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sábado, 21 de setembro de 2013

QUEM ERA CRAQUE - HUMBERTO MOTA

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES

O Museu Virtual do Esporte de Campina Grande continuará resgatando a bela história do futebol campinense do passado de glórias e conquistas e de grandes jogadores que se destacaram e deixaram seus nomes gravados nos clubes que defenderam.
O futebol de pelada do passado de Campina Grande, sem dúvida, desde muitos anos, era um importante e interminável fonte de valores e celeiro de craques, essa parte histórica de “Rainha da Borborema sempre deu sua partícula significativa na nossa crescente evolução.
No futebol de pelada especialmente, dali sempre surgiu muitas qualidades. Os torcedores mais antigos devem recordar, por exemplo, de jogadores épicos, como os irmãos Betinho e Humberto Mota (o nosso personagem desta semana), e vários outros já aqui citados e homenageados. Todos, sem exceção, produzidos pelo velho e magnífico futebol de peladas das antigas.
Humberto, cujo nome de batismo é Humberto Carlos da Mota, foi craque consagrado, daqueles que até hoje e sempre citado por desportista do futebol campinense. O inicio da carreira de Humberto Motta deu seus primeiros passos no time de futebol fundado pelo seu pai Elias Mota (foto abaixo):

O Guarani que jogava em um campo perto do antigo Curtume dos Mota ao lado do Açude Velho. No Guarani Humberto jogou com maestria e incrível categoria, nas muitas vezes em que vestiu a camisa do time, em jogos amistosos. O Guarani foi um dos pioneiros times de futebol de pelada de nossa cidade na criação de espaços para que seus jovens tivessem melhores condições de aprimoramento na arte de jogar bola.
Humberto já então jogava futebol em nível elevado. Um grande meia - esquerda. Era o tipo camisa 10 clássico, jogador de muita habilidade e de técnica refinada, sabia armar bem as jogadas como poucos no futebol campinense,   além de ser líder em campo.
Ele era realmente um jogador de criação com grande visão de jogo, bom passe e facilidade em conduzir a bola. Este era o histórico de Humberto junto aos torcedores.
Depois foi chamado para jogar nas categorias de base do Treze, (era comum os times campinenses enviarem alguns de seus diretores para fazerem observações e, se possível fosse, contratar aqueles jogadores que mais se destacassem, ou pelo menos alguns deles). Conforme foto abaixo:
Humberto participou com este grupo de atletas de uma série de jogos amistosos pelo Trezinho programados pelos diretores do Treze, que serviram para dar mostras do que seria num futuro bem próximo aquele punhado de craques em formação. É claro que acabou vingando. Era muita qualidade junta, tinha que produzir resultados favoráveis, a bem do futebol de Campina Grande.
Com a volta do Campinense ao futebol profissional, um diretor rubro negro tratou de informar-se detalhadamente de como proceder para trazer alguns craques do Trezinho para o time preto e vermelho. Como fazer, e a quem procurar foi uma questão de tempo. A maioria de atletas do Trezinho receberam o convite para jogar no Raposinha (no começo da década de sessenta, todos eles provenientes de uma  safra venturosa, entre outros, seu irmão Betinho, Vado Agra,  Juju, o Goleiro Delgado, Cyl, Nilton Sinval,  Macola entre outros).

A afetividade de Humberto no Campinense em relação à sua terra e por conseqüência ao futebol de Campina Grande era tão profunda, que ele, mesmo era sempre chamado para jogar no time de profisionais do Campinense. 
Por suas grandes apresentações foi convocado para jogar numa seleção de Campina Grande mesclados com alguns profissionais que disputaram um jogo contra a Portuguesa carioca que excursionada pelo Nordeste e jogava alguns amistosos pelo Brasil.  (conforme fotos abaixo):

O que mais impressionava em Humberto era a regularidade. Ele sempre mantinha um nível de atuação absolutamente igual! Jogava muitíssimo bem e sempre! 
Jamais deixou de estar disposto a servir ao time profissional do Campinense Clube. Pelo Campinense amador foi tri campeão da cidade e fez parte daquela equipe da  raposa que foi  hexa campeão da cidade, se destacando com muitos passes para os gols e jogadas bonitas.
Humberto Mota se formou em administração de Empresas e deixou o futebol, mesmo não exercendo maiores tarefas dentro das quatro linhas, fora dos campos, direta ou indiretamente, os irmãos Mota (Humberto e Betinho) sempre deram contribuições valiosas ao futebol de Campina Grande. São todos, por conseqüência, pessoas ilustres e finíssimas!
Foi extremamente gratificante relembrar um dos maiores meia esquerda produzidos em Campina Grande em todos os tempos! A exemplo da crônica anterior ao seu irmão Betinho  quero dedicar à família Mota, de quem sempre fui amigo, esta sincera homenagem que presto a um dos seus mais honrados e dignos representantes.

Algumas fotos do grande Humberto no seu tempo de atleta:~


 
 




2 comentários:

Anônimo disse...

Todos jogavam no juvenil, mas tinham condições de jogar no time principal.

Edmundo da Mota Rocha disse...

Prezado Jobedis
agradeço sensibilizada a justa homenagem prestada ao grande atleta do passado e grande cidadão Humberto Mota.
nosso carinho especial a você.

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