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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

MEMÓRIAS ESPORTIVAS - CURTIBOL

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

Nas antigas,  lá pelo anos 76, ao sentir uma dificuldade imensa em conseguir motivar e reunir os desinteressados amigos do trabalho para jogar futebol de pelada aos sabados, resolvemos junto a outros amigos e junto com alguns funcionário da Procurt da UFPB depois UFCG criarmos um time de futenol de pelada, carinhosamente cognominado de Curtibol. A idéia era simples: juntar uma dezena de amigos para praticar futebol, fazer novas amizades entre os times adversários e, claro, logo após as partidas, tomar uma cervejinha e bater aquele papo, na maior confraternização. E isso foi feito. Conseguimos juntar não só grandes amigos, mas grandes craques do futebol: Chico Cateta, Fernando Canguru, Martinho, O amigo aqui Jobedis, Naldo, Beto, Firmino, Egidio Furlanetto, Albertinho, Mago Anselmo entre outros craques do nosso amadorismo.

A partir de então, providenciamos a compra do uniforme (despesa dividida entre todos) e a criação do logotipo que mostrava em primeiro plano uma bola, em seguida uma garrafa de cerveja. Primeiro o futebol, depois a farra.

O engraçado de tudo era que, designamos nosso “ Goleiro” Albertinho Limonta como gerente do time, ficava responsável por tudo. Desde a responsabilidade de arrumar adversário, marcar a partida, lavar as camisas, avisar os companheiros, providenciar bola, campo, árbitro e até a abertura do boteco de João da Barraca ou o Sabara Bar do amigo Sabara,  que ficava perto do Curtume Escola Procurt da Universidade onde a maioria trabalhavam, nos dias e horário dos jogos. E ainda havia alguém sempre querendo arranjar um goleiro para tirar o Alberto do time titular. Vê se podia acontecer uma coisa dessas? 

Por pouco tempo não muito longo, mas inesquecível, fizemos partidas memoráveis e de altíssimo nível, contra "fortíssimos adversários" no primeiro jogo contra nosso vizinho Fercol goleamos o time por 10x1 e não vou comentar quem fez os gols para ninguem pensar QUE este amigo está se vangloriando), quase todos de idade bem maior que a nossa e levaram goleadas estrondosas e ficamos sem adversarios. E infelizmente por falta de adversários aos sábados, fez com que a turma se dispersasse, deixando o poderoso Curtibol  desaparecer. Mas ficou a saudade e as lembranças de momentos difíceis de esquecer. A tristeza é de não ter outras  fotografias de melhor qualidade para deixar registrado um timaço de futebol, Foi um período dos mais prazerosos na minha vida, poder conviver com pessoas maravilhosas, por quem tenho enorme carinho e amizade e que sempre estarão em meu coração.

Comentário deste time de um ex atleta Inaldo Felix


Curtir,curtimento dos couros que faziamos no curtume escola,esse nome foi eu que dei a ideia pois nos todos eramos curtidor da vida e o gol era a bola para nos divertimos ai pegou ,o nome e para batizar nome fomos ao bar de sabara pedir a opinião dele ,lembra,foi uma das melhores ´´epocas da nossa vida, so amigos era a maior curtição,jobão meu amigo e irmão fez 8 gol nesse dia,e todo jogo era uma goleada na Fercol,ai eles se mancaram e ñ jogaram mais com agente parabens ~jobão pela lembrança valeu!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

MEMÓRIAS ESPORTIVAS - TIMES DE PELADA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES



Consegui reunir um pequeno acervo fotográfico de vários clubes de futebol de palada da cidade do passado, cedidos através de antigos jogadores e desportistas, a quem agradeço, de antemão. As fotos que serão  apresentadas são apenas uma pequena amostra da grande quantidade de times que existiam em Campina Grande e da importância do preservar a memória de glórias que a cidade já viveu em épocas  passadas e que perpetuará a imagem de seus participantes. Vocês poderão perceber que em algumas fotos alguns jogadores não puderam  ser identificadas e ficarão sem legenda, razão do porquê da colaboração de todos para o sucesso deste trabalho.

