Palito - O futebol do bairro do São José deve muito a esse
abnegado que, até com sacrifícios financeiros e de relacionamentos pessoais,
muito contribuiu para o seu engrandecimento. Gastava boa parte do dinheiro
recebido de seu trabalho na compra de material esportivo para os jogadores do
time onde ele dono, era técnico, tesoureiro, diretor e mais algumas coisas.
Pagava até passagens de ônibus aos “craques” para participarem de jogos do seu
time. Diziam que sua namorada na época chegava a fazer aquela célebre ameaça:
“- Ou a paixão pelo futebol ou eu...”. Mas ele conseguia sempre sair-se bem ficando
com as duas paixões: a mulher e jogo de bola. Não era gordo, pois tinha sérios
problemas engordar e daí surgiu o seu apelido. Por questão que só ele pode e
explicar acabou o time do Juventus de
uma hora para outra. Mudou-se depois para outra cidade da região (?), casou-se
(não sei se teve filhos) e se já morreu?
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
GRANDE DESPORTISTA DO PASSADO - PALITO
POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES
terça-feira, 30 de outubro de 2012
MEMÓRIAS ESPORTIVAS
POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES
Um timaço dos anos 70
Um timaço dos anos 70
A fotografia já está um pouco carcomida pela passagem
implacável do tempo. Mas as maravilhosas lembranças dessa época e dessa turma
especial continuam indeléveis em minha já combalida memória. Foram anos de
muitos momentos de alegria e contentamento, em que fazíamos aquilo de que mais
gostávamos: jogar futebol. E como é prazeroso fazer isso ao lado de grandes amigos
e também de grandes craques que marcaram os seus nomes para sempre na história
do futebol da cidade de Campina Grande Alguns destes que aparecem na fotografia
do excelente time do Campinense de futebol de salão, comandado na época
pelo nosso saudoso "Alberto Queiroz”, já não estão entre nós, tais como o goleiro Luciano Sodré e Ricardo Amorim. Ambos na vida profissionais médicos conceituados em nossa cidade.
Outros parecem ter abandonado os campos. Outros mais viciados, como Marcilio,
Nego Gilson, Wagner e Valdir Tomé continuam a correr atrás da mágica bola pelos campos e
quadras das cidades, mesmo que a falta de fôlego e as dores musculares tentem fazer
desanimar, porém sem sucesso. Enquanto o coração não parar de bater, as pernas
não deixarem de se movimentar e a qualidade do futebol apresentado não virar
motivo de vaias, vexames e chacota, a bola precisa continuar a rolar. É muito
bom poder jogar bola ainda, como alguns dos amigos com mais de meio século de vida!
Um grande abraço a todos esses grandes amigos espalhados por aí. Saudades de todos eles. Um grande abraço.
Outra fotos do evento:
Um grande abraço a todos esses grandes amigos espalhados por aí. Saudades de todos eles. Um grande abraço.
Outra fotos do evento:
sábado, 27 de outubro de 2012
DE VOLTA PARA A SAUDADE - BAIRRO DO SÃO JOSÉ
POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES
A HISTÓRIA DO BAIRRO DO SÃO JOSÉ
Além da história comum, cada um dos participantes contribuiu para comunidade com as suas biografias e suas experiências, que são sempre únicas e originais, pois a história de cada um tem a mesma importância para todos, já que constitui a base para poder viver e agir em sociedade e construir conjuntamente as ações comunitárias.
A HISTÓRIA DO BAIRRO DO SÃO JOSÉ
A história do bairro não existe em
livro foi só registrada em pequenas citações em livros sobre a cidade de
Campina Grande, mas existiu e existe na memória daqueles que, ao longo dos anos
foram os responsáveis pela construção do nosso bairro. Este livro que estou
terminando onde são relatadas com precisão, como se tivesse acabado de
acontecer, com datas, nomes e números de ruas, estas pessoas revelaram que um
século de história não podem ser apagado com construções de prédios ou com a
falta de estrutura básica como educação, saúde, transporte e, principalmente
segurança.
Detalhes, fatos pitorescos, segredos,
momentos únicos e acontecimentos importantes são lembranças que permanecem para
sempre na vida dos nossos pais, avôs e bisavôs e da nossa galera. São eles que
nos contavam como eram as ruas, os meios de transporte, as brincadeiras que
hoje já não existem mais, o cinema, os bate papos, a paquera nas ruas, o
trabalho, as indústrias que chegavam ao bairro... Em cada canto do bairro do
São José, transformações gigantescas arquitetônicas, populacionais, financeiras
e culturais – que ocorreram durante o primeiro século. Entrada de imigrantes
nordestinos. A fundação da Igreja da Guia, do Cinema tradicional como o Cine
São José, comércio nas ruas, os pioneiros moradores e as personalidades que viveram ou que ainda vivem no
local.
Talvez não haja em Campina Grande um
bairro mais amado por seus moradores do que o São José. Moradores que se
orgulham de seu passado, suas tradições, seu folclore, enfim, sua história. As
manifestações de carinho surgem por meio de palavras ou se concretizam em
olhares e gestos. O grande time do Everton seus grandes jogadores, a Igreja da
Guia, O Clube São José, O Clube Social o Juventude, o Parque Infantil, o Grupo
Escolar Clementino Procópio, o Campo do Treze, tudo é motivo de orgulho
para seus moradores.
Essas
e outras histórias estão presentes no livro. Histórias e personagens do
primeiro bairro operário de Campina Grande. Através de depoimentos de alguns
antigos do local, o autor registrou fatos, lugares, pessoas, ruas e eventos que
marcaram sua história. Com a ajuda de um computador, relacionei todos
esses elementos com a história do surgimento do bairro e com o próprio conceito
de bairro operário. Parte de minha família residiu e ainda reside no Bairro do
São José por mais de 77 anos, o que facilitou a descoberta e o contato com os
personagens mais significativos do bairro.
Na organização da série, os temas foram
dispostos, em primeiro lugar, de acordo com sua sucessão na história do bairro,
por isso enfoquei primeiramente a Estrada de Ferro e o Algodão; em segundo
lugar em função do significado do ponto de vista natural/religioso, explorando,
no caso, a Igreja de N.S. da Guia e as ruas que a circulavam. E em terceiro,
optei pelos temas de peso social como o Cine São José, o Clube Juventude, primitivos
moradores, personalidades, filhos ilustres, a fábrica de tecidos “O Cotonifício
Campinense, o Campo do Treze, os coqueiros de Zé Rodrigues, as Comunidades das
Embiras e São Joaquim e finalmente os seus times de futebol”. A abertura da
série é uma matéria sobre a fundação do bairro de modo geral e a de conclusão
versa sobre as perspectivas para a melhoria do local.
Neste livro estão presentes não apenas
algumas entrevistas, mas, momentos importantes da História do Bairro do São
José relatados e testemunhados por nomes tão diversos quanto os caminhos
percorridos e traçados por personagens.
Além da história comum, cada um dos participantes contribuiu para comunidade com as suas biografias e suas experiências, que são sempre únicas e originais, pois a história de cada um tem a mesma importância para todos, já que constitui a base para poder viver e agir em sociedade e construir conjuntamente as ações comunitárias.
Esse livro também tem a intenção de
incitar à continuação do envolvimento das pessoas nesta história, do seu
aprofundamento e da sua atualização.
Registros Fotográficos - Velhas
fotografias do bairro e de antigos moradores
ANTIGA IGREJA DA GUIA
.CINE SÃO JOSÉ
AS GARÇONETES DA FESTA DA GUIA E MORADORES
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
QUEM ERA CRAQUE - RICARDINHO
Jogou
no juvenil do Treze antes de se transferir para o Everton Esporte Clube, depois
de grandes atuações no time do Everton foi chamado pelo treinador e diretoria
do Treze, onde se tornou profissional, defendendo as cores do Galo da Borborema
durante um período da década de 70.
Jogou e também foi campeão pela seleção da
Furne nos jogos Universitário na cidade de João Pessoa com muitos jogadores do
time do Everton entre eles: Son, Fernando Canguru, Jobedis, Cho entre outros.
Ainda nos anos
70, o lateral esquerdo que gostava de curtir uma de meio campista e fazer
lançamentos, voltou para o jogar pelada e futebol de salão pela equipe do Cutibol onde foi campeão jogando éla equipe do Procurt em um torneio no Sesc (conforme foto abaico), deixando o profissinalismo pois queria terminar seus estudos e voltou a seu time o Everton Esporte Clube.
Atuou até o começo da década de 80, o
bom marcador acabou decidindo por encerrar a carreira, fechando em definitivo
sua trajetória no futebol.
Algumas fotos
do Ricardinho como atleta e desportista:
sábado, 20 de outubro de 2012
ALGUMAS FOTOS ANTIGAS DE CLUBES E DE JOGADORES DE FUTEBOL DE CAMPINA GRANDE DO PASSADO
Algumas fotos abaixo já estão devidamente identificadas, outras não
e constam em postagens anteriores sobre futebol de pelada do passado de Campina
Grande. Com nossa base de dados familiares momentaneamente em pane, resolvemos
brindar os descendentes ou parentes desses jogadores ou dirigentes que agora se
acham espalhados pelo Brasil, quiçá o mundo. Os clubes, jogadores ou dirigentes
de futebol podem ser identificados por muitos jogadores desses próprios clubes
que ainda estão vivos, ou pelos antigos amantes de futebol de pelada do passado
de nossa cidade ou seus descendentes, parentes e amigos. Nós, futuramente,
iremos fazer as devidas postagens sobre essas preciosas fotos que retratam a
memória do bom futebol que Campina Grande já teve e de seus grandes craques. com a ajuda
de amigos depositários da memória de noss
“Rainha da Borborema” logo também do futebol, estaremos publicando novas
postagens sobre a Memória e História do futebol de Campina Grande.
