Subscribe:

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

DE VOLTA PARA A SAUDADE - ANOS 70

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES


Alguém pergunta em sua página no Facebook quem lembra disso, mostrando  a foto de algumas coisas dos anos  70 aqui de nossa Campina Grande. Ao deparar com algumas fotos de alguns amigos e de locais me passou um filme na cabeça. Não tínhamos  internet, poucas televisões a cores e outras parafernálias modernas, mas tínhamos a segurança de poder andar tranqüilo á noite indo aos  bares e bailes sabendo que no outro dia estaríamos inteiros para a jornada de trabalho sendo que hoje saímos sem ter a certeza que voltaremos para casa.

Saudades, saudades, tempo bom... Brincávamos mesmo, éramos felizes sem a net, celular, notebook, tablet, Ipod... Em saber que fiz curso de datilografia, lembram? "asdfg"... Nossa que saudades, éramos mais simples e provavelmente mais felizes.

Era uma época que alguns viajantes e revendedores traziam calças LEE de Manaus (na Zona Franca). Havia as legítimas e as falsificadas. Quase pirei quando ganhei uma de meu irmão Nilson Feitoza em uma de suas viagens a trabalho, que me deu de presente também uma camisa Banlon e lembro como se fosse hoje, quando a vesti pela primeira vez. Foi à noite, em uma boate, a luz negra refletia na camisa que ficava mais bonita ainda. Era a primeira roupa que não precisava passar mas tinha um porém era quente pra burro, a gente suava que nem tirador de espírito. 

Em termos de bebida, claro que a cuba – Run com coca-  era o must nas reuniões dançantes aos sábados nas Boates da nossa cidade e domingos a note nas Tertúlias do Campinense.




O clube era bastante freqüentado pela juventude. Foi á época das grandes festas animadas pelas orquestras de nossa cidade e de for. O encontro da juventude após a missa na Catedral na Maciel Pinheiro era o ponto de encontro para o namoro e a boate o centro de animação. 

Após o Campinense Clube fechar suas portas, no término daquela década, já fazia também grande sucesso à “Boate Skina”, que funcionou na Rua Maciel Pinheiro. Alcançou seu auge juntamente com a febre das “Discotecas”. Naqueles últimos anos da década de setenta e início dos anos oitenta, muitas pessoas do nosso tempo por ali passaram.


Dificilmente se tinha um final de semana sem que a boate não estivesse em funcionamento. O som da pesada dos grandes sucessos da época era então tocado em LP. Muitos sucessos internacionais que chocalhavam a juventude campinense naqueles anos.

Nos anos 80 em diante as boates e clubes foram sendo esquecidos para dar vez às muitas festas de rua. Hoje dificilmente temos uma festa em alguma boate aqui em Campina Grande. Motivo de alegria da juventude em nossas baladas de final de semana.

Nossa que saudades, fico até emocionado, mas o tempo é implacável, a fila anda e com ela somos empurrados para frente. Mas foi bom! Faria tudo de novo e você?

12 comentários:

Anônimo disse...

Muito boa essa “asdfg”, tirei e tenho até hoje emoldurado um diploma na escola do Sr. Álvaro. A escola ficava ali na rua, 7 de setembro onde hoje é o banco Itaú. O prédio dividia-se em posto de enfermagem e escola. Você tem razão quando coloca que éramos felizes. Bons tempos sim! A violência era mínima. Tínhamos muitas opções para diversão. À sexta era o início das baladas. Hoje somos empurrados para dentro de casa e acompanhado de câmaras, cerca elétrica, vigia...E ainda corremos riscos.
Muito pertinente suas colocações. Agradeço por me lembrar dos velhos e bons tempos.
Abraço
Vadinho

Anônimo disse...