Alguns times do passado de nossa cidade:






Se você viveu esta época de ouro ou tem acesso a materiais, fotos e jornais, sobre os times que fizeram parte do futebol amador da cidade, e gostaria de colaborar com o Museu do Esporte de Campina Grande , entre em contato conosco, através do e-mail: jobedismagno@hotmail.com

domingo, 26 de fevereiro de 2012

QUEM ERA CRAQUE - RAUL

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES




Raul Pereira de Melo, acho que ninguém conhece. Mas se falarmos em “Raul” vadio do São Jose os antigos desportista da cidade inteira certamente reconhecerá o personagem. Um das mais interessantes figuras da nossa terra. Raul era e ainda é um cara extremamente popular. Jogou futebol em alguns times do bairro do São José e por vários anos no time do Everton Esporte Clube. Ele também tocava na banda marcial do Senai e dava um verdadeiro show no tarol.

RAUL - Foi um jogador, de varias histórias e “causos”. Foi um virtuoso, um malabarista da bola e cérebro do time. Apesar de não fazer muitos gols, os seus passes eram precisos e corretos. Um jogador inteligente, habilidoso e tranqüilo. Muitos atacantes se tornaram artilheiros graças assistência de Raul.

Nas muitas viagens que fizemos juntos nos jogos do Everton, uma ficou na memória. Na cidade de Serra Branca antes do jogo, fomos recepcionados pela turma local e Raul foi convidado para almoçar na casa de um morador da cidade. O dono da casa perguntou a Raul se ele gostava de galinha e qual a parte que ele mais gostava Raul respondeu o seguinte – Amigo da galinha eu gosto de 3 partes? – Qual amigo? - indagou o dono da casa. Raul respondeu - as duas bandas e o pescoço!!!!!. E foi aquela risada com o dono da casa. 

Raul é realmente um figuraço, foi muito tempo mordomo do futebol do bairro do São Jose jogou no Juventus, Portuguesa e o Everton e no entre outros clubes na cidade. Quem o conheceu só imagina quantos causos este inesquecivel amigo deve ter contado, Deus lhe deu uma facilidade de relatar historia de seus amigos de uma maneira toda especial, quantos mesas de bar e cabarés ele animou, quantas viagens longas com seus contos a tornaram mais curtas, seu amigo Fuba Vei era o alvo principal uma perda que deixou saudades). 

Raul Pereira de Melo o "Raul", quantos jogos participou no futebol de pelada de nossa cidade. Jogador que atraia torcedores nos campos de pelada da cidade, era odiado pelos adversários e e adorado ao mesmo tempo com suas jogadas de malabarismo que enlouquecia seus marcadores. Onde jogou fez história. 

Esse cara é um artista completo. Uma verdadeira unanimidade na cidade, o ex-jogador de futebol amador de nossa cidade hoje aposentado Raul Pereira de Melo ou simplesmente Raul, o famoso “Raul vadio”, é uma figura extremamente carismática, popular e admirada por todos. Com fama de ser o maior contador de causos e piadas da cidade, o que verdadeiramente é verdade, suas histórias alegravam a todos aqueles que tiveram o privilégio e a alegria de usufruir da sua excelente companhia. Era fácil encontrá-lo sempre ali próximo ao Bar Cristal de Wamberto ou no foto de Ferreira, disputando suas partidinhas de buraco com os amigos e esbanjando alegria e bom-humor. 

No futebol jogava, e bem, como jogador de linha. Teve um problema de saúde em uma das pernas e encerrou a carreira. Depois teve um grave acidente de carro, quando ficou bastante ferido e quase perdeu a vida. Mas, graças a Deus, recuperou-se bem e continua a espalhar toda a sua irreverência e o seu bom-humor. Gente da melhor qualidade.

Abaixo algins causos de Raul e algumas fotos do jogador e cidadão Raul:

·           Raul, num almoço em Serra Branca, onde todos iriam comer uma salutar galinha de capoeira, ao ser inquirido pelo dono da casa qual o pedaço da galinha que ele mais gosta? Raul respondeu - Da galinha eu gosto apenas de três partes. Qual? – Perguntou o dono da casa – Raul respondeu – As duas bandas e o pescoço!

