Há pessoas que tem o dom natural de nos
cativar. Mesmo que tenhamos com elas um único encontro, este se tornou marcante
e inesquecível. Passaram-se poucas horas deste encontro, e me lembro de cada
detalhe, das nossas conversas e alguns causos acontecidos no seu tempo de
atleta nos campos de pelada de Campina Grande do passado.
Por que isso acontece? Nunca consegui
entender e nem explicar. Mas acontece. Tive inúmeras experiências do tipo, em
que fui cativado por pessoas especiais, inteligentes, amáveis e prestativas,
mas, principalmente carismáticas. Sinto-me privilegiado pela oportunidade de
viver essas experiências que, sempre que surgem oportunidades, faço questão de
partilhar com os que me honram com sua leitura.

Aqui no Museu lhe fiz uma merecida homenagem
recentemente, a seu respeito, neste mesmo espaço, e deixei, na ocasião, muita
coisa no ar, a propósito do nosso (felizmente para mim) em decorrência da
limitação de espaço e de outras informações de suas atividades esportivas. Foi uma conversa que deveria ter durado, no máximo,uma hora, mas se prolongou por toda a tarde,e ele não estava preoculpado nos seu trabalho e
no seu mundo de negócio porque sabe que qundo se ausenta, seus filhos tomam conta dos negócios da família.
No nosso encontro em um restaurantes de
nossa cidade ao lado de outros ex jogadores João Mario e Macola) e os desportistas
(o ex supervisor Zé Santos e Jair
Ferreira Filho) além da esposa de joão Mario conforme foto abaixo:
Tivemos tempo suficiente para fazer uma boa conversa
em forma de estreitarmos nossa amizade e também uma forma do Waldevan agradecer ao Museu sua merecida homenagem (que era o objetivo daquele contato), mas que se
estendeu, sem exagero, por cinco horas.
Não me importei nem um pouco em ter que
adiar compromissos inadiáveis. Pareceu-me que Waldevam também não se importou. Pelo menos, presumo
que não. Foi à impressão que ele me passou.
Waldevan mostrou-se sumamente solícito e
receptivo. Não fugiu de nenhuma pergunta mesmo as mais indiscretas e impertinentes. Respondeu a todas, com clareza, inteligência e
bom humor.
Não
tardou para que o assunto se desviasse do foco original, e nosso encontro se
transformasse em conversa amigável de pessoas que passaram a se gostar (e de
cara, logo no primeiro encontro). Falamos praticamente de tudo: de causos,
histórias, fofocas do passado e principalmente de futebol.
Finalmente me lembro cada detalhe deste
encontro de futebolistas do passado de nossa cidade, as piadas que contou os
vários causos e história que ele nos relatou e vai por aí afora.
Ao nos despedirmos, com promessas mútuas de
novas conversas, meu amigo insistiu num ponto, que havia repetido por e mail, que
nosso próximo encontro fosse a sua fazenda nos arredores de Brasília, mas claro
que lhe prometi isso sem pestanejar.
O nosso encontro permanece vivo, vivíssimo,
com seu modo cativante e sua maneira bem-humorada de encarar a vida, de contar
causos engraçados ou de comentar os acontecimentos do dia a dia. Para mim, foi
uma honra conhecer um paraibano do cariri paraibano que foi e venceu em Brasília,
e também por exercer com maestria a rara arte de cativar.
Outras fotos do nosso encontro:
4 comentários:
Jobão, amigo meu irmão...
Que beleza, em cada amizade que fizemos, valorizamos um amigo...esse o lado alegre da vida, conquistamos e conservamos, e a vida faz isso, nos presenteia fazendo reencontrar bons amigos.
Abração forte a cada um da galera,e vc Jobão, feliz e fazendo seus amigos felizes com mais uma postagem.
Jonas didi,
O TRI MAIS FAMOSO DE CAMPINA GRANDE, MEUS AMIGOS......UM ABRAÇO PARA TODOS. JOBÃO SEMPRE APRONTANDO.
De fato Jóbedis, tarde prá lá de agradável !
Waldevan, sempre demonstrado que mesmo sendo um grande advogado e empresário de sucesso e radicado há muito em Brasilia, não esquece a terrinha e os amigos.
Marcola e Zé Santos com suas histórias sobre o futebol da terrinha também abrilhantaram o nosso encontro !
E conheci o Jair F. Filho, o pai dele era um aficcionado do Futsal do meu tempo !
Ficar distante de nossa Campina Grande e, ao mesmo tempo tão próximo, diante do passado e nos vendo no presente, só vc meu caro Jóbedis é que nos proporciona tamanha alegria. Tive o prazer de conhecer o João Mário quando trabalhamos no mesmo banco,(Banco Mineiro do Oeste,(Bradesco) e Macola junto com o João quando fazíamos parte do Trezinho. Quanto ao Waldevan, lembro-me bem de sua pessoa, nas décadas do ínicio de 60 quando eu trabalhei na Sanbra, iniciando como Tormeiro Mecânico e depois fui trabalhar no Almoxarifado, acredito que â sua função na Sanbra era de encarregado de compras, tive contato com êle através do almoxarifado e compras. Sempre foi uma pessoa muito tranquila e sério na sua atividade. Não sei êle se lembra de mim.
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