Eita amigo Jobão...que saudade!!!
Quem viveu a tudo isso que vc aqui narra e muita coisa que de uma forma pessoal vivemos...é ser grato ao passado e ao presente por estarmos firmes e fortes...exemplo vc na foto mostra uma maturidade firme e não esquece nunca suas raízes em momento algum, nos proporcionando sempre coisas boas do nosso tempo.
Aproveitando...quem lançou no bairro São José a calca "Boca de Sino"??, kkkkkkkkkk, Festa da Régua T, na AABB, lá estava ele...e como dançava...quem? quem?
Parabéns amigo meu!!!

Abraços Jonas didi

Jobedis Magno disse...

Jonas Sabara disse que quem lançou moda foi Sabará

Anônimo disse...

Ele lançou a moda junto com Naldo quando veio do Rio de Janeiro...mas a calça em uma festa foi ele.....Jonas didi, abs

Julio Cesar Almeida disse...

Caro Jobedis magno

Venho através desta dizer que sou fã do seu blog/Museu, e venho dizer que encontrei algumas fotos antigas do tempo que eu jogava bola nos campinhos de Campina. Moro em Paulo Afonso(BA) mas gosto de saber mais sobre minha região. Parabéns pelo seu trabalho em resgatar a nossa história.vai por email as fotos que lhe dise

KGlauco kardec disse...

Jobao; BOM resgate dos ANOS 70 .Epoca de ouro,onde a jovem gua rda que foi um movimento de combustâo espontânea, sem lideres, dogma ou palavras de ordem. Retratou e influenciou uma mudança de comportamentos,modismo -veja a calça boca de sino comentada por Jonas Didi- girias, espetaculares festas, jogando por terra uma serie de conceitos,preconceitos e tabus de uma geraçao como a nossa, onde eramos felizes e nâo sabiamos. Valeu .

Anônimo disse...

Já sexagenário, confesso que já tenho lapso de memória. Por isso, recorro aos amigos de antanho, para me lembrarem de um fato inusitado ocorrido na “SKINA” quando em plena balada um de nossos amigos “sumiu” da mesa...E depois de um tempo, resolvemos ir procura-lo e ele estava em baixo da mesa ...procurando o quê...Alguém lembra...Tempos e “causos” imensuráveis...kkkkkkkkkkkkk

Vadinho

Jobedis Magno disse...

Procurando o Brids ou a chapa, mas para a felicidades de todos os amigos que estavam procurando foi achada e foi aquela alegria dos frequentadores e dançamos ao soM de SANTANA NÃO FOI JONAS DIDI???? em DE VOLTA PARA A SAUDADE - ANOS 70

Anônimo disse...

Valeu Jobão...foi realmente o "Brids"...com 16 anos não poderia estar usando "chapa", kkkkk, que bom lembrar de uma forma de "causos" e com muita gréia como cita o amigo Vadinho...falar nesse amigo digo:

A vantagem de uma perda de memória (as vezes de araque...penso eu), é se diverti outra vez quando lembramos um caso inusitado...todo mundo sabe desse acontecimento...quem me ajudou em baixo da mesa a procurar...nunca poderia esquecer, kkkkkkkkkk valeu amigo vc tava lá, kkkkkk, gostei da sua maneira de lembrar, inteligente nós somos, kkkkkkkkkkkkkkkkk

Jonas didi...sem vergonha de ser feliz, abs

Anônimo disse...

O bom disso tudo, é que até os dias de hoje preservamos essa grande amizade.Sempre fomos e seremos alegres e divertidos.Formamos uma geração maravilhosa...Em todos os sentidos.Agradeço a todos que me permitiram essa convivência profícua.

Vadinho

Hildeman disse...

Meu amigo Jobão, no meu tempo de criança,06 aos 08 anos de idade, não sei se vc já era vivo kkk, tomei muita gelada de coco com pão doce.
Aquela gelada que era feita num recpiente de madeira, igual aos que os jumentos carregavam agua, me falhou a memória agora para falar o nome certo. Que saudade da gelada, era feita do proprio coco.

Anônimo disse...

HIldeman, o recipiente ao qual você se refere, é o "ancoreta".Amigo isso faz um tempão,né?kkk

Vadinho

Postar um comentário