·           Raul estava bebendo no Cabaré de D. Lia na Liberdade com alguns colegas do São José. E D. Lia conversa alguma coisa e diz para Raul - Não é mesmo Alfredinho? - Raul responde - É D.Salete. Dona Lia pergunta para Raul - Quem é Salete? - Raul responde - Quem é Alfredinho? - Dona Lia ficou toda encabulada e a galera caiu na risada.

·           Raul estava sentado no banco da Praça, quando passou uma moca muito bonita e disse: - Oh coisa bonita e boneca anda! - A moça olha para ele e responde: - Deixe de ser enxerido bicho safado! E Raul imediatamente respondeu: - Safado e mentiroso!
·           Depois de um jogo do Everton alguns jogadores  se esconderam  de Raul e foram beber em um bar na Rua Rio de Janeiro. Depois de algum tempo, Fuba disse para todos que estavam bebendo na mesa - Neste copo Raul não bebe. Nesta altura, Raul já tinha descoberto onde eles estavam bebendo e escutou o que Fuba disse e adentrando no bar segurou na garrafa e disse para Fuba - No copo eu não bebo, mas bebo na garrafa e assim o fez. Foi aquela gozação em cima de Fuba.

·            Uma vizinha de Raul perguntou a ele o  que era  bom para rato - Raul respondeu - Queijo...

·            Uma pessoa amiga de Raul ligou para ele e informou que sua esposa tinha levado uma queda na área de sua casa e tinha quebrado o braço. Raul com seu humor, respondeu a pessoa que tinha feita a ligação - Se foi dentro da área, então foi pênalti...

·            Isaías Cará irmão de Naldo ligou para Raul e disse o seguinte - Raul venha depressa para o Rio que aqui o dinheiro está correndo frouxo. - Raul respondeu - Vou nada, aqui em  Campina ta parado e eu não consigo pegar, imagine ai no Rio que está correndo...

·            Em um jogo do Everton o aspira tava dando olé no time adversário e quando Raul deu um drible e passou a bola por debaixo das pernas de um jogador, Cachepinha que estava assistido o jogo gritou para Raul o seguinte:  - Raul tenha cuidado que este jogador e soldado  - Raul respondeu - Na próxima vez  eu dou na emenda...

·           Raul em uma confraternização do Everton, disse para Natal (jogador do Estudante) que fora convidado para a festa o seguinte: - Natal agora não pode negar a ninguém que é torcedor do Treze. Natal perguntou - Por que Raul - Está na tua cara (Natal sofre de vitiligo, doença que faz com que a pele fique preta e branca). Natal ficou todo sem jeito e foi aquela greia em cima de velho Natal.

·           O presente de Raul - No dia do aniversário da mãe de Raul o mesmo passou o dia todo bebendo com a galera do São José. De noite quando Raul chegou em casa bateu na porta e quando sua mãe abriu Raul disse o seguinte para ela - Mãe aqui esta teu presente e caiu bêbado no sofá! 

·           Raul jogando contra o Botafogo da Liberdade, deu um drible em um jogador com fama de brabo chamado Likitunga (já falecido), o citado zagueiro disse a Raul que na próxima ia pega-lo. - Raul se preparou e quando o zagueiro tentou dar uma cacetada nele - Raul fez que ia e não foi. O zagueiro caiu de uma ribanceira em cima de um picolezeiro que estava vendendo seu produto - Raul gritou para Likitunga - Na volta traga um de coco - Foi uma gozação geral em cima do pobre zagueiro e o jogo virou festa.

       Atitudes como estas eram típicas de Raul. Um homem que sempre fez questão de deixar a sua marca em qualquer acontecimento no bairro ou em cidade em que o time fosse jogar. – Tudo na vida é sério, mas tudo pode ser encarado com bom humor. Basta escolher o momento.




















sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

GRANDE ATLETA DO PASSADO - ENEIDA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


O nosso objetivo é homenagear os atletas que brilharam nos campos e ginasios esportivos de Campina Grande no passado. Eles têm grandes histórias para contar, porém, muitos se sentem esquecidos. Retomar esse momento é como reviver a própria trajetória, porque aqueles que estão em destaque, terão a oportunidade de conhecer pessoalmente aqueles que já subiram o pódio, trouxeram medalhas, suaram a camisa, ergueram a bandeira de seu clube ou colégios, nos enchendo de orgulho. 


