
Para quem ainda não sabe não sou jornalista... aliás longe disso. Minha formação é acadêmica e em Química, com muito orgulho. Meus primeiros contatos com o mundo da biosfera surgiram no Portal Agora Esporte de nossa cidade
Durante alguns meses fui com muito orgulho sempre o mais acessado. Com o tempo e sem o devido reconhecimento sai e pensei em fazer um blog que falasse do esporte do passado de nossa Campina Grande.
Comecei a postar algumas homenagens aos grandes atletas e a os times. Para minha admiração e ao bom acessos dos internautas de nossa cidade, do Brasil e do mundo. Comecei a receber mensagens e comentários de varias parte e vi que o Museu do esporte/CG era motivo de muitos acessos no mundo virtual.
Gente, se hoje estou aqui, claramente não é pela
minha performance nos numero de acessos do museu ou nas quadras e campos de futebol como atleta de varias
modalidades. Se tenho esta oportunidade de dividir com vocês toda a minha
experiência foi por influência da dupla de treinadores que eu tive no meu tempo de atleta: Pai Véi e
Fuba. Joguei a favor dos dois quando eles eram atletas. Como treinadores depois aprendi a gostar de jogar futebol de campo e
de salão de uma maneira especial e aprendi a amar as duas coisas.
Por favor não me levem a mal. Não existe aqui
qualquer recado para ninguém. Apenas pago um justo tributo. Os caras eram bons.
Pai Véi era a ainda é um grande amigo que gostaria de ver mais vezes. E também
gostaria que os mais novos tivessem tido a oportunidade de acompanhar as suas
preleções. Eram outros tempos.
Nas quadras e no futebol de campo as preleções dos dois treinadores era de
encantar. Um espetáculo, dentro ou fora das quadras e dos campos de futebol sob
o slogam de 'esporte é cultura'.
Meu amigo Fuba Véi já partiu desta para o além e nestes últimos dias recebi a triste
notícia de que o outro meu treinador o Pai Veí com sua preleção marcante, quase
nos deixou. Ah, já estou com saudades. Mas sim, tive a oportunidade de viver
momentos grandiosos com eles, nos quatro cantos de nossa cidade. Grandes técnicos e companheiros.
Imaginem receber um convite de um ídolo como Fuba
Véi, para ir tomar umas e depois ir para o Bar do Corisco comer uma deliciosa
cabeça de Galo, saborear e depois de dormir um bom sono, entrar num taxi e
ir até o centro bairro do São José para me encontrar a delegação do Everton Esporte
Clube e seguir no tour da equipe para jogar nas cidades do interior do
nosso estado.
Nosso treinador Fuba Véi depois dos jogos davas as
notas dos atletas e tomava todas. O cara
sabia viver. E o melhor dividia suas experiências e sabedoria no futebol com a
gente e com os amigos, mesmo com os
pangarés do futebol (como eu). E com
muito orgulho eu digo obrigado Pai Véi e Fuba pelas lições.
Finalmente estes dois treinadores esta deixaram suas marcas. As histórias deles
divertiram gerações e algumas se transformaram em verdadeiras lendas, que ganharam
diferentes versões. Algumas história é de domínio público, mas há outras
versões de alguns causos, quem souber mais alguma, envie para nós.
Causos do Fuba Véi
A Tática
O nosso treinador Fuba, era uma pessoa de origem simples mas que deu alguns
títulos ao nosso time quando que dirigia. Ele em um jogo estava à beira do
gramado, vendo o ataque adversário pressionar a defesa do seu time, Fuba gritou uma das máximas que ficou na história
de nosso esporte:“...Arrecoa, Jobão, não se abaseia nisso não...”
Outra
Antes de uma partida decisiva entre Everton x
Botafogo da Liberdade pelo torneio suburbano de 1973 um dos clássicos de então,
reuniu seus jogadores e na preleção disse que iria reformular a tática naquela
noite, e anunciou:
“Nosso time hoje vai jogar com um trio de quatro
zagueiros”
Existem várias outras figuras, comentarei em
outras oportunidades. O importante é o reconhecimento, o resgate dessas
pessoas, mostrar o lado bom e engraçado
das suas vidas. E isso aí.
Algumas fotos dos dois com atletas e treinadores:
PAI VÉI QUANDO JOGOU COMIGO
Pai Véi como meu treinador no Colégio Estadual da Prata
Fuba quando jogava comigo