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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

MEMORIA DO ESPORTE DE CAMPINA GRANDE - RELIQUIAS DO FUTEBOL AMADOR

POR: JOBEDIS MAGNO DE BRITO NEVES




Recebi esta foto do meu amigo "Marcilio Soares", este que fez parte da melhor safra de atletas do Bairro da Prata do passado. Lembro com saudade do tempo das peladas no campo do Colégio Estadual da Prata, onde duas vezes por semana fazíamos um Verdadeiro “Racha”, jogadores do mais alto gabarito. La tínhamos  um verdadero classico e o couro comia, cada jogaço, era tradicional estes confrontos que reunia grande numero de torcedores.



Saudades ficam, mais até hoje falam quem levaram a melhor nestes confrontos. Parabens amigo Marcilio  estas fotos só enaltecem não só sua carreira , mais de todos seus amigos que serviram de base a grandes equipes do nosso futebol amador.




Geralmente os peladeiros iam se reunindo aos poucos e, enquanto esperavam a chegada de outros participantes, aproveitavam para disputar linha de passe, bobinho, cascudinho, dupla, chute-a-gol. Estas brincadeiras que antecediam o racha propriamente dito, eram uma forma de atrair novos companheiros e, paralelamente, proporcionar o aquecimento dos jogadores.

Dois elementos tiravam o par-ou-ímpar e o vencedor começam a escolher seu time. Vão se alternando na escolha até que não sobre mais ninguém ou se atinja um número considerado suficiente. 

Normalmente, os primeiros a serem escolhidos eram os melhores jogadores, ficando para o final ou indo para o gol, aqueles que são considerados ruins na linha-ataque ou na defesa. Quando a pelada se iniciava com um número reduzido de peladeiros, à medida que novos elementos se aproximam da beira do campo, vão sendo escolhidos, entrando sempre um de cada lado. 

Nesta pelada do Colegio Estadual pelada as regras do futebol eram  respeitadas, Tinha  tempo determinado de duração - A pelada, então, se tornava mais animada com os dois times querendo ter a honra de marcar o gol e, consequentemente, saírem vencedores.Esta pelada ficou tão famosa que foi convidada a participar em um jogo na cidade de Paulo Afonso e se saiu muito bem que será tema de um próximo postar. Aguardem “uma partida inesquecível

3 comentários:

Jonas Didi disse...

Amigo Jobão, são exatamente, 06:33 da manhã de uma segunda-feira e vc nos dar este presente, cara que saudade, mil pensamentos rolam na minha memoria para exaltar tamanha lembrança, valeu amigo Marcílio, mas deixo aqui o meu registro, o maior aquecimento deste racha era a gente ouvir as gréias de todos que vinha chegando para jogar, e eu não perdia uma. Valeu!!! e forte abraços em todos que ai estão na foto, saudade...nunca o esquecimento, Jonas didi.

Lambreta disse...

Estâo nesta foto;O primeiro parece com feijão, mas não é (deve ser fava),Vicente(DNOCS ou DER),junto de lambreta,atras de Gilson è Herminio Soares, o ùltimo è Roberto Bacalhau

José Benicio disse...

Jonas, vi seu comentário sobre a foto de 1973, racha no Colégio Estadual da Prata. Na foto esqueceram os nomes de João Enganei Mãe, Vicente (Quimico) ao lado de Lambreta, Roberto Bacalhau (O ultimo que está sentado). O barbudo eu acho que é Zeca Gabiru ou Heminio Soares e não Geraldo Maconheiro. A camisa tricolor é nossa.
Abraços

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