Campina Grande ficava diferente em época de olimpíadas tamanha era a rivalidade entre alguns colégios e a emoção que despertava nas torcidas. Os ginásios da AABB, Clube do Trabalhador e o Cesar Ribeiro e os campos do Treze e do Campinense eram pequenos demais para abrigar tanta paixão de uma só vez. Faltavam lugares. Foi nas quadras e nestes campos de futebol e atletismo que nasceram grandes talentos nos esportes de nossa querida Campina Grande.

AABB onde a maioria dos jogos de futebol de salão acontecia, já que era mais central e apresentava as condições ideais.

Emociono-me ainda hoje quando falam dos antigos jogos estudantis campinense do passado.  Nos ginásios da cidade sempre faltava lugar. A torcida se organizava e fazia faixas. Era muito bonito.


Para alguns atletas das antigas, as recordações são muitas, melhores que ruins. Tínhamos excelentes atletas que faziam boas participações nas competições. Vivemos uma época áurea no esporte em nossa cidade e o aparecimento de talentos como a nossa homenageada de hoje.  Tinha gente que ficava de fora do ginásio por falta de lugar e era fantástico quando tinha competições e isso marcou muito o esporte de Campina Grande.


Uma história cheia de bons momentos e boas recordações em uma Campina Grande que não mais reconhecemos. Esta Homenagem a uma grande atleta do passado de nossa cidade ENEIDA DONATO que tinha o apelido de “Motorzinho” que brilhou nos campos de nossa cidade pelo Colégio Estaduais da Prata o Gigantão. Lembrada até hoje, Eneida  agora se destaca como uma cidadã bem sucedida que deixou sua marca no esporte dos anos 70 e nos corações de várias gerações de torcedores.

Mais importante que falar de um passado glorioso, é dar um lindo exemplo de amor e de consideração que encontramos neste email mando por ela para o Museu do esporte.


Claro que o mundo mudou, mas devemos continuar a lembrar de nossos craques e de seus exemplos, dentro e fora de campo, e nada melhor que esta grande atleta e suas conquistas anexam algumas fotos e suas conquistas:  


                    

ENEIDA HOJE

Eneida parabéns por todo seu sucesso como atleta e nos dias de hoje ainda ativa e  sempre com sucesso, querida pelos familiares  e amigos, lembrando como grande atleta  do atletisno de nossa cidade.


 Era importante para  o atleta saber o quanto as Olimpíadas Escolares era importante para o  nosso currículo de um atleta vitorioso. As medalhas conquistadas eram nossa gloria, tínhamos orgulho em mostrar carregando-as nos peito com muito orgulho.

                                         
Valeu amiga!!!!!!!!!!!


                    


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

QUEM ERA CRAQUE - JONAS DIDI

POR: JOBEDIS MAGNO  DE BRITO  NEVES



Jonas José de Sá o Jonas Didi, como era conhecido pelos campos e quadras de nossa cidade no passado, foi um jogador, como dizemos na gíria futebolística, “enjoado”, cheio de malandragem e gírias de malandro dos morros cariocas. Isso o tornava um cara carismático em nosso meio. Era querido por todos os amigos e colegas. Jonas jogou futebol de Campo, de Salão, handebol e vôlei.
Dedicou-se, com muito carinho, por duas agremiações: o Everton Esporte Clube e seu time do coração o Treze Futebol Clube.
 JONAS DIDI - Era magro,  alto e de pernas compridas, a primeira impressão que muitos tinham ao vê-lo correr em campo era a de um jogador desengonçado. O seu estilo moleque de comemorar e fazer os gols eram um atrativo à parte para a torcida. O Jonas era incomparável. Ele era extrovertido e alegre. Fazia muitas molecagens, brincadeiras, estava sempre de alto-astral.
Dentro de campo era, como se diz na gíria, “o cão chupando manga”, no entanto, fora de campo não fazia distinção a quem quer que seja, era amigo de todos. O porquê de ser tão querido. No futebol amador de nossa cidade não era um craque excepcional, mas era considerado como um bom jogador.
Bem, meu amigo Jonas Didi, como teve o prazer e a honra de jogar ao seu lado, espero que você lembre-se de um de um centroavante que lhe ajudou a conquistar muitos títulos pelo grande Everton.
Fique na paz, e venha sempre nos visitar.
Abaixo algumas fotos do Jonas Didi para Ilustrar :







