campina Grande/PB. Com a pretensão de resgatar parte da rica história do esporte de nossa cidade em geral, sem com isso comprometer sua visão básica: prestar serviços para um segmento até então ignorado, mesmo que milhares de atletas de nossa cidade no passado tenham nos campos e nas quadras o seu reduto sagrado para o lazer e encontros entre amigos.

Desde 12 de Agosto de 2012 o Museu do Esporte de Campina Grande e que mantém e rememora hoje, o vigor de antigamente, mesmo que a época atual já não comporte o mesmo romantismo. Nem por isso, deixa de ser fascinante.

Talvez seja por isso que alcançamos algumas marcas que podem ser modestas, mas para mim representam muito. São 433 posts até hoje, 2598 comentários aprovados e com mais de 182 mil pessoas já visualizaram nosso Museu de dezenas de países em todo o mundo.

Estes acessos me deixam bastante feliz, a quantidade de visitantes de outros países que o blog tem recebido. Por ser uma página escrita totalmente em língua portuguesa e sobre o esporte do passado de uma cidade do interior do Nordeste, fico bastante surpreso com o fato de que boa parte dos acessos do blog venha de 40 países diferentes. Um Engenheiro Químico e pesquisador que não é Jornalista, que se quer tem um celular com Câmara e nem uma Câmara fotográfica, em apenas dois anos na internet obter um  número de acesso como este  é mesmo para ficar muito feliz.

Destes, apenas Portugal com exceção do Brasil, falam a língua portuguesa. Entre os países mais acessados destacamos: Estados Unidos, Rússia, Alemanha, Portugal, França, Itália, Espanha, Canadá, Reino Unido. 

Abaixo um mapa destacando os países que acessaram o blog desde 11 de Agosto de 2011 até hoje.


As matérias  mais acessadas:

Destes, talvez o que seja mais surpreendente para mim é a ‘a. posição do post “Homenagem Especial no Aniversário de uma grande Mulher”, uma vez que se trata de um post bastante pessoal de uma homenagem a minha esposa e que tem sido acessado quase que diariamente, sendo o mais acessado do Museu conforme gráfico abaixo:


Bom, não preciso dizer como é gratificante saber que os textos que produzo são lidos, compartilhados e considerados interessantes por um número grande de pessoas. Não esperava conseguir este resultado e, o mais legal de tudo, é que a prática de manter este Museu tem me ajudado em muitos aspectos, sendo o principal deles, o desenvolvimento da habilidade de escrever.

Agradecimentos

Quando se faz agradecimentos e citamos algumas pessoas, sempre corremos o risco de sermos injustos com muitos que acompanham nosso blog de perto.

Agradeço uma vez mais a todos os leitores do blog e, em especial, aos visitantes mais assíduos e aqueles que me deram todo o apoio desde o princípio, ajudando a divulgá-lo através das redes sociais ou recomendando-o a amigos e outras pessoas. Vocês são os responsáveis por manter meu ânimo para continuar escrevendo por aqui e me surpreender, a cada dia, como um blog sobre o esporte do passado de uma cidade  pode atrair uma média de 4.000 acessos por mês ou mais de 300 acessos diários.

Vamos continuar contando com o apoio de todos os internautas para que possamos continuar crescendo, com mais acessos, opiniões e sugestões que contam muito para todos nós.