BANGU
NESTA FOTO VEMOS O LAMIR MOTA GRANDE DIRIGENTE DO CAMPINENSE
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Adicionar legenda |
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REAL CAMPINA DA PRATA
EVERTON ESPORTE CLUBE
BOTAFOGO DA LIBERDADE
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
MEMÓRIA ESPORTIVA – VIAGEM INESQUECÍVEL PARA PAULO AFONSO
POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES
A IDENTIFICAÇÃO FICA POR CONTA DOS ATLETAS E OS CONHECIDOS AMIGOS DO ESPORTES DE NOSSA CIDADE NOS COMENTÁRIOS.
Na saudosa década de 70 vários episódios de pessoas vinculadas ao
esporte amador de Campina Grande e muitas historias interessante aconteceram,
umas delas já postei aqui no Museu do esporte em que equipe amadora formada por
amigos de Campina Grande deslocou-se até Paulo Afonso para enfrentar um time de
futebol da cidade que pensávamos que era o time de engenheiros da Chesf onde se
encontravam nossos amigos Alexandre Miranda, Toinho Buraco, Jano entre outros.
A motivação dos atletas e os "convidados" era enorme, pois o nome do
Campinense Profissional estava vinculado na mídia da cidade e a gente não sabia
disto, pensávamos que era um amistoso com o time de engenheiros da Chesf.
A viagem foi realizada um dia anterior com ônibus sem leito, tudo no
“planejado” ou como dizem por ai ”tudo nos conformes“. Ficamos instalados num
pequeno hotel no centro da cidade e na manhã do sábado os noticiários já
destacavam e apontavam que o jogo seria contra a equipe profissional da cidade
e não contra funcionários da empresa de energia Chesf, esses comentário e
noticiários deixaram nossos atletas revoltados pela falta de respeito da
imprensa e dos diretores que contrataram para os jogos. Nestas fotos vemos os
atletas e convidados:
A IDENTIFICAÇÃO FICA POR CONTA DOS ATLETAS E OS CONHECIDOS AMIGOS DO ESPORTES DE NOSSA CIDADE NOS COMENTÁRIOS.
Infelizmente
alguns amigos que estão nestas fotos já não se encontram mais entre nós partiram para a vida eterna.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
MEMÓRIAS DO FUTEBOL DO PASSADO - BÉ
POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES
Hoje vamos relembrar onde foi parar um atacante que marcou época, principalmente na década de 50. Estou falando de Roberto Bucarelli, conhecido popularmente como Nego Bé!
TREZE DE 1958

Nasceu em Campina Grande e tinha um pai adotivo que era italiano que o adotou ainda criança que lhe deu seu nome no batismo.
Bem antes de fazer sucesso pelo Santos, Bé iniciou sua carreira nos times de pelada de Campina Grandes: Jogou pelada no Bordel e no Racing depois foi ser jogador profissional no Treze futebol Clube, onde chegou muito jovem, com apenas 16 anos de idade. Foi numa epoca de monstros sagrados do Treze entre eles o Goleiro Harry Carey, Uray, Zezinho Ibiapino,Mario, Josias entre outro conforme foto abaixo:

Jogou mais algumas temporadas no Treze ate até chegar a uma equipe grande do cenário nacional: Foi contratado pelo Sport Club de Recife, onde se consagrou conforme foto abaixo:
Bé é o segundo jogador agachado
No Leão Pernambucano ele conseguiu se firmar na equipe com suas boas atuações e, ainda em 61 foi vendido para o Santos Futebol Clube. No Santos teve poucas oportunidades no time titular, pois o time tinha na sua posição nada menos do que Pele.

Jogou mais algumas temporadas no Treze ate até chegar a uma equipe grande do cenário nacional: Foi contratado pelo Sport Club de Recife, onde se consagrou conforme foto abaixo:
Bé é o segundo jogador agachado
No Leão Pernambucano ele conseguiu se firmar na equipe com suas boas atuações e, ainda em 61 foi vendido para o Santos Futebol Clube. No Santos teve poucas oportunidades no time titular, pois o time tinha na sua posição nada menos do que Pele.
No alvinegro praiano, ele chegou com desconfiança por parte da torcida santista, mas aos poucos, conseguiu justificar sua contratação com muitos gols, tendo como parceiros de ataque figuras como Pele, No Santos Bé conquistou o titulo de Campeão de aspirantes e seu primeiro titulo mundial.
CAMPEÃO PAULISTA DE ASPIRANTES 61
RECEPÇÃO AOS CAMPEÕES MUNDIAIS
A cidade de Santos parou para receber os campeões mundiais de 1962. O Peixe bateu o Benfica por 5 a 2 na última partida, que muito consideram ter sido a maior atuação da vida de Pelé. Desfilando em carro aberto vemos, da esquerda para a direita, Zé Carlos, Pelé, Lima, Mengálvio, Coutinho, Dalmo, Pagão, Bé e Dorval
Depois se transferiu para o Sporting de Portugal e onde permanecei por algumas temporadas, depois retornou ao Brasil.
Hoje aposentado mora em Santos e nunca se teve noticia do mesmo.
ALGUMAS FOTOS DO GRANDE BÉ:
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