FOTOS DO HOJE SESSENTÃO JONAS DIDI






quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

QUEM ERA CRAQUE - GARRINCHA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES



Vou tomar a liberdade de contar a história de um dos grandes goleiros de futebol de salão do passado de Campina Grande o Garrincha, mesmo sem pedir licença, até porque ele não me autorizou de tentar contar aqui um pouquinho de sua trajetória de vida esportiva de nossa cidade no passado que é admirável pela grandeza dos seus atos, que são tão discretos que muitas vezes passam despercebidos pela maioria das pessoas.

A história de Garrincha é rica em detalhes, mas infelizmente não vou conseguir relatá-los com precisão, pois tudo que estou escrevendo aqui foi o que eu consegui guardar na memória, minha vontade na hora era gravar tudo junto com ele, mas isso faria perder a espontaneidade e eu não faria isso jamais.

A sua história no esporte da nossa cidade é de uma grandeza que poucas pessoas possuem. Por isso sentia necessidade de materializar este fato, para que outras pessoas também possam compartilhar.

Garrincha começou a vida futebolística na posição de médio volante ou lateral direito e disputou várias partidas pela equipe de futebol de pelada do Estudantes se destacando na época. Com a implantação do futebol de salão em nossa cidade na ocasião numa partida o goleiro veio a faltar e o treinador (Sebastião) solicitou a Garrincha que fosse para o gol, pois já tinha uma experiência como goleiro de futebol de pelada  não deu outra foi tão bem na partida que desde daquele dia nunca mais sai da posição.

Como goleiro de futebol de salão Garrincha  se sagrou tri- campeão do campeonato da cidade pela equipe do Estudantes. Ele  lembra como se fosse hoje jogadores que com ele fizeram a alegria dos torcedores do clube que sempre estavam presentes nas partidas e eram muitos como João Mario, Erção, Hugo Bala, Orlando, Sebastião, Pibo entre outros, esse time imbatível tinha como treinador o Bastiã e depois Orlando, os jogos aconteciam na AABB de saudosa memória.

Abaixo um depoimento de João Mario ex jogador que jogou vários anos com Garrincha e algumas fotos do Garrincha:


Garrincha, ou Francisco Barbosa de Lucena, engenheiro civil e ainda hoje presta serviços na ATECEL CG.
Chico, como nós chamávamos, jogava de lateral direito no futebol e foi para o futsal jogar de goleiro por acaso. (como você bem sitou)
Quando Garrincha disputava as Olimpiadas Estudantis da PB pelo time de Futebol, ele foi convidado pelo então técnico VAVÁ que foi técnico do TREZE e ex jogador e técnico do Botafogo de JP, para assinar contrato com o Botafogo, mas Garincha recusou o convite, ois a ele só interessa mesmo era terminar o seu curso de engenharia !
Garrincha também jogou na seleção Universitária de futebolda PB quando dos jogos Universitarios realizado em Santa Maria no RS .
No futebol era um jogador leal, não lembro de uma jogada desleal dele,  e tinha uma percepção de cobertura excelente e batia bem na bola e jogava com inteligencia !
A caracteristica de Garrincha no FUTSAL era a colocação ! Não lembro ter visto Chico ter dado um mergulho ou fazer uma “ponte”, para agarrar um bola. Era o contrario do grande Mozart!
Os técnicos do futsal do ESC foram Sebastião (jogador/técnico), e Orlando Guedes de Andrade, que também jogou no Campinense e depois no ESC e ficou como técnico e foi o comandante do TRI Campeonato.















terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

QUEM ERA CRAQUE - NENÊ

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES



Homenagear craques do passado não só dentro das quatros linhas mas também fora, pela sua educação, lealdade, respeito e consideração aos seus companheiros de time,falamos de Mozaniel. conhecido no meio esportivo e amigos como "NENÊ" figura carimbada nas escalações da equipe do Everton nos anos 70 quando era comandado pelo inesquecível JOSÈ Francisco o saudoso “Fuba Vei”, Nenê era xodó do treinador, sua presença garantida no meio de campo do rubro verde sempre com competência auxiliava seus colegas no posicionamento e nas conquistas.

