Hoje
o Museu do Esporte de Campina Grande faz uma pequena (e justa) homenagem a um
grande atleta que passou pelos gramados campinenses e que deixou a sua história
registrada nos anais do nosso futebol. Estamos falando do ponta direita
Picolé que fez fama atuando por alguns
clubes de futebol de campo de nossa cidade como Everton Esporte Clube,
Boavistense, Atlético da Prata e pela
Atecel nos jogos Operários de Campina Grande.
A história desse craque não havia
sido ainda registrada pelas dificuldades de algumas fotos para registrar sua
carreira esportiva em nossa cidade, dai a dificuldade em trazermos aqui ao
leitor algumas fotos da passagem pelos citados clubes da sua carreira. Em
contato com o seu irmão Ze Nogueira, onde pudemos colher algumas informações e
deixar um pouco sobre a vida e carreira do Picolé.
Picolé
começou no quadro infantil do Everton conforme fotos abaixo: em 1968: Após um
ano vestindo a camisa do time infantil foi chamado para o segundo quadro do
time, depois teve uma breve passagem pelo Atlético da Prata antes de
transferir-se novamente para o grande Everton e nos anos 70 conseguiu ser
titular e ser Campeão do Tabelão da Liberdade e Bi- campeão suburbano da cidade
de 1973 ao lado de grandes atletas deste clube conforme fotos abaixo.
Se
havia uma coisa em que o jogador Picolé era bom, era em correr. Atleta rápido
passava entre os zagueiros adversários com incrível facilidade. Furava as
defesas rivais com muita tranqüilidade e penetrava em quase todos os bloqueios
defensivos que os técnicos retranqueiros preparavam para pará-lo.
Habilidoso,
jogando pela ponta direita ou na meio direita, trabalhando muito mais com a
perna direita, tinha também uma grande “virtude”: a de saber conduzir a bola
com bola quando ela colava ao seu corpo, sem o mais atento adversário conseguir
tirar. Chegou a contribuir para decidir algumas partidas com esse legal
recurso.
Assim
foi Fuba Vei, que viu nele qualidades para a posição de ponteiro direito e não
se enganou o “Picolé”, pois ali estava um jogador taticamente disciplinado e
muito eficiente para o conjunto.
Atuou
pela equipe com destaque e foi um dos principais personagens de uma parte da
história durante o Suburbano de 1973, quando o Everton foi Bi – campeão da
cidade e também do Tabelão da Liberdade.
O ponta direita chegou a atuar ao lado
de craques do passado como Nenê, Son, Fernando Canguru, Tonheca, Jonas Didi,
Valdinho Carapuça, Amigo da Onça o amigo aqui o Jobedis, e muitos outros que
também marcaram época na formação do clube do Bairro do São José e que
permanecem guardados até hoje na memória dos torcedores.
Algumas
fotos do Picolé para ilustrar as sua homenagem:
Um comentário:
Jobão amigo, que beleza, como é extensa a lista de grandes jogadores do nosso querido Everton.
Pense num ponta direita...mas com ele não dava tempo, achava ele muito inteligente e frio na sua maneira de enfrentar os adversários,frio e calculista em suas jogadas nas quais tive o prazer de usufruir muito dos seus cruzamentos, eram fatais,na sua maioria, que diga meu amigo Fernando cangurú e eu é claro, muitos gols de cabeça que fizemos, só temos que agradecer ao Picolé.
Vc merece e muito esta homenagem, muito tempo que não vejo o amigo, mas nunca o esquecimento!!!
Através das fotos aqui postadas, só ratifica como vc jogou ao lado de muitos craques, e eu de uma forma humilde, tive esse prazer
Que Deus te proteja amigo meu...
Jonas didi
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