NENÊ - Quando começou jogando já demonstrava toda sua categoria e as qualidades de um futuro craque. Lançado no time principal durante a década de 70 na campanha do Suburbano de 73 pelo técnico Fuba. Nenê teve a missão de substituir Valdir Ventinha. O fez com tanta tranqüilidade que ficou dono da posição e foi um dos responsáveis pela conquista de vários títulos e teve o reconhecimento de todos, quando participou de uma das melhores equipes do Everton de todos os tempos, Ele conseguia aliar a forte marcação à rapidez de raciocínio na hora de passar ou lançar um companheiro. Jogou vários anos. 

Mais não só no Everton se fez presente no amador e veterano em outras agremiações mais iniciou sua trajetória esportiva sob o comando de Fuba Vei na equipe do bairro do São José e a equipe marcou uma época sendo campeão da cidade em vários campeonatos inclusive o suburbano onde foram bi-campeões e marcara época, pois ficaram 50 jogos consecutivos sem derrota fato que dificilmente acontece. 

Tive o prazer de jogar com Nene no Everton e no time da Pro-Reitoria no campeonato entre os funcionário da UFCG onde fomos campeões invictos. Ele também atuou na seleção de futebol da POLI nos jogos universitário e já veterano nos rachas do bola de ouro e da Atecel, mas foi no rubro verde do São José que ficou marcado seu nome, e com ele também outras figuras marcantes conforme fotos abaixo para ilustrar que alem de amigos mantem entre si o maior respeito ao glorioso time do bairro, saudades deste tempo do passado...

Hoje é professor da UFCG.

Algumas foto do Nenê para ilustrar sua história:

    Na foto: Fuba Vei, Martinho, Ricardo,  Pedro sandu, Son, Epitacio e                  Nenê. Abaixo: Edinho, PC, Fernando Canguru, Jobedis e Zé Luiz Junior











segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CANTINHO DA SAUDADE - DECIO PEDROSA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


Recebi com pesar a notícia do falecimento do meu amigo de infância Decio Pedrosa. Conheci ainda garoto e posso afirmar que o mesmo era uma figura humana,  sempre bem humorada que com certeza para quem o conheceu de perto sentirá sua falta.

No futebol do bairro do São José  ele jogou muitos anos no Everton. Para Dércio o gol era muito importante. Dependia dele para estar de bem com torcida e os dirigentes. E foi fazendo gols que ele se tornou artilheiro do time de aspirante. Fazia gols de todo jeito. Dentro da área, ele marcava gols de bico, de canela, de cabeça, de pênalti, de falta, no peito e na raça. Muitas vitórias e muitas conquistas do time de aspirante do Everton são contabilizadas ao goleador Dércio

Pois é amigos a vida pode ser comparada a um continuo encontro não só com pessoas, mas também com situações boas ou más, alegres ou tristes, fáceis e difíceis. No entanto, o encontro mais importante é com Deus. Não é fácil aceitar o sofrimento. Até a natureza nos ajuda a entender isso; quando o jardineiro deseja que as roseiras produzam mais flores, poda seus ramos sem tirar os espinhos dos caules que permanecem. A experiência da dor nos faz descobrir nossa fragilidade. E, ao mesmo tempo, é uma oportunidade para buscarmos o sentido do sofrimento quando perdemos um amigo e renovarmos o sentido da vida. Para ser feliz e deixar felizes os que morrem, procuramos conscientizar-nos de que eles passaram para outra dimensão da vida. Apenas deixaram esta existência terrena para continuar vivendo com Deus, que é eterno. Amigo Decio  descanse em PAZ. 

Algumas fotos do atleta